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23/04/2009 - 09:29

GVT registra lucro líquido no trimestre, cresce 30% em receita e tem fluxo de caixa positivo

Empresa fecha o trimestre com R$ 26 milhões de lucro líquido, receita de R$ 376,1milhões e cerca de meio milhão de assinantes de banda larga.

A GVT S.A. (Bovespa: GVTT3; Reuters: GVTT3.SA e Bloomberg GVTT3:BZ), primeira operadora de telecomunicações, banda larga e Internet listada no Novo Mercado da Bovespa que atua sob as marcas GVT, POP e VONO, começa o ano fiscal com lucro líquido de R$ 26 milhões e receita líquida de R$ 376,1 milhões contabilizados entre janeiro e março de 2009. A receita cresceu 29,6% e o lucro 4,6% em relação ao mesmo período de 2008. O Ebitda Ajustado (Resultado antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização) cresceu 31,7% sobre o primeiro trimestre do ano passado, atingindo R$ 141,1 milhões e a margem Ebitda Ajustada alcançou 37,5%. O trimestre também marcou reporte de fluxo de caixa livre positivo de R$ 35,8 milhões sobre R$ 40 milhões negativos reportados no mesmo período de 2008. Este é o primeiro trimestre em que a empresa mostra resultado positivo em fluxo de caixa livre desde a abertura de capital, em 2007.

"O crescimento do primeiro trimestre está acima das expectativas mostrando que o negócio foi pouco afetado pelo cenário macroeconômico ao mesmo tempo em que reflete o forte posicionamento da GVT e seu enorme mercado potencial considerando a atual cobertura ainda relativamente pequena", avalia o presidente da GVT, Amos Genish. O executivo destaca o aumento da margem bruta no período, a segunda mais alta alcançada em toda história da GVT, com 66,3%, o que sinaliza uma tendência de melhoria significativa na margem Ebitda nos próximos trimestres. "A margem bruta é o indicador mais importante da rentabilidade dos produtos e serviços da empresa e essa evolução mostra que temos conseguido reduzir custos de interconexão (remuneração entre operadoras para completar chamadas), backbone (rede de longa distância) e IP (necessário para a oferta de banda larga)", explica.

A GVT fechou março com 2,097 milhões de linhas em serviço das quais 190 mil foram novas instalações apenas no primeiro trimestre, 49% a mais que em igual período do ano passado apesar da sazonalidade. No setor de telecomunicações, as vendas costumam ser mais fracas no primeiro trimestre e, a despeito disso, a receita da GVT cresceu não só na comparação ano a ano, mas também cerca de 2,9% na comparação sobre o último trimestre do ano em função do grande número de novos clientes. Do total de novas linhas, 83.328 são linhas de voz, 45.057 linhas de banda larga, 38.643 são linhas de dados corporativos e 23.002 linhas VoIP.

Portabilidade numérica - Entre setembro de 2008 e março de 2009, 82.061 linhas foram ativadas na GVT com a portabilidade numérica, o que representa 38% do total de ativações realizadas em telefonia fixa no Brasil e 60% ao considerar apenas as áreas de presença da GVT. A taxa de recepção/doação média registrada é de aproximadamente 7:1. Em algumas cidades como Belo Horizonte, Contagem e Betim, a proporção chega a 24 novos clientes para cada um que deixa a GVT.

A taxa de ocupação da rede aumentou em linha com o planejado pela empresa que fez altos investimentos nos últimos dois anos para construir acessos e neste trimestre investiu R$ 105,3 milhões, valor 28,5% inferior ao mesmo período de 2008. A construção antecipada de novos acessos suportou a nova onda de forte demanda por serviços da GVT na era da portabilidade numérica em áreas mais antigas de presença com baixa taxa de ocupação de rede e aumentou a velocidade de vendas em novas áreas atendidas.

"Temos uma grande quantidade de acessos disponíveis construídos e o foco em 2009 é ocupar ao máximo a rede com novos clientes, reduzindo o custo por linha adicional e melhorando o retorno sobre o capital empregado", explica o vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores da GVT, Rodrigo Ciparrone. A taxa de ocupação aumentou 4.6 pontos percentuais no fechamento de março deste ano sobre dezembro de 2008, o que reduziu no trimestre o custo por linha instalada na base de clientes. A melhor relação entre receita e investimento foi responsável pela geração de fluxo de caixa livre positivo de R$ 35,8 milhões.

Explosão das megavelocidades - Os clientes da GVT nunca aderiram tanto a altas velocidades de Internet quanto no último trimestre elevando para 70% a penetração de banda larga na base com 493.777 acessos instalados. "O índice é similar ao registrado em países da Europa e a meta da empresa é popularizar o acesso a velocidades rápidas compatíveis com as novas aplicações de Internet ao praticar preços acessíveis ao consumidor", revela o presidente da companhia.

Em março, a GVT lançou uma promoção de 10 Mbps a R$ 59,90 em 29 grandes cidades como Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Goiânia, Salvador e Belo Horizonte. Em apenas um mês, a oferta refletiu no aumento de 20% das vendas do Turbonet, produto de banda larga da GVT. Além das 23 mil novas vendas, outros 21 mil clientes com velocidades menores migraram para o 10 Mbps. Em função do sucesso, a promoção foi prorrogada até 31 de maio e vale para quem adquirir o serviço Turbonet MEGA FLEX com os pacotes Unique e Smart MAXX por 12 meses a partir da data de adesão.

A explosão de clientes com megavelocidades na base da GVT teve início em maio de 2008, quando a empresa descontinuou a oferta de velocidades inferiores a 1 Mbps. Atualmente, 9% da base de clientes tem velocidades de 10 Mbps ou acima - percentual que era 0.1% um ano atrás. O melhor mix de produtos com alta adesão à banda larga e pacotes de serviço reflete na receita média por usuário que ficou em R$ 134,9 no trimestre. "Vamos lançar uma nova família de velocidades de banda larga variando entre 5 Mbps e 100 Mbps ainda esse ano, baseada em uma combinação única de alto desempenho com melhor preço", sinaliza Genish.

A receita do segmento de próxima geração (NGS), composto por Internet banda larga, transmissão de dados para empresas e serviços sobre IP (Protocolo Internet), cresceu 50,8% no trimestre, atingindo R$ 118,8 milhões. O faturamento dessa linha de serviços representou 31,6% do total da receita líquida da GVT no período - uma evolução em relação aos 27,1% registrados em 2007. O serviço VoIP isoladamente cresceu 29% em receita e atingiu R$ 10,9 milhões comparada com R$ 8,4 milhões no primeiro trimestre de 2008. O crescimento reflete o maior foco da equipe VONO, produto de VoIP da GVT, no mercado empresarial, de pequenas e médias empresas.

Expansão nacional - No dia 22 de abril, a GVT anunciou o lançamento das operações no Espírito Santo, a partir das cidades de Vitória e Vila Velha que, juntas, têm população de 700 mil habitantes. A expansão aproveita a capacidade de backbone (rede de longa distância) próprio da GVT adquirido da Geodex em dezembro de 2007 que passa pelas duas cidades. Desde que a empresa adquiriu essa rede, ampliou sua extensão de 11 mil para 15 mil quilômetros como forma de sustentar seu crescimento em novas geografias. Atualmente, 69% do tráfego gerado por clientes da GVT é suportado pelo backbone próprio da companhia e a meta é ampliar ainda mais esse percentual nas atuais cidades de presença e em novas localidades a serem atendidas.

Nas duas cidades do Espírito Santo, a capacidade inicial instalada para atender os capixabas é de 45 mil acessos, suficiente para ativar até 45 mil linhas de voz e 40 mil acessos à Internet banda larga em residências e empresas. O investimento no projeto de expansão pode atingir até R$ 50 milhões. Nesta primeira fase, a GVT estará presente em 37 bairros de Vitória e 14 de Vila Velha.

O Espírito Santo é o segundo Estado da região Sudeste atendido pela GVT, que iniciou seu plano de expansão para a região por Belo Horizonte, em 2007, e atingiu o Nordeste ao chegar a Salvador em 2008. Está presente em 14 Estados, além do Distrito Federal, com atuação em 82 cidades (incluindo Vitória e Vila Velha) com ofertas para todos os segmentos de mercado, além de São Paulo e Rio de Janeiro onde o atendimento é exclusivo para o mercado corporativo.

A empresa planeja lançar pelo menos mais uma grande cidade no segundo semestre. O investimento total previsto para 2008, com essa segunda cidade, será de até R$ 550 milhões. O plano de expansão está sendo reavaliado sob a ótica de um cenário econômico mais claro do que o desenhado no segundo semestre de 2008 visando o melhor aproveitamento do mercado potencial da GVT e outras cidades de porte médio estão em estudo, o que pode aumentar o volume de investimentos previsto. "Pretendemos acelerar nosso plano de expansão territorial para manter o crescimento rápido da companhia ao mesmo tempo em que melhoramos as margens e a geração de fluxo de caixa positivo", finaliza Amos Genish.| www.gvt.com.br

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