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29/04/2009 - 09:58

Intensificação das atividades na área de petróleo e gás exige nova estratégia para o Porto de Santos e região

Tema foi debatido no dia 28 de abril (terça-feira), em Santos, durante o Seminário “Gás na Economia”. Novos projetos da iniciativa privada e do poder público estão em andamento para atender a demanda do setor de Petróleo e Gás.

O aumento das atividades de exploração e produção de petróleo e gás na Bacia de Santos vai demandar novas bases de apoio na região e até mesmo uma reformulação na estrutura de funcionamento do Porto de Santos, principalmente após as descobertas da Petrobras no Pré-Sal. Esse foi o ponto central do painel “Porto de Santos e Bases de Apoio”, apresentado na tarde desta terça-feira (28) durante o Seminário Gás na Economia.

De acordo com o presidente do CAP (Conselho de Autoridade Portuária) e secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos (SEPORT), Sérgio de Aquino, com as atividades relacionadas ao setor de Petróleo e Gás, o Porto de Santos deixa de ser apenas um local para carga e descarga de produtos e passa a ter uma função multiuso, atuando em diversas áreas. “Com a expansão da exploração e produção de petróleo e gás, o Porto de Santos deverá se adaptar às atividades deste setor. Um exemplo disso é a navegação dentro do canal de embarcações de apoio off-shore”.

Para Aquino, será preciso criar também novas unidades de apoio (supply houses) na região para atender às demandas futuras. Nesse aspecto, a Prefeitura de Santos já mapeou três áreas para instalação dessas unidades: o antigo Aterro Sanitário da Alemoa, a entrada do canal de Piaçaguera e outra na extremidade do canal (Projeto Barnabé-Bagres).

Alguns projetos privados dentro do Porto de Santos e na região já estão em andamento. A Cia. Bandeirantes de Armazéns Gerais e a Edison Chouest Offshore, que recentemente criaram uma joint-venture, vão implementar uma unidade no Porto de Santos para atracação de navios (supply boats) de 45, 60 e 90 metros de cumprimento. Segundo Luís Antonio Mello Awazu, presidente da Cia. Bandeirantes, a estratégia da parceria é atender as plataformas de petróleo que estão no Litoral Paulista. “Hoje, algumas plataformas são atendidas pelo Porto de Itajaí, em Santa Catarina. É fundamental, nesse processo de expansão do setor de petróleo e gás, que o Porto de Santos também aproveite as oportunidades de negócios e esteja preparado para atender essas demandas”.

Matheus Vilela, gerente de desenvolvimento da Edison Chouest Offshore, disse que a empresa está em fase de negociações para implementação de um terminal na região da Baixada Santista, em uma área de 500 mil metros quadrados, que vão exigir investimentos de R$ 95 milhões da empresa. Vilela alerta, no entanto, que a implantação de novos projetos para atender o setor de Petróleo e Gás necessita de uma série de medidas. “É preciso oferecer infraestrutura pública adequada; garantir que os processos de licença ambiental sejam ao mesmo tempo criteriosos e ágeis; oferecer benefícios fiscais competitivos, como ocorre hoje no Rio de Janeiro; e prover áreas portuárias com direito de posse ou áreas públicas com arrendamento de 20 anos e extensão de mais 20 anos”, destacou.

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