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05/05/2009 - 10:01

O consumo dos brasileiros vai superar a marca de R$ 1,8 trilhão, em 2009

O Estado e a cidade do Rio de Janeiro apresentam-se na vice-liderança do consumo nacional, com 11,10% e 5,31%, respectivamente, ambos registrando leve declínio em relação a 2008 fato que se repete na região Sudeste.

Esta perspectiva sinaliza perda de espaço da classe média e recoloca a importância da classe C no cenário brasileiro, indicando novas mudanças no mix comportamental de consumo do País. É o que aponta a Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado, ao concluir os cálculos do IPC-Target do Brasil em Foco 2009, indicador da potencialidade de consumo nacional de cada um dos 5.565 municípios.

O consumo dos brasileiros atingirá R$ 1,863 trilhão, em termos reais, em 2009. Os cálculos do IPC-Target do Brasil em Foco 2009 indicam que as despesas das famílias crescerão mais que o PIB (1,6% ante os 1,2% previstos para o PIB, no período entre 2008/2009), revelando ainda um crescimento populacional da ordem de 1,36%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da Target Marketing.

A população atingirá 191,5 milhões de pessoas, dimensão ajustada conforme os resultados da contagem do IBGE de 2007 (amostragem com municípios de até 170 mil habitantes) e projeções anuais com revisão em 2008. O número de mulheres é pouco superior ao dos homens (51% contra 49%). A população urbana representa 83,3%, prevendo-se um consumo per capita anual de R$ 11.085,02.

Neste ano, o consumo rural representará montante equivalente a R$ 96,1 bilhões.

Alerta à Classe C - O IPC-Target de 2009 traduz a importância da classe C (C1 e C2), que mesmo segmentada volta a se evidenciar em potencialidade de consumo, requerendo maior atenção dos setores produtivos e de serviços para as necessidades desses consumidores, observa Marcos Pazzini, diretor da Target Marketing e responsável pelo estudo. Para exemplificar, Pazzini destaca que a classe C no seu todo absorve R$ 532,8 bilhões do consumo nacional. Com a tendência da segmentação das classes sociais, os dados da classe C2 (R$ 206,9 bilhões) apresentam-se mais próximos dos parâmetros de consumo das classes D e E, de menor poder aquisitivo, gerando uma movimentação expressiva de R$ 314,6 bilhões, equivalente a 17.8% do consumo nacional nas áreas urbanas, para esta população localizada na base da pirâmide. (Veja os gráficos “Retrato do Brasil em nos.” e “Renda Familiar por classes sociais”).

Mas a classe média que se mantém com maior dimensão em consumo dá sinais de perda de espaço, embora seu segmento, o da classe B2 (cerca de R$ 397,6 bilhões) tende receber a parcela da classe C1 (cerca de R$ 326 bilhões), elevando o montante da classe média a R$ 723,6 bilhões, o que representa quase 41% do total previsto para 2009, contra 42,1% de participação em 2008. Já as classes A1, A2 e B1 (topo da pirâmide social) disputarão poder de compra com a classe média com outros R$ 729,2 bilhões (Veja gráfico “Retrato do Brasil – IPC Target 2009” com o detalhamento por itens de consumo versus cada uma das classes sociais, entre outros dados).

Mobilidade social - Em termos de mobilidade social nas áreas urbanas, verifica-se ainda crescimento significativo na população da classe C, com ganho de participação no potencial de consumo quando somadas C1 e C2. Esse aumento quantitativo de pessoas provém normalmente das classes D e E, que em 2009 representa também expansão de renda para consumo. Nas classes A2, B2 e B1, entretanto, observa-se um contingente maior de pessoas, com queda no potencial de consumo. O maior crescimento ocorrerá na classe C1, representada por domicílios com rendimento médio de R$ 1.400,00/mês, que contém 24.5% dos domicílios urbanos em 2009 (ante 23% em 2008) e será responsável por 18,4% do consumo nacional (ante 17.4% em 2008). “Esta movimentação de domicílios entre as diversas classes econômicas significa oportunidade de mercado para as empresas, através do planejamento adequado de produtos e serviços às demandas destes novos consumidores”, ressalta Pazzini.

Além destes destaques do IPC-TARGET do Brasil em Foco 2009 as informações podem ser consultadas através de software de geoprocessamento, com acesso direto a cada uma das 5.565 cidades brasileiras (já acrescida de Nazário, PI) e detalhes para distritos em 8 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Belém). Tais cidades contam com a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agribusiness, comércio – varejista e atacadista, por exemplo.

Região NE mantém o 2º - Embora a região Sudeste apresente maior participação absorvendo 51,4% do consumo nacional (no ano passado foram 51,8%), a região Nordeste revelou um crescimento significativo, mantendo a 2ª posição no ranking nacional de consumo. Além de manter a segunda posição no ranking das regiões em consumo do País, com 18,8% (ante os 18,2% em 2008), aumentou a diferença para a região Sul que perdeu participação quando comparada ao ano passado. Neste ano, a região Sul responderá por 16,3% ante os 16,8% de 2008. No Centro-Oeste, o consumo se apresenta estagnado em 7,8%, enquanto no Norte a participação cresceu para 5,7% ante os 5,4% obtidos no ano anterior.

15 maiores cidades respondem por 29,4% - Se somadas, as 15 maiores cidades do País respondem por 29,4% da participação do consumo nacional. Em termos de crescimento, Belém, no Pará ascende no ranking ficando na 11ª posição com 0,90% (foi 14ª com 0,73%, no ano passado). Entretanto, as lideranças são puxadas por São Paulo registrando IPC TARGET de 8,53%, seguidas pelo Rio de Janeiro = 5,31%; Belo Horizonte = 1,97%; Brasília = 1,88%; Salvador = 1,66%; Curitiba = 1,53%; Fortaleza= 1,29%; Porto Alegre = 1,26% (8ª); Recife = 0,96% (9ª) e Goiânia = 0.92% (10º)

Mais cidades - Outras cidades passam a se evidenciar na participação nacional, como Nova Iguaçu e Duque de Caxias (RJ), Uberlândia (MG) além das capitais S.Luiz, João Pessoa, Teresina e Natal (Norte/Nordeste) e Cuiabá (Centro-Oeste). Veja gráfico comparativo 2009/2008 do IPC Target com o ranking das 50 maiores cidades ou as 500 maiores através do link www.targetbr.com ).

Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional o IPC Target aponta redução no consumo das 27 capitais quando comparado com os últimos anos. A participação das capitais será de 32,0% em 2009, ante os 32,4 registrados em 2008. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será equivalente a R$ 596,5 bilhões.

Maiores despesas - Percentualmente, os itens básicos de maior consumo na renda dos brasileiros estão na manutenção do lar (aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás, etc.) 27,5%, alimentos e bebidas 19,8%, transporte/veículos 7,5%, higiene e saúde 7,3%, vestuário e calçados 5,3%, seguidos de recreação e viagens 3,7%, móveis e eletrodomésticos 4,2%, educação 2,6% e fumo 0,7% (Veja os gráficos específicos, “Como o brasileiro gastará seu dinheiro”, ou em detalhe entre os itens básicos de consumo por categoria social e sua participação no âmbito nacional ambos em anexo).

Atividades setoriais - O estudo Brasil em Foco dá uma dimensão da distribuição das atividades setoriais do País, detalhando a quantidade de empresas dos vários segmentos da economia em cada município brasileiro. No âmbito nacional, verificar-se, por exemplo, que do total das empresas ligadas ao comércio 89% são varejistas e 11% atacadistas. O detalhamento por setores de atividades ressalta a distribuição dos vários segmentos, dos serviços de saúde, agências bancárias, educação, administração pública, etc.

Retrato em nºs - Através de versões em softwares de geoprocessamento, a Target Marketing disponibiliza para seus clientes o banco de dados IPC-TARGET do Brasil em Foco, permitindo o acesso e a análise das informações de interesse em suas inúmeras variáveis, a geografia espacial do País. Esse recurso tecnológico possibilita a visualização desde o mapa territorial brasileiro, detectando o perfil da cidade/região/estado (são 5.565 municípios, em alguns casos chega até subdistritos de cidades como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Belém), sua população, e até o potencial de consumo (IPC Target) local.

Perfil: A Target Marketing é uma empresa especializada em pesquisas de mercado. Criada em 1977, dispõe de técnicas e metodologias atualizadas de coleta e análise de dados, oferecendo soluções para os mais diversos problemas mercadológicos das empresas.

Alia experiência de seus 31 anos em atividade com recursos tecnológicos avançados e uma estrutura ágil e eficaz para atender caso a caso, e dentro de padrões internacionais de pesquisas, a maior diversidade das questões empresariais. Independente do porte, área de atividade ou localização dos clientes, tanto no País como no exterior, a atividades da Target Marketing alcançam países em especial da América Latina, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela, Peru, Bolívia e México.

A diversificação dos serviços especializados atendidos é ampla, possibilitando o desenvolvimento de estudos específicos de comportamento e tendências de mercado, realização de pesquisas motivacionais, qualitativas e quantitativas, de comunicação, de vendas, sociais, assim como a promoção de testes diversos,como os de conceito para lançamento de produtos, entre outros estudos.

Na área de mercado, por exemplo, através de versões com softwares de geoprocessamento, a empresa disponibiliza para seus clientes (e também em versão para a imprensa) o banco de dados Brasil em Foco, que apresenta o IPC-Target oferecendo uma classificação técnico-científica da potencialidade de consumo versus a renda dos brasileiros por categoria social nos 5.564 municípios do País, com base em dados oficiais atualizados. Trata-se de um instrumento que traz indicativos sobre as cidades, suas áreas urbanas e rurais, setores da economia, etc. possibilitando as mais diversas avaliações comparativas de cada cidade, do seu entorno, dos Estado, rankings dos municípios, região ou ainda com o próprio País.

Faz parte de seu expertise soluções em geomarketing para atender os mais diversos segmentos do varejo, especialmente na instalação estratégica de novas concessionárias de veículos, lojas de bens de consumo, supermercados, material de construção, etc., através da avaliação espacial instantânea na tela do computador da localização das ruas das cidades que inclui a concorrência.

A Target Marketing é membro da Focuvision Worlwide, o que permite a transmissão em real time dos estudos que estão sendo realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro para mais de 200 localidades no mundo. Em termos práticos, vale dizer, por exemplo, que o executivo de uma empresa na Inglaterra pode assistir e participar ativamente de um estudo que esteja sendo realizado em São Paulo sem a necessidade de viajar para o Brasil.

Entre os seus clientes estão empresas e instituições dos diversos setores da economia, tais como: farmacêutico-química, informática-eletrônica, alimentos e bebidas, shoppings-magazines, construção e incorporações, bancos-financeiras-seguros, eletrodomésticos - utilidades domésticas, higiene-limpeza-cuidados pessoais, confecções-têxteis-calçados, automobilístico-transportes, agricultura, insumos da construção civil, agências de propaganda-imprensa, instituições de ensino e outros.

A Target Marketing está sediada em São Paulo e conta com escritórios no Rio de Janeiro, em Nova York e Paris. E tem como diretores: Milton Gimenes (sócio-fundador), Ebe Gimenes e Marcos Pazzini.| www.targetbr.com

. Clique aqui para ver os gráficos.

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