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23/04/2009 - 09:32

Aon Consulting prevê aumento de sinistralidade nos planos de saúde corporativos e auxilia empresas na otimização de custos

A Aon Consulting, unidade da Aon que presta serviços de consultoria, elaboração, análise e administração de programas de benefícios para organizações de todos os segmentos de mercado, estima um crescimento de 6% a 12% na taxa de sinistralidade nos planos de saúde corporativos durante os próximos 12 meses.

Em razão da atual crise financeira, o benefício assistência médica, segundo maior custo da área de recursos humanos das empresas, sendo apenas superado pela própria folha de pagamento, tornou-se motivo de preocupação para as companhias e seus funcionários. “Observamos o incremento da sinistralidade em momentos de crise em virtude de dois motivos principais. Ocorre um aumento de stress por medo de demissões, o que motiva o aparecimento de outras doenças, além do aumento de cirurgias e tratamentos eletivos. Muitos funcionários e seus dependentes antecipam cirurgias e tratamentos que estavam sendo postergados, com receio do desemprego”, destaca o vice-presidente da unidade, Marcelo Munerato de Almeida.

Levantamento realizado pela Aon Consulting aponta que, após o estouro da crise, houve crescimento de 9,3% no número de exames e de 8,6% no de consultas médicas. Em relação aos titulares dos planos, especificamente, o volume de consultas aumentou 12,9%. O que elevou o gasto médio mensal por usuário de R$ 103,42 para R$ 118,48. O levantamento foi realizado com 120 mil beneficiários no período de novembro de 2008 a fevereiro de 2008, em comparação a novembro de 2007 a fevereiro de 2008.

Responsável pelo gerenciamento de 740.000 vidas na carteira de saúde, em um universo de 350 companhias, a Aon Consulting aponta sete ações efetivas que as empresas podem adotar para se proteger e otimizar seus custos quanto ao benefício saúde. “É importante ressaltar que cada empresa tem uma realidade especifica que deve ser avaliada cuidadosamente antes da adoção de qualquer medida. A revisão do plano de saúde requer um estudo amplo e bem elaborado”, afirma Munerato.

Dicas: - Avaliar cuidadosamente o comportamento do plano de saúde e negociar com a atual operadora a eliminação de qualquer margem excessiva ainda existente, revendo quando possível o ponto de equilíbrio, preferindo aportes pontuais a aumentos lineares.

- Efetuar uma completa auditoria operacional do plano, identificando a existência de participantes não elegíveis. Em algumas corporações a Aon já encontrou casos de 2% a 3% de participantes no plano de saúde que já deveriam ter sido cancelados.

- Outro ponto importante é auditar o plano para averiguar se o fator moderador existente em consultas e exames está efetivamente sendo cobrado dos participantes. É também comum encontrar empresas onde o fator moderador não esta sendo cobrado por problemas operacionais da operadora ou na folha de pagamento.

- A mudança da operadora é sempre uma alternativa que deve ser avaliada, visto o potencial de redução de custos. Diversas operadoras apesar da crise continuam disputando o mercado de saúde corporativo no Brasil e dispostas a conceder um desconto para captar um novo cliente inicial. É, no entanto fundamental avaliar o impacto de uma mudança de operadora em especial na questão de rede credenciada.

- Não é fácil mudar de operadora de saúde. Um estudo bem feito com um cronograma de implantação correto e a avaliação dos caso em andamento requer no mínimo de dois a três meses de prazo. Uma economia inferior a no mínimo 6% a 7 % usualmente não justifica a mudança de operadora, visto os gastos com a nova implantação e trabalho adicional para a empresa.

- Alternativa factível é incrementar ou implementar o fator moderador em consultas e exames Um incremento do fator moderador de consulta e exames de 10% para 20 % por exemplo, gera uma redução para a empresa de aproximadamente 5 %.

- Incremento da participação fixa do empregado quando esta já existe é também uma medida que pode ser adotada, apesar de ser obviamente um remédio amargo para os empregados. Não é recomendável implantar a uma contribuição fixa para o plano de saúde caso a mesma não existe pois seria criado um passivo no caso de demissão ou aposentadoria dos empregados em consonância com os artigos 30 e 31 da Lei 9656/98.

- Mudança do sistema de viabilização é uma ação que requer um estudo mais detalhado, e pode representar economia de mais de 20 % nos custos do novo plano de saúde. Obviamente migrar de um plano de seguros saúde com uma rede ampla de hospitais is e médicos credenciados para um plano de medicina de grupo com uma rede restrita de médicos e hospitais é sem duvida uma mudança mais radical que demanda um trabalho de comunicação junto aos participantes bastante árduo.

Perfil da Aon Corporation - A Aon Corporation é líder mundial em serviços de gestão de riscos, corretora de seguros e resseguro, consultoria em benefícios e seguros especializados. Presente em 120 países, conta com 37 mil colaboradores em mais de 500 escritórios. Em 2008 atingiu receita de U$ 7,6 Bi e colocou U$ 89 Bi de prêmios no mercado mundial. Em 2008 foi eleita pela Revista Business Insurance como a Melhor Corretora de Seguros, Melhor Corretora de Resseguros e Melhor Consultoria em Benefícios Corporativos.

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