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29/04/2009 - 11:18

Crise financeira x contabilidade

Todo gestor precisa refletir sobre o que está ocorrendo e tomar providências para minimizar o impacto financeiro. Afinal, sem um bom fluxo de caixa, uma empresa pode simplesmente quebrar por falta de recursos e crédito.

A primeira providência é conhecer bem os custos da atividade. Daí, a contabilidade é imprescindível. Como conhecer o que a empresa gasta mensalmente para produção de produtos e serviços, com detalhamentos? A contabilidade presta esta informação.

Em qualquer situação, a gestão das empresas precisará ser voltada para um controle estrito de fluxo caixa, de redução de custos e de aumento da competitividade dos  negócios. E não adianta "chutar" números, como "nós lucramos em torno de 10% de nossas vendas", "nosso fluxo de caixa cai em janeiro, pela sazonalidade" e outras afirmações. Qualquer afirmação que não seja confirmada pela contabilidade pode e deve ser questionada, para evitar erros de interpretação e ajustes. 

Conhecer o desempenho histórico da empresa e projetar cenários com queda de vendas é um dos passos para iniciar um planejamento realista contra a crise.

Pode-se então, projetar o fluxo de caixa, antecipando eventuais necessidades de capital de giro, decorrentes das operações, e assim facilitando o planejamento financeiro, buscando fontes alternativas de recursos, a custos mais baixos.

A contabilidade da empresa precisa estar atualizada e conciliada, visando propiciar informações úteis e fidedignas.

Outro detalhe é analisar a taxa de câmbio e seus efeitos sobre o lucro da empresa. Empresas endividadas em moedas estrangeiras precisam preparar-se para blindar a dívida e fugir de novos custos cambiais. Novamente, a contabilidade deveria ser a fonte de informações, pois permite projeções do custo cambial em diferentes cenários (como aumento, estabilização ou queda da paridade do real em frente a outras moedas).

O mais importante de tudo, em qualquer momento da empresa, é sempre estar próximo de seus clientes, ouvi-los e estabelecer uma estratégia para fidelização e conquista dos mesmos. Estas são as chaves para o pleno sucesso e perenidade da organização.

Enfim, a luta contra as turbulências externas precisa de menos palpites e mais de dados específicos. Basicamente, o gestor precisará adequar os custos fixos à nova realidade apresentada, renegociar contratos, fugir de dívidas em moedas estrangeiras e controlar os custos de carregamento de dívidas, monitorando o fluxo de caixa e acompanhando o desempenho através dos resultados contábeis, com análise dos balancetes pré-crise x pós.

. Por: Christian Hulsmeyer /Komcorp

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