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07/05/2009 - 09:05

Zinco é eficaz para eliminar manchas na pele

Comprovado cientificamente, a solução de sulfato de zinco melhora em cerca de 50% a área ocupada pelas manchas de pele. E o melhor, sem efeitos colaterais.

No Brasil, um país tropical de praias maravilhosas, a pele bronzeada tem status equivocado de corpo saudável e bonito. Este mesmo bronzeado, contudo, também é sinônimo de manchas, pois o sol é um dos principais responsáveis pelo seu surgimento, sobretudo, na praia, piscina, e também na exposição diária. “Por isso, o primeiro passo para um tratamento despigmentante eficaz, é o uso de protetor solar diariamente. Existe até uma excelente opção no mercado que protege a pele durante 12 horas, sem precisar de reaplicação. Devemos também, utilizar produtos que sejam capazes de reduzir a produção de melanina, responsável pela coloração marrom da nossa pele”, explica o professor de cosmetologia e diretor da Consulfarma, Maurício Pupo.

Já há algum tempo, a hidroquinona era a substância mais utilizada pelos dermatologistas para clarear as manchas na pele, mas ela está proibida em produtos cosméticos. Esta foi uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a exemplo de órgãos regulatórios na Europa; lá, a hidroquinona foi proibida em 2001. Nos Estados Unidos, ela só pode ser comercializada mediante prescrição médica. Esta substância sempre foi classificada pelos médicos como um clareador excelente, porém, estudos recentes mostraram sua toxicidade e os riscos que oferecem a saúde humana.

Opção segura - Foi publicado recentemente no renomado jornal científico Dermatology Surgery, um estudo científico mostrando que o sulfato de zinco a 10%, um composto químico cristalino incolor, solúvel em água, é um poderoso antioxidante com propriedade clareadora. “Os antioxidantes são excelentes no combate às manchas, pois são capazes de neutralizar os radicais livres formados na pele, em resposta à radiação solar, além de atuarem na reação de formação da melanina, reduzindo-a. Por isso, o zinco surge como uma ótima opção”, diz Pupo.

Já no estudo realizado no Iraqi Board for Medical Specializations, os pesquisadores realizaram o teste da seguinte maneira: 28 pacientes com manchas na pele foram divididos para fazer a aplicação, durante dois meses, duas vezes ao dia, de um produto contendo sulfato de zinco a 10%, e um produto sem o ativo.

Como resultado, cerca de 50% daqueles pacientes que aplicaram o sulfato de zinco obtiveram melhora na escala que mede a gravidade e a área ocupada pela mancha. Estes mesmos pacientes não apresentaram efeitos colaterais e, além disso, mantiveram a melhora três meses após a interrupção do tratamento. “Portanto, os pesquisadores concluíram que essa é uma formulação inovadora, com resultados que beneficiam aquelas pessoas que se sentem incomodadas pelo aspecto inestético causado pelas manchas. Não há contra indicações”, finaliza o professor.

Prof. Maurício Gaspari Pupo, coordenador da Pós-Graduação com MBA em Cosmetologia das Faculdades Unicastelo de São Paulo, Unigranrio do Rio de Janeiro e Metrocamp de Campinas. Diretor Técnico da Consulfarma Assessoria Farmacêutica, Editor da Revista de Cosmetologia “In Cosmeto” e Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ADA TINA Cosméticos. | Site: www.consulfarma.com

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