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17/04/2009 - 11:10

IP estuda a intoxicação por biotoxinas marinhas

A intoxicação por biotoxinas marinhas pode estar associada ao consumo de frutos do mar, principalmente moluscos e crustáceos, afirma Edison Barbieri, pesquisador do Instituto de Pesca – IP/Apta, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo. As primeiras intoxicações humanas provocadas pelo consumo de mexilhões ocorreram na Califórnia – EUA, em 1927; nessa época, especialistas relacionaram pela primeira vez a intoxicação e morte de consumidores de mexilhão com a presença, na água do mar, de uma microalga chamada Alexandrium catenella.

Posteriormente, observou-se que, quando apareciam afloramentos de dinoflagelados (alimento dos mexilhões) ao redor de mexilhões, também ocorriam sintomas de enjôo e, inclusive, morte de pessoas que os haviam ingerido. Houve então a suspeita de que os dinoflagelados eram os responsáveis pelas intoxicações, esclarece Barbieri.

Nos Estados Unidos, são registrados, por ano, cerca de 30 casos de intoxicação por toxinas marinhas, geralmente durante o verão, quando o crescimento de dinoflagelados é maior. Mas no Brasil, ressalta pesquisador, não há dados disponíveis sobre a ocorrência e gravidade dessas intoxicações, o que dificulta a identificação de enfermidades e sua associação com a ingestão de frutos do mar, o que impossibilita uma investigação mais profunda.

Biointoxicação - A proliferação de certas algas microscópicas (microalgas), marinhas ou de água doce, pode causar diversos problemas para o homem e para o ecossistema como um todo. Aparentemente, a proliferação maciça de microalgas pode ter poucos efeitos no ecossistema ou afetar fortemente diversos organismos aquáticos, explica Barbieri. | www.agricultura.sp.gov.br

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