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18/04/2009 - 12:11

China destina US$ 35 bilhões para investimentos no setor energético

Como parte do pacote de estímulo à economia no valor de US$ 586 bilhões, o governo chinês aprovou e iniciou, desde novembro de 2008, projetos no setor energético que somam mais de US$ 35 bilhões. Ainda, parte da verba do pacote foi destinada aos setores petroquímico e de refino, com foco no aumento de estoques, benefícios fiscais e extensão de empréstimos. O crescimento acelerado, baseado em indústrias intensivas e pouco eficientes em energia, fez a China superar em muito o consumo energético previsto para o período 2000-2005. Ainda que desaceleração econômica e ganhos de eficiência reduzam demanda por energia em alguns setores da economia – parece haver excesso de capacidade geradora de energia elétrica em algumas regiões, por exemplo - o governo chinês está aproveitando a crise internacional e a necessidade de reaquecer a economia[ doméstica para atender a imperativos estruturais de longo prazo da economia chinesa.

Desde fevereiro de 2009, a China iniciou construção do setor oriental do segundo duto Oeste-Leste de gás natural, avaliado em US$ 14 bilhões, além de ter começado obras do terceiro duto, que transportará gás do Turcomenistão, Cazaquistão e Uzbequistão para cidades chinesas do litoral. Afim de aprofundar cooperação com países estratégicos no fornecimento de petróleo, foi também anunciada construção de duas novas refinarias, em parceria com Rússia e Venezuela. A China National Petroleum Corporation (CNPC) e a russa OAO Rosneft construirão planta de refino com capacidade de 200 mil barris por dia (bpd) em Tianjin, enquanto a Petrochina e a estatal venezuelana PDVSA investirão cerca de US$ 8 bilhões para construção de uma das maiores refinarias da China, em Guangdong, com capacidade de 400 mil bpd. Ainda, projetos importantes como construção de geradora de energia de 1.200 megawatts baseada em carvão em Henan e investimento de US$ 5,8 bilhões em minas de carvão e plantas petroquímicas foram aprovados em dezembro de 2008.| Carta da China/CEBC.

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