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25/04/2009 - 10:24

Procura-se Henry Ford, vivo!


A construção civil predial e residencial carece de integração.

Apesar de alguns resultados pontuais, aqui e acolá, no sentido de integrar a cadeia de fornecimento de produtos e serviços no da construção civil, este mercado ainda caracteriza-se pelo improviso ou pela repetição de velhas fórmulas e modelos.

Existem inúmeras atividades industriais que já exploram e se beneficiam dos inúmeros modelos industriais desenvolvidos desde a revolução industrial, passando desde os primórdios das “linhas de montagem” até as “células de fabricação”, todavia a construção civil não integrou estes conceitos em seu negócio.

Ficam então prisioneiros de softwares e pacotes de solução não integrados pois cada ator (fornecedor) pensa e promove seu conceito sem uma visão holística do ambiente em que se enquadra.

Cabe então à equipe de projetistas e arquitetos conciliar os diferentes conceitos e extrair daí seu pequeno “Frankstein”.

Não se pode esperar disto uma solução que represente o estado da arte. Evidentemente temos prazos e custos elevados devido a vários “ajustes” necessários no campo de guerra, a obra propriamente dita. É natural que nossa colcha de retalhos tenha lá seus remendos.

E ainda que cada grande fornecedor de insumos tente impor seus conceitos na vã esperança de conquistar a liderança do mercado o que cria na verdade é um muro cada vez mais alto devido a não integração com os demais elos da corrente.

A solução só vira na medida em que cada empreendedor/construtor, a exemplo de Henry Ford, definir seu produto com características e métodos de maneira que ele atenda a uma boa parcela de seu público, que seja rápida sua fabricação e mais barata.

Temos mais informações do mercado que na época do Sr. Ford quando afirmou que não ter perguntado a seus potenciais clientes o que eles desejavam com receio de ouvir a reposta: Um cavalo mais rápido!

É altamente improvável que o recente pacote da construção civil anunciado pelo Palácio do Planalto seja realizado sem que uma visão industrial seja dada à construção civil.

Então mãos à obra. Procura-se Henry Ford vivo! Porque de morto já basta o modelo atual.

. Por: Valmir Mondejar, Engenheiro Industrial com pós-graduação em Economia (Univ. de Milão) e Sistemas da Qualidade (Fundação Vanzolini),, consultor da ERCL [ www.ercltda.com.br ] | [email protected].

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