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31/03/2007 - 08:28

Café Terra Brasil lidera pela qualidade do faro feminino


Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), existem duas mil marcas de café no Brasil, sendo que 10% delas são de café expresso.

O café expresso conquistou o consumidor brasileiro pelo sabor. Em 2006 estimativas previam a produção e venda de cerca de 16 milhões de sacas de café no Brasil, sendo 4 % correspondentes a cafés especiais, ou aproximadamente 650 mil sacas.

O Brasil é o maior produtor e o segundo maior consumidor de café no mundo. De 2001 a 2005 a produção brasileira de café cresceu 15% ao ano, mesmo número obtido pela venda de café expresso nas cafeterias do país.

Uma das empresas que se destaca no setor cafeeiro brasileiro, é a torrefação Café Terra Brasil, completando 20 anos neste ano, que desenvolve blends para café expresso e detém 1% do mercado de cafés expressos no país.

O Café Terra Brasil, fundado e dirigido pela empresária paulistana Mônica Leonardi trabalha para oferecer, as cafeterias, restaurantes e panificadoras, um produto de extrema qualidade e identidade própria. Esse resultado começa na seleção dos grãos e torrefação, embalagem, nas máquinas utilizadas para o preparo do expresso, no treinamento de pessoal especializado, na manutenção das máquinas de café, cursos para barista, até o café chegar na xícara de espresso servido ao consumidor.

O caminho para o crescimento do mercado e aumento da renda dos produtores e cafeterias está na produção, seleção e comercialização de cafés de qualidade. Esse é o trabalho desenvolvido, com sucesso, pelo Café Terra Brasil e que resulta em produtos com sabor, corpo e aroma diferenciados. Esses Cafés são apreciados por um número cada vez maior de consumidores, que não querem simplesmente tomar um cafezinho.

Como apreciadora e entusiasta do café Mônica Leonardi tem uma supreendente trajetória de sucesso em um mercado dominado pelos homens.

Dedicação diária, perseverança e visão de mercado fizeram com que a, então, estudante de química passasse a comercializar a produção de café da fazenda de uma amiga, e em pouco tempo a desenvolver e criar blends para café expresso de sua própria marca.

MÔNICA faz questão que seus produtos possuam fórmulas exclusivas e sofisticação no aroma e no sabor do café. Ela acompanha todo o processo de produção, pessoalmente, mantendo a qualidade de seu produto. As receitas são guardadas a sete chaves, para que não haja nenhum produto como o do Café Terra Brasil no mercado.

Inovadora a alquimista não fica parada. Viaja pelas regiões cafeeiras do Brasil pesquisando os grãos, de melhor qualidade, para desenvolvimento de novos blends. No fundo de seu escritório, em São Paulo, existe um pequeno laboratório onde a empresária passa horas testando novas combinações de grãos.

No final de agosto de 2006 Mônica participou do II Congresso Internacional de Café, realizado em Belo Horizonte, que discutiu e mostrou os caminhos e soluções do mercado cafeeiro no Brasil e no mundo. A empresária dividiu a bancada, do congresso, com representanates da Organização Internacional do Café (OIC), do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, da Embrapa Café, da Rede Ofner e o consultor Ensei Uejo Neto do Specialty Coffees Bureau.

Hoje o Café Terra Brasil é servido em mais de 700 pontos de venda em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre e Mônica Leonardi comemora a consolidação de sua marca no mercado é o título, inédito para uma brasileira, de “SCAA Cupping Judge”, que a credencia como juiza internacional em concursos de café. Realizado pelo SCAA (sigla para Associação Americana de Cafés Especias) o concurso que deu o título de juiza, a empresária, aconteceu entre julho e agosto de 2005, com 10 experientes classificadores ligados à entidades do Café do Cerrado. | Site: www.cafesdeminas.com.br | www.abic.com.br e www.bureaucoffees.blog.terra.com.br

Mais um pouco da história da empresária Mônica Leonardi e do Café Terra Brasil - Empresária do mercado cafeeiro há mais de 19 anos, a jovem paulistana Mônica Leonardi, é a primeira e única mulher, no Brasil a conquistar pela S.C.A.A, (sigla em inglês da Associação Americana de Cafés Especias), curso ministrado pelo professor Mane Alves - residente nos Estados Unidos, o título de juíza oficial de café no mercado mundial, fazendo jus ao título "SCAA Cupping Judge" (Juiz de Cafés Especiais SCAA). Mérito esse, até então, conquistado por homens. "Eu era a única mulher de uma sala lotada de homens, que já eram provadores oficiais", conta Mônica.

Para conquistar esse diploma é necessário ter olfato apurado, compreensão intensa do assunto e muito, mas muito amor pelo café, quesitos que Mônica tem de sobra, por isso a empresária se preparou um mês, para o curso de duração de 5 dias.

A única provadora de café do país e proprietária da Café Terra Brasil, empresa especializada na venda de blends (misturas de grãos especias), que tem 1% de participação no mercado. Pode até parecer pouco, mas esse segmento representa 4% do mercado nacional de cafés e tem acumulado bons números nos últimos cinco anos.

Prestes a completar 20 anos de estrada, Mônica conta que não foi fácil chegar onde está hoje. "Esse é um mercado muito fechado e de certa forma muito machista.

"No ano passado, por exemplo, participei de um curso de provador, no qual era a única mulher entre os 10 presentes" lembra ela, que na época estava em busca da primeira certidão na arte de provar os cafés, enquanto seus concorrentes já eram experientes no ramo. Na ocasião, conquistou o diploma de provadora que atualmente exibe com orgulho. "Agora sou respeitada pelos emnpresários, mas isso custou muito tempo e esforço", completa.

Primeira provadora de café no Brasil, a química Mônica Leonardi é hoje uma das mais bem-sucedidas empresárias no setor. Sua empresa, a Café Terra Brasil, cresceu 35% no ano passado,mas ela não se dá por satisfeita e quer muito mais.

Destino - A ligação com o café surgiu de forma inesperada na vida da paulistana Mônica Leonardi. Uma amiga proprietária de uma marca de café estava com dificuldade para vender seu produto, ela então ofereceu-se para ajudar. Mal sabia que seria paixão á primeira vista. "Coloquei o produto no meu carro e fui de porta em porta atrás dos amigos para comercializar". Entraram na onda todo o seu círculo de amizade, do cabeleireiro ao médico.

Na época, em 1986, Mônica estava na faculdade de química, o que ao longo do caminho, lhe deu base para misturar os grãos, criando outros sabores. E embora já tivesse encantada com a nova porta que se abria, ainda não levava a paixão a sério.

Ao sentir que era pra valer, foi buscar fontes de conhecimento, pois sabia que para investir, era preciso dedicação. O primeiro passo era o curso básico de degustação. Ao mesmo tempo, começou a visitar as fazendas cafeeiras no Brasil para conhecer as variedades de grãos.

Nas viagens paralelas para a Itália, país de seu pai, foi obter informações sobre o assunto. "O forte deles (dos italianos) é a torrefação. Eles têm produção de grãos como aqui, mas são os melhores na torra", diz. Também foi nesse momento que deu início á criação de seus blends e a vende-los para os amigos.

Ao perceber o sucesso de seus inventos, decidiu que era a hora de fazer recente atividade em um negócio de verdade. No ano seguinte, em 1987, Mônica fundou a empresa Café Terra Brasil. Hoje após quase 20 anos, colhe os louros, mas ainda se lembra dos obstáculos enfrentados no começo. "Era difícil para eles aceitarem uma que não tinha a tradição do café na família, e ainda por cima uma mulher, mas estava disposta a entrar no mercado".

Presença constante - No cotidiano de trabalho, Mônica é muito exigente e leva ao pé da letra o velho ditado: 'o olho do dono é que engorda o gado'. Ela acompanha de perto todo o processo de produção, pois sabe que essa é a garantia do padrão de qualidade. "Eu provo café todos os dias", declara. E o melhor horário para fazer isso é pela manhã, quando o paladar está mais limpo e sente o gosto de forma isenta.

Como há uma grande quantidade de produtos de grãos no país, recebe amostras de grãos em seu escritório e faz questão de experimentar um por um. "Se tiver algum café que você não goste, reclama comigo, porque sou provadora oficia", brinca. É no pequeno laboratório de seu escritório, em São Paulo, que passa várias horas do dia testando suas combinações. "Esse é o período mais prazeroso da minha rotina de trabalho".

Além de vender café torrado e cru, usando grãos das regiões do Cerrado, da Serra da Mantiqueira, Mogiana, Chapadão de Ferro e região central de São Paulo (Piraju), sua empresa produz ainda acessórios que completam o ritual, como xícaras e bules. A café Terra Brasil também é importadora da Spaziale, marca italiana de máquinas de café expresso.

O produto - Após o período de criação, ela se dedica á parte administrativa. Atualmente a empresa conta com uma equipe de 17 colaboradores, responsáveis pela distribuição do produto em mais de 700 estabelecimentos comerciais espalhados na capital paulista, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Para manter um padrão único de qualidade, há uma equipe de controladores, que visita diariamente cerca de 30 pontos de venda, degustando os cafés.

Toda a semana, Mônica vai a fazenda de torrefação, que fica no município de Limeira, a 156 quilômetros da capital paulista. Apesar de ter uma equipe de supervisores, faz questão de fiscalizar pessoalmente. -Depois da torrefação, por fim o café é embalado e distribuído.

A Empresa - A Café Terra Brasil é uma empresa que atua no mercado de café expresso desde 1987 e que tem como seu principal foco o fornecimento de cafés especiais de alto padrão de qualidade, mantendo seu alicerce no tripé da qualidade, seriedade e pontualidade.

Está presente hoje em diversos segmentos do mercado consumidor como restaurantes, cafeterias, docerias, lojas de conveniências e hospitais.Desde o início, a Café Terra Brasil é uma torrefadora genuinamente brasileira, pioneira no conceito de grãos especiais para café expresso.

Para aperfeiçoar sua técnica na torra dos grãos, buscou o aprendizado em uma das principais torrefações existentes na Itália. A partir daí e com a determinação de modificar o conceito de café expresso, lançou o café em grão Miscela EMME e o Café Terra Brasil Miscela ORO, sempre trabalhando com grãos 100% arábica, plantados nas regiões do Cerrado, sul de Minas e Mogiana, consideradas as melhores produtoras do país.

O Café Miscela EMME é mais suave, direcionado para o mercado brasileiro. Já o ORO é mais encorpado, e voltado para o mercado europeu

Através da torra artesanal, feitas com lenha especial, o Café Terra Brasil consegui atingir um nível superior de aroma e sabor. Como dizem os italianos uma "miscela especiale".

Em 1993, após desenvolver o blend ideal para o expresso, a Café Terra Brasil foi investigar o complemento ideal para seu café atingir o "expresso perfeito", sendo a primeira empresa a indroduzir no Brasil as máquinas italianas La Spaziale. Desde então a La Spaziale e a Café Terra Brasil formaram um novo conceito para o café expresso no país. A xícara de café passou a incorporar elementos da ciência, da tecnologia, da arte e da cultura. "O café expresso na xícara cria personalidade", diz Mônica Leonardo, proprietária da empresa.

Curiosidades do setor cafeeiro - Os Grãos tem características que variam de acordo com a região plantada.

Grãos da região Central de São Paulo (Piraju) - Devido á combinação solo e altitude, a bebida resultante apresenta notas aromáticas herbáceas, lembrando sutilmente o capim-limão, de sabor tendendo a um misto de rapadura e toques de tanino. É um dos raríssimos cafés com características herbáceas no mercado.

Grãos da região do Chapadão de Ferro (Patrocínio – MG) - Está é a única região do mundo onde as fazendas estão internamente ao perímetro da boca de um vulcão extinto. Localizada no Chapadão de Ferro, o local apresenta uma rara combinação de solo vulcânico, altitude (1.250m) e latitude, que produz cafés de aroma com notas florais, nuances de jasmim e sabor frutado, e um misto de uvas e chocolate.

Grãos da região Alta Mogiana - Região onde o clima destaca bebida de aroma intenso com um equilíbrio entre acidez e corpo.

Grãos do Cerrado - O clima seco possibilita que os açucares da polpa migrem para fruto, sobressaindo, dessa forma , uma bebido adocicada com aroma intenso em notas achocolatadas

Grãos da Serra da Mantiqueira - O clima com uma altitude acima de 1.100 metros evidência uma bebida com elegantes notas aromáticas com predominância floral cítrica.

Novos vôos - Mônica sabe que chegou a hora de colher frutos. No ano passado, sua empresa cresceu 35%. Atualmente, sua produção é de cinco mil sacas anuais, mas neste ano pretende atingir 7 mil. "Passamos quase 20 anos plantando e acho que chegou a hora da colheita". E para atingir essa meta, está investindo na área comercial.

Quando começou, diferente da maioria das empresas, já havia formado uma boa carteira de clientes, da época que vendia suas combinações de grãos. "Eram pessoas que tinham provado os meus blends e gostado". Ela garante que conhece praticamente todos os seus 700 clientes e sabe o nome da maioria.

Outro fator que tem contribuído para o crescimento de sua empresa é a mudança de comportamento do brasileiro em relação ao café. Segundo ela, de uns cinco anos para cá, está aumentando significativamente o consumo". "Passaram a se interessar pelos novos sabores, porque agora tem mais informação disponível sobre o produto, e eles querem qualidade no café que consomem". Sorte dela e do mercado, de forma geral.

Embora tenha certeza de que muita coisa boa esteja acontecendo nesse segmento, acredita que ainda falta incentivo por parte do governo. "Felizmente, alguns órgão, como o sindicato e as associações, estão mais atentos ás mudanças de comportamento do consumidor, pesquisando, informando, e divulgando, mas ainda há muito a ser feito".

A Equipe - Para administrar a empresa e fazer com que todos os seus colaboradores se apaixonem pelo que fazem, Mônica sabe que é fundamental manter a motivação constante. "Todos tem de estar inteirados e interessados para que a empresa caminhe. Sem não anda". A cada nova contratação, a empresaria se encarrega pessoalmente de mostrar os encantos da bebida e toda a cadeia de produção, para eles entenderem que nada é feito mecanicamente. "Acho que essa é a parte mais difícil da administração de uma empresa'".

Segundo ela é indispensável que seus funcionários tenham vontade de aprender sempre e sejam determinados. Contudo garante que não exige que gostem de café. "Aqui tem gente que quando entrou não apreciava, mas que hoje não passa sem tomar um cafezinho"

Outro ponto essencial é o entrosamento da equipe. No Café Terra Brasil os funcionários tem dois intervalos, pela manha e a tarde, para que possam tomar café. "Como a gente vive e fala dele o tempo todo, decidi criar um break para que não seja apenas um trabalho, mas também um momento de prazer".

Conhecimento - Apesar de guardar a sete chaves algumas de suas receitas de blends, Mônica gosta de repassar parte de seus conhecimentos. Para isso vem realizando dois cursos de barista (profissional especializado em tirar café expresso) por ano em São Paulo. As turmas são compostas por apenas 10 pessoas. Eles duram cinco dias, e ao longo das aulas os alunos aprendem a identificar o café verdade saber quais são as diferenças entre cada tipo de grão. Depois, partem para a fase de preparação, que vai desde o cafezinho tirado na maquina ate a confecção de um drink com glamour.

Com esses cursos, ela acredita que ajuda a disseminar o gosto pelo café e pelo prazer de tomar um produto de qualidade. "Da muita satisfação quando um cliente pede que o café seja tirado por determinada pessoa, porque ela sabe fazer bem-feito, e acho que é importante que aprendam a fazer isso”, conclui Mônica.

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