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31/03/2007 - 08:30

Pesquisa aponta que empresas familiares não se preparam para a contratação de um executivo externo

Estudo inédito elaborado pela Prosperare, em parceria com o Data UFF – instituto de pesquisas ligado a Universidade Federal Fluminense, revelou que apenas 5% das companhias possuem um CEO não familiar em seu mais alto posto de comando.

Uma pesquisa realizada pela Prosperare, empresa que presta consultoria a empresas familiares, com mais de 200 médias e grandes companhias deste segmento no Brasil, constatou que apenas 5% delas contam com profissionais externos em seu posto mais alto de comando.

De acordo com o presidente da Prosperare, Alexis Novellino, o baixo índice de CEOs não-familiares é fruto, entre outras coisas, de alguns maus resultados obtidos com experiências do gênero nos últimos anos. “Poucas famílias empresárias se preparam para a chegada de um CEO externo não-familiar”, afirma o consultor.

Segundo o consultor, ao contrário do que parece, a mudança não é nada simples. “Não basta procurar o melhor profissional do mercado e lhe pedir para realizar mudanças. O sucesso desta parceria depende tanto do CEO contratado quanto do preparo da empresa familiar para receber o novo executivo”, revela.

Desse modo, diz Novellino, o CEO contratado precisa ter não só as habilidades de um executivo competente, como também a sensibilidade para compreender e as dinâmicas e os valores da família controladora. Além disso, a empresa familiar precisa ter um fórum organizado para que o novo CEO possa debater assuntos relevantes da empresa e questionar antigos paradigmas. Este fórum é o conselho de administração. Um conselho de administração bem organizado e com a presença de membros externos independentes melhora a qualidade do debate e facilita o trabalho do CEO não-familiar.

O consultor informa que, ao mesmo tempo, a família também precisa ter um fórum para expressar suas motivações e angústias. “Este fórum é o conselho de família. Sem ele, o CEO pode virar um “alvo fácil” de qualquer familiar insatisfeito com algum aspecto da nova gestão”, finaliza o executivo.

Os números da pesquisa confirmam este cenário. Entre os 5% das empresas que mantém um CEO não-familiar, quase todas possuem um conselho de administração ou um conselho consultivo, e 72% possuem conselheiros externos independentes. Esta situação se inverte nas companhias onde o principal executivo é um membro da família e apenas 18% contam com conselheiros externos independentes.

Perfil da Prosperare: A Prosperare é uma empresa de capital 100% nacional, que presta consultoria a empresas familiares com o objetivo de valorizar o negócio e fomentar um sólido e contínuo processo de crescimento destas organizações. Com mais de 10 anos de experiência no segmento, os profissionais da consultoria têm como diferencial realizar um trabalho objetivo, de fácil entendimento e integrado, envolvendo comportamento organizacional, relacionamento familiar e gestão do negócio.

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