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30/04/2009 - 09:15

Sanofi-aventis teve crescimento de 16,8% no 1T09


O bom desempenho no primeiro trimestre permite ao Grupo confirmar suas estimativas para o exercício de 2009.

No primeiro trimestre, a sanofi-aventis realizou vendas de 7,107 bilhões de euros, em alta de 2,5% sobre dados publicados. Em «outras receitas» foi registrada alta de 21,1%, sustentada pelo bom desempenho de Plavix® nos Estados Unidos bem como pela apreciação do dólar.

De acordo com a nota da sanofi-aventis, a margem bruta do Grupo alcançou 5,684 bilhões de euros, em crescimento de 6,6% e de 2,4%, a câmbio constante. O percentual do custo das vendas reportado ao faturamento melhorou 2,4 pontos para 24,8%, refletindo um mix de produtos favorável e amplificado pela alta do dólar, bem como pelo fim da comercialização de Copaxone® pelo Grupo na América do Norte.

As despesas de Pesquisa e Desenvolvimento registraram alta de 5,8% e de 2,8% a câmbio constante, para 1,152 bilhão de euros. Esse valor inclui as provisões (54 milhões de euros) relacionadas à interrupção de alguns projetos após revisão recentemente finalizada do portfólio.

As despesas comerciais e gerais apresentaram redução de 2,9% e de 5,6% a câmbio constante, para 1,732 bilhão de euros. O percentual das despesas comerciais e gerais, reportado ao faturamento, alcançou 24,4% contra 25,7% no primeiro trimestre de 2008, em função da manutenção do processo de adaptação do Grupo às condições de mercado, bem como em função da interrupção da comercialização de Copaxone® pelo Grupo, na América do Norte.

Outras receitas operacionais correntes líquidas foram de 148 milhões de euros contra 104 milhões de euros no primeiro trimestre de 2008, incorporando em 2009 o pagamento pela TEVA de uma remuneração equivalente a 25% das vendas de Copaxone® na América do Norte. O resultado operacional corrente1 evoluiu 14,9% para 2,898 bilhões de euros. A câmbio constante, a progressão foi de 8,6%. O resultado operacional corrente1 reportado ao faturamento melhorou 4,4 pontos para 40,8%.

Encargos financeiros líquidos sobre produtos alcançaram 44 mihões de euros contra 17 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2008, que tinha se beneficiado de um lucro ligado às coberturas cambiais. As despesas financeiras sobre a dívida estão em baixa para 26 milhões de euros contra 44 milhões no primeiro trimestre de 2008. As ações da Zentiva relativas à oferta foram adquiridas em 11 de março por um montante de 1,197 bilhão de euros. A alíquota de imposto ficou em 29%, em baixa de 0,6 ponto e está em linha com a alíquota efetiva de imposto de 2008.

A contribuição das empresas consolidadas por equivalência aumentou em 16,7% para 273 milhões de euros. A cota-parte do lucro, depois de impostos, proveniente dos territórios geridos pela BMS no âmbito da aliança comercial que inclui Plavix® e Avapro® apresentou progressão de 28,1% para 187 milhões de euros, graças ao bom desempenho de Plavix® nos Estados Unidos bem como ao efeito cambial favorável.

A parte dos minoritários foi de 121 milhões de euros, em alta de 5,2%. A cota-parte do lucro antes de impostos pagos a BMS ao título dos resultados obtidos nos territórios geridos pela sanofi-aventis foi de 115 milhões de euros, em crescimento de 3,6%.

O resultado líquido ajustado, excluídos elementos excepcionais1 alcançou 2,178 bilhões de euros, em crescimento de 15,7% e de 8,7% a câmbio constante. O resultado líquido ajustado, excluídos elementos excepcionais1 reportado ao faturamento melhorou 3,5 pontos para 30,6%.

O lucro líquido ajustado por ação (LLPA), excluídos elementos excepcionais1 se estabelece em 1,67 euro, em crescimento de 16,8% em relação ao primeiro trimestre de 2008 (1,43 euro) e de 9,8% a câmbio constante.

O saldo dos elementos excepcionais, após imposto, é negativo no trimestre em 18 milhões de euros contra 20 milhões de euros no primeiro trimestre de 2008. Esse saldo compreende: - 8 milhões de euros de custos de reestruturação relacionados a adaptações realizadas em 2008 na Europa.

20 milhões de euros de depreciação ligados à decisão de não dar seguimento ao desenvolvimento de TroVax®;

10 milhões de euros de impacto fiscal sobre os elementos acima mencionados.

Ajustes nas contas consolidadas, ligados ao impacto da contabilização de aquisições, principalmente da Aventis - No âmbito do processo de transformação da Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo, a revisão completa e rigorosa do portfólio, primeira etapa essencial dessa transformação, acaba de ser finalizada. Essa revisão objetiva envolveu competências internas do Grupo, mas também externas. Essa nova avaliação dos projetos não considerou apenas critérios científicos e médicos, principalmente do grau de inovação, mas também comerciais, regulatórios e de acesso a mercado, tais como o grau de necessidade do paciente, o valor envolvido dos projetos e o risco comercial. Essa revisão permitirá reorientar o portfólio para projetos mais promissores e de realocar recursos para parcerias externas em P&D. As seguintes decisões foram tomadas: . Em fase III, o estudo sobre o saredutant será descontinuado, com base nos resultados do estudo que avaliou sua associação com o escitalopram para depressão; o AVE5530 será interrompido para hipercolesterolemia, em razão de eficácia insuficiente, e os direitos sobre o Trovax® serão devolvidos a Oxford BioMedica Plc. No campo das vacinas, referentes à zona intercontinental, os recursos serão realocados para a vacina hexavalente Hexaxim® (Vacina tríplice DPT – Hepatite B – Pólio - Hib), o projeto de vacina pentavalente UnifiveTM (Tríplice-Hepatite B-Hib) não terá prosseguimento.

. Em fase II, os desenvolvimentos do AVE0657, para apnéia do sono, do SSR180575, nas polineuropatias diabéticas, do AVE1642*, anti-IGF 1 em oncologia e da vacina visando ao tratamento do melanoma foram interrompidos.

. Também foram interrompidos seis projetos em Fase I - Por outro lado, a decisão de prosseguir ou de interromper o desenvolvimento de quatro produtos (AVE1625, xaliprodeno, idrabiotaparinux, vacina contra o vírus do Nilo ocidental) será tomada nos próximos meses, com base nos resultados dos estudos clínicos em andamento.

Após esta revisão, o portfólio se compõe de 51 projetos em desenvolvimento clínico (novas moléculas e vacinas) dos quais 21 estão em fase III ou em submissão às autoridades regulatórias. As vacinas representam 35% do total, outros produtos biológicos 14% e parcerias externas 27%.

As principais evoluções do portfólio no primeiro trimestre de 2009 são as seguintes: Em 18 de março, o Comitê Consultivo da FDA recomendou a aprovação do Multaq® para o tratamento de pacientes com fibrilação atrial. O dossiê está em avaliação na União Européia. O Estudo ATHENA foi publicado no New England Journal of Medicine em fevereiro.

Sobre a base dos resultados do estudo ACTIVE-A apresentados no congresso do ACC (American College of Cardiology) em março, prevê-se a submissão de um pedido de extensão de indicação para o Plavix® em fibrilação atrial no terceiro trimestre de 2009.

Três novos candidatos entraram em desenvolvimento clínico: . O BSI-201, inibidor PARP, Inc. entrou em nosso portfólio com a aquisição da BiPar Sciences. Esse produto poder vir a ser o primeiro inibidor PARP e está sendo atualmente avaliado em um estudo de fase II no tratamento do câncer de mama metastático “triplo negativo”, do câncer de ovário e de outros tipos de câncer. Os resultados do estudo de fase II, para tratamento do câncer de mama “triplo negativo”, serão apresentados durante o congresso do ASCO (American Society of Clinical Oncology) em sessão plenária;

. Dois produtos entraram em fase I: o SAR 110894, antagonista dos receptores H3, desenvolvido para a doença de Alzheimer e o anticorpo monoclonal anti-NGF desenvolvido em parceria com a Regeneron para tratamento da dor.

Dois dossiês de registro foram submetidos às autoridades regulatórias: a combinação Plavix®/Ácido acetilsalicílico na União Européia e a nova fórmula da vacina de gripe (Fluzone® em alta dose) nos Estados Unidos.

Cinco dossiês foram homologados: . A caneta Apidra® SoloSTAR® nos Estados Unidos bem como o Apidra® e o Apidra®SoloSTAR® no Japão;

Lovenox® no Japão na prevenção de acidentes tromboembólicos venosos em pacientes submetidos a uma cirurgia abdominal;

Crescimento externo - Neste trimestre, o Grupo finalizou a sua oferta sobre a Zentiva, que constituirá uma plataforma de crescimento dos genéricos nos mercados da Europa Central, do Leste Europeu bem como na Turquia e Rússia. Essa empresa está integrada globalmente desde 31 de março. Além da Zentiva, a atividade de Genéricos acaba de ganhar reforço em abril, com a finalização do processo de aquisição de um dos principais fabricantes de genéricos no México, a Kendrick, e a Medley, 3º laboratório farmacêutico e o número 1 de genéricos do Brasil.

Dessa forma, considerando uma base pro forma de 2008, essas três aquisições permitirão a Sanofi-aventis apresentar um faturamento da ordem de €1.2 bi (contra €349 milhões em 2008) no segmento de genéricos. Essas operações de crescimento externo se inscrevem na estratégia do Grupo que pretende reforçar sua presença nos genéricos e ampliar seu portfólio de produtos nos mercados emergentes, países caracterizados por um forte crescimento, poder aquisitivo baixo ou médio e produtos farmacêuticos com preços adaptados.

O Grupo acaba de adquirir a BiPar Sciences, Inc. uma empresa privada bio-farmacêutica americana, que desenvolve novas terapias-alvo para tratamento de diferentes tipos de câncer. Nos termos do acordo assinado, o preço de aquisição dependerá da realização de pagamentos de parcelas vinculadas ao desenvolvimento do BSI-201, podendo atingir até 500 milhões de dólares no máximo.

Dívida líquida - No decorrer do primeiro trimestre, o Grupo gerou um forte fluxo de caixa operacional (2,755 bilhões de euros) que permitiram financiar seus investimentos (392 milhões de euros) bem como seu crescimento externo no valor de 1,851 bilhão d eeuros (principalmente direcionados à Zentiva – incluída dívida de 551 milhões d eeuros). Dessa forma no período, o Grupo gerou um fluxo de caixa de 544 milhões de euros, que permitiram reduzir a dívida financeira líquida de 1,780 bilhão de euros no final de dezembro de 2008 para 1,236 bilhão de euros em 31 de março de 2009.

Perspectivas 2009 - O bom desempenho no primeiro trimestre permite ao Grupo confirmar suas estimativas para o exercício de 2009. Sanofi-aventis antecipa para o exercício em curso um crescimento do LLPA ajustado, excluídos elementos excepcionais de pelo menos 7%, calculado a câmbio constante, salvo evento adverso maior. | www.sanofi-aventis.com.

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