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25/04/2009 - 09:42

Projeto Juruti Sustentável é apresentado em livro

Fundação Getulio Vargas, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e Alcoa expõem proposta de modelo de sustentabilidade para Juruti, município que recebe empreendimento de mineração de bauxita.

Os caminhos estruturais para promover o desenvolvimento sustentável de Juruti, pequeno município do Oeste do Pará, à beira do Rio Amazonas, estão disponíveis no livro Juruti Sustentável: Uma proposta de modelo para o desenvolvimento local. A obra é resultado da parceria entre o GVCes-Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, o Funbio-Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e a Alcoa.

O livro apresenta a experiência de implementação do Projeto Juruti Sustentável desde a sua concepção, expondo orientações para a concretização de uma agenda pelo desenvolvimento local em curto, médio e longo prazos. Como se trata de experiência recente, impulsionada pela implantação do empreendimento de mineração da Alcoa em Juruti, a publicação retrata propostas, métodos e dinâmicas ainda em curso. A obra apresenta, ainda, entrevistas em profundidade com Franklin L. Feder, presidente da Alcoa América Latina e Caribe; Mario Monzoni, coordenador-geral do GVces; e Pedro Leitão, secretário-geral do Funbio. A expectativa é de que, uma vez implementado, este projeto se configure num bem público a serviço de toda a sociedade.

De acordo com Franklin Feder, a Mina de Juruti foi idealizada para conviver em total integração com a comunidade, contando com estratégias de sustentabilidade. “Nossa intenção é fazer de Juruti o melhor projeto de mineração do mundo. Sabemos que pode ser algo inatingível, mas essa meta tem valor para nós e ajuda a mobilizar os corações e mentes dos Alcoanos”, declara o presidente da Alcoa. “A mineração no Norte do País tem experiências muito negativas. Acreditamos que, se pudermos fazer de Juruti uma referência, será bom não só para o município, como também para a região Norte, para o setor mineral, para o Brasil e também para a Alcoa”, pondera.

Essas metas da Alcoa foram traduzidas no Projeto Juruti Sustentável, que começou a ser implementado ainda em 2006, quando as obras da Mina de Juruti também se iniciaram, com as devidas licenças ambientais. Após uma série de pesquisas e discussões com uma equipe multidisciplinar, incluindo pesquisa de campo e levantamento da realidade local e regional, foi elaborado um relatório, denominado Juruti Sustentável: Diagnóstico e Recomendações, o embrião do Projeto Juruti Sustentável.

Tripé de sustentabilidade - O Projeto Juruti Sustentável visa a atender aos três aspectos do tripé de sustentabilidade, vislumbrando o desenvolvimento regional: respeito ao Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Sucesso Econômico. Identificada como uma das aspirações da própria comunidade de Juruti, a implementação deste modelo é uma iniciativa voluntária da Alcoa, que se soma a todas as ações em andamento, decorrentes de requisitos legais para a implantação da Mina de Juruti (Planos de Controle Ambiental, Matriz de Compensação Coletiva do Assentamento Socó I) e as iniciativas voluntárias da Alcoa (Agenda Positiva).

O Projeto já vem sendo trabalhado com êxito. E, além do Sistema de Indicadores de Sustentabilidade e do Fundo Juruti Sustentável (FUNJUS), que já teve sua primeira proposta de funcionamento apresentada, o Projeto conta com o Conselho Juruti Sustentável (CONJUS), um espaço público de diálogo entre as diversas partes interessadas no desenvolvimento local.

Os indicadores devem constituir bases para apoiar as tomadas de decisão do Conselho, que, por sua vez, recomendam ao Fundo orientações sobre prioridades, investimentos e apoios financeiros. Cada componente do Projeto conta com a participação ativa de representantes de organizações civis, poder público local e empresas.

“No modelo, os indicadores e o fundo são ferramentas que apóiam o carro-chefe, que é a própria mobilização social. Os indicadores monitoram se as coisas estão indo para o lado certo e o fundo será um instrumento financeiro de compensação para tentar direcionar o desenvolvimento para onde deveria ir. Mas o crucial é a mobilização social e a construção do diálogo entre empresa, poder público e comunidade”, explica Mario Monzoni, coordenador-geral do GVces.

O FUNJUS é caracterizado, segundo Pedro Leitão, secretário-geral do Funbio, como uma grande inovação. “O fundo pode ser considerado um marco para o funcionamento do setor de mineração do Brasil”, declara Leitão, que acredita que essas ações são o caminho para um bom relacionamento com a comunidade. “O retorno desse investimento é ser parte legítima e integrante dessa comunidade. Além disso, é só ver as carteiras de investimento das empresas consideradas sustentáveis. Essa atitude de responsabilidade socioambiental tem um retorno para além da capacidade de funcionar localmente de forma pacífica”.

Perfil do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (Gvces) - O Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) tem como missão apoiar a incorporação dos conceitos de desenvolvimento sustentável em todos os setores da sociedade, por meio de pesquisas, capacitação e disseminação de conhecimento. Criado em 2003 como uma iniciativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o GVces desenvolve programas em cinco áreas temáticas: Produção Sustentável, Sustentabilidade Empresarial, Finanças Sustentáveis, Sustentabilidade Global e Consumo Sustentável.O GVces acredita na possibilidade de uma mudança de paradigma de desenvolvimento da sociedade atual, por meio de ações coordenadas, multidisciplinares e participativas, com ênfase no contexto empresarial e das políticas públicas.

Funbio - O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é uma associação civil sem fins lucrativos criada em 1995 com o objetivo de complementar as ações governamentais para a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica do país, em consonância com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), de âmbito mundial, e o Programa Nacional da Diversidade Biológica (Pronabio). Sua missão é aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade. | www.funbio.org.br.

Alcoa - Há 44 anos no Brasil, a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc., líder mundial na produção e transformação do alumínio, que atua nos mercados aeroespacial, automotivo, embalagens, construção, transportes comerciais e no mercado industrial. Além de alumina e alumínio primários, a Alcoa fabrica produtos transformados como laminados e extrudados, bem como rodas forjadas, sistemas de fixação, fundidos de superligas e de precisão, estruturas e sistemas para construções. A Companhia possui 97 mil funcionários em 34 países e integra pela sétima vez consecutiva o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A Alcoa foi eleita pela quinta vez consecutiva uma das empresas mais sustentáveis do mundo no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça e é uma das fundadoras da Parceria Americana pela Ação Climática (United States Climate Action Partnership - USCAP), uma associação composta por importantes companhias e ONGs ambientais norte-americanas que lutam pela redução significativa das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Na América Latina e Caribe, a Alcoa conta com mais de sete mil funcionários e opera em seis estados brasileiros – Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina – incluindo uma nova mina de bauxita, que está sendo instalada em Juruti (PA). Possui operações também na Jamaica, Suriname e Trinidad & Tobago. Além das usinas de Barra Grande e Machadinho, a Alcoa tem participação nos consórcios das hidrelétricas em construção de Estreito, na divisa do Tocantins e Maranhão; e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. A Alcoa está entre as “empresas mais admiradas do Brasil” em 2007, segundo pesquisa publicada pela revista Carta Capital e destaque no ranking das 500 Melhores Empresas da revista Dinheiro, em 2008. A mesma revista incluiu em 2009 a Alcoa em sua lista das 50 Empresas do Bem. Também foi reconhecida no Guia de Boa Cidadania Corporativa 2006, publicado pela revista Exame, nas áreas de Valores e Transparência e de Governo e Sociedade. | Site www.alcoa.com.br.

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