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07/05/2009 - 10:07

Vale atinge lucro líquido de R$ 3,151 bilhões no 1T09


E ainda uma sólida posição financeira, apoiada em expressivo caixa de US$ 12,2 bilhões,disponibilidades de linhas de créditos de médio e longo prazo para financiamento de projetos e endividamento de baixo risco.

Rio de Janeiro– A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) apresentou sólido desempenho no primeiro trimestre de 2009 (1T09), apesar do impacto desfavorável da mais severa recessão global no período pós-guerra. A Companhia alega que para enfrentar o cenário recessivo, tem focado na flexibilidade operacional e financeira, procurando maximizar eficiência, minimizar custos e contribuir para o reequilíbrio dos mercados onde atua. afirma que com o portfólio de ativos de classe mundial, solidez financeira e a rápida resposta dada à dinâmica da recessão, nos possibilitam continuar a gerar valor ao longo dos ciclos.

Segundo nota da empresa, objetivando viabilizar a comparação das informações com o 1T09, os trimestres de 2008 apresentados em nossa análise foram ajustados para contemplar os efeitos das novas práticas contábeis vigentes atualmente, determinadas pelas deliberações da CVM nº 527 e 534, CPC 01 e CPC 02, que estabelecem o teste de recuperabilidade de ativos (impairment) e o tratamento contábil do efeito da variação cambial líquida sobre investimentos no exterior.

Os principais destaques do desempenho no 1T09 foram: • Receita bruta de R$ 13,179 bilhões, redução de 26,6% relativamente aos R$ 17,946 bilhões do 4T08. • Exportações da Vale oriundas do Brasil foram de US$ 3,339 bilhões, contração de 23,9% frente ao 4T08, quando somou US$ 4,387 bilhões. • Exportações líquidas (exportações menos importações) de US$ 3,068 bilhões, 24,3% abaixo do verificado no 4T08, de US$ 4,051 bilhões. • Lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos) de R$ 4,149 bilhões, 20,4% inferior ao lucro operacional do 4T08 de R$ 5,212 bilhões. • Margem EBIT de 32,1%, 210 pontos base acima da margem registrada no 4T08, de 30,0%, e 560 pontos base inferior ao 1T08, de 37,7%. • Geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5,446 bilhões, 17,0% abaixo do 4T08.

O Lucro líquido de R$ 3,151 bilhões, correspondendo a lucro por ação de R$ 0,60, os investimentos, excluindo aquisições, de US$ 1,7 bilhão frente a US$ 3,5 bilhões no trimestre anterior. A distribuição de dividendos de R$ 2,735 bilhões – R$ 0,5246 por ação ordinária ou preferencial - pagos em 30 de abril de 2009, correspondente a primeira parcela da remuneração mínima ao acionista para 2009. A sólida posição financeira, apoiada em expressivo caixa de US$ 12,2 bilhões,disponibilidades de linhas de créditos de médio e longo prazo para financiamento de projetos e endividamento de baixo risco.

Perspectivas dos negócios – Segundo observação da Companhia, a economia global está passando pela mais profunda recessão dos últimos 60 anos, refletindo a crise financeira que se espalhou pelo mundo e a materialização dos efeitos adversos dessa crise na economia real.

De acordo com estimativas do FMI, o PIB global se retraiu em 6,25% ao ano no 4T08 e deve ter recuado nessa mesma magnitude no 1T09. A maioria dos países desenvolvidos está sofrendo forte recessão.

“A economia americana, o epicentro da crise financeira, foi diretamente afetada pela intensificação do choque financeiro e pela continuidade da deterioração do mercado imobiliário. A aceleração da recessão que começou em dezembro de 2007 resultou em quedas sequenciais do PIB de 6,3% e 6,1% no 4T08 e 1T09, respectivamente. Entretanto, o consumo já começa a apresentar recuperação, passando de queda de 4,3% no 4T08 para aumento de 2,2% no 1T09. Boa parte da queda do PIB no 1T09 deveu-se ao consumo de estoques, o que abre espaço para recuperação da demanda nos próximos trimestres”, observa a nota.

“Europa e Japão foram afetados pela brusca queda de suas exportações e pelos problemas nos seus sistemas financeiros, inclusive pelas crises imobiliárias em alguns países europeus. No caso do Japão, onde a exportação é a principal fonte decrescimento da demanda agregada, o fortalecimento do iene teve grande influência.

Em função da rigidez nos mercados de trabalho e de produtos na Europa e da lenta resposta do Banco Central Europeu, esperamos que a recessão tenha duração maior lá do que em outras regiões.

O desempenho das economias emergentes têm sido influenciado negativamente pelos canais de comércio internacional e financeiro. Alguns dos países asiáticos são muito expostos à demanda externa por automóveis, eletrônicos e bens de capital. As economias da América Latina, importantes fontes de recursos naturais do mundo, foram afetadas pela combinação do choque nos termos de troca, fraca demanda externa e interrupção do crédito. A Europa emergente é a mais afetada entre as economias emergentes, principalmente em função de sua forte dependência ao financiamento externo.

Os melhores desempenhos tem sido os da China e Índia, dada a pequena contribuição de suas exportações líquidas para o PIB e uma demanda doméstica mais resistente.

A produção industrial global, o componente mais volátil e cíclico do PIB, tem recuado fortemente à uma taxa anualizada estimada de mais de 20% na margem. Consequentemente, a demanda por minerais e metais tem experimentado contração sem precedentes.

Além de sua profundidade, a recessão atual envolve a combinação perversa de forte crise financeira e recessão sincronizada da economia global. A história mostra que recessões com essas raras características foram mais longas e profundas, enquanto que as recuperações foram, na maior parte, mais lentas. Por outro lado, a historia também nos diz que a política monetária tem tido papel importante na finalização das recessões e fortalecimento das recuperações.

A resposta da política monetária tem sido agressiva na recessão atual. A maioria dos banco centrais tem atuado maciçamente para promover liquidez para o sistema financeiro mediante instrumentos convencionais e não convencionais de política monetária, e tem implementado políticas de taxas de juros zero ou próximas de zero.

O afrouxamento quantitativo continua em vigor e as compras de títulos públicos e corporativos pelos bancos centrais têm expandido a oferta de moeda e reduzido os juros e spread dos títulos. Adicionalmente, existe um grau relativamente alto de cooperação internacional, ao passo que movimentos de aumento do protecionismo comercial, financeiro e de trabalho têm sido evitados.

A volta do crescimento econômico sustentado depende fundamentalmente da restauração da confiança nas instituições financeiras. O aumento dos empréstimos bancários é a chave para uma recuperação consistente. Famílias e empresas que não conseguem obter crédito não são capazes de gastar e investir, criando um obstáculo ao crescimento da demanda e do PIB. Uma das principais razões pelas quais os bancos não estão propensos a emprestar é a falta de confiança no valor dos ativos que eles retém em carteira, e portanto a falta de confiança de que se eles teriam capital suficiente para evitar a insolvência.

No ambiente atual, políticas monetária e fiscal agressivas são catalisadores de uma rápida recuperação. No entanto, a permanência da fragilidade dos mercados imobiliários, a incerteza prevalecente sobre a saúde das instituições financeiras e o deslocamento da poupança privada gerado pelo aumento das necessidades de financiamento do setor público são catalisadores de uma recuperação mais lenta e prolongada. Um dos subprodutos da crise financeira é o aumento substancial do déficit público resultante da queda de arrecadação dos governos, bem como do drástico aumento dos gastos públicos. Nos últimos dias, surgiu a eclosão de um surto da gripe A/H1N1. A Organização Mundial de Saúde tem emitido alertas sobre a possibilidade de uma iminente pandemia global.

Em função dos expressivos avanços na medicina, tecnologia da informação e logística, especialmente nas últimas décadas, é improvável que o episódio atual cause algum outro choque sobre a economia global. Entretanto, tal surto é motivo para preocupações, adicionando mais incertezas ao desempenho da atividade econômica.

No curto prazo, o fluxo de dados têm mostrado sinais de estabilidade, produzindo a sensação de “fim da queda livre”. As novas informações têm estimulado forte aumento dos preços das ações, redução da volatilidade dos preços de ativos financeiros, e contribui para diminuir a aversão ao risco, o que gerou leve depreciação do dólar americano em relação à algumas moedas como o real, dólar canadense, dólar australiano e a rúpia da Indonésia. Mercados de ações normalmente antecipam recuperações, mas aumentos de preços seguido de fortes correções não são eventos incomuns durante recessões prolongadas.

Ao mesmo tempo que o recente movimento dos preços das moedas não é positivo para as empresas mineradoras, existem alguns sinais favoráveis do lado da demanda, em grande parte vindos da China.

Apesar de substancialmente abaixo da marca de estabilidade dos 50 pontos, o Global Manufacturing PMI de abril de 2009 aumentou pelo quarto mês consecutivo. O índice subiu 4,5 pontos para 41,8 em abril, de longe o maior ganho seqüencial nos 12 anos de sua publicação, sugerindo que o pior da recessão global no setor manufatureiro pode ter passado. Simultaneamente à continuidade da queda dos estoques, as novas encomendas têm aumentado. Esse movimento é um bom sinal para a evolução da demanda por minerais e metais, uma vez que a relação de encomendas/estoques é um indicador antecedente do comportamento da produção industrial.

Na China, indicadores de atividade econômica contemporâneos e antecedentes estão emitindo sinais mais favoráveis. Após provável crescimento nulo no 4T08, estimamos que a China tenha apresentado crescimento anualizado, após ajuste pela sazonalidade - de 5% no 1T09. O PMI industrial subiu acima dos 50 pontos em março, registrando seu quarto mês consecutivo de alta, os novos empréstimos bancários estão crescendo significativamente, as vendas de carros aumentaram 10,3% relativamente ao mesmo mês do ano passado, a produção industrial está se recuperando e o crescimento dos investimentos em ativos fixos acelerou para 28,6% em março.

Ao mesmo tempo que acreditamos que o principal motor do crescimento dos investimentos é a infra-estrutura, o forte aumento dos empréstimos bancários e os incentivos para o setor imobiliário são a base da recuperação do crescimento dos investimentos no setor de construção da ordem de 7% ao ano em março, o que é consistente com a rápida recuperação nas vendas de imóveis no início deste ano.

A recuperação sustentável das vendas de imóveis é condição essencial para a performance da demanda chinesa por minério de ferro, uma vez que o setor de construção é responsável por quase 40% do consumo de aço do país. Apesar do efeito negativo da fraca demanda externa no PIB, esperamos melhor desempenho da economia chinesa nos próximos três trimestres, estimulado pelofortalecimento do crescimento da demanda doméstica, resultante do aumento do crédito e dos expressivos investimentos em infra-estrutura liderados pelo governo.

Na posição de uma das poucas economias do mundo em expansão, a demanda chinesa por minerais e metais está se recuperando dos níveis apresentados no último trimestre de 2008. Para atender à sua crescente demanda, os consumidores chineses estão tirando vantagens das oportunidades de compra criadas pelos preços mais baixos causados pelo colapso na demanda global. Assim, as importações aumentaram significativamente, puxadas pelo aumento da demanda e pela substituição de matérias primas produzidas internamente, a custos elevados e com qualidade sofrível.

Esse é o caso do minério de ferro, onde as importações atingiram 131,5 milhões de toneladas métricas no 1T09, com aumento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em abril, as importações chinesas chegaram a 54,3 milhões de toneladas métricas. Dado a forte queda do preço do minério de ferro no mercado à vista desde julho de 2008, estimamos que considerável parte da capacidade de produção local não seja economicamente viável. Fora da China, a demanda por minério de ferro permanece extremamente fraca, com o Japão, o segundo maior importador, reduzindo suas compras em 34,4% no 1T09 relativamente ao 1T08.

Isso reflete o grande percentual de capacidade que tem sido mantida ociosa na indústria do aço carbono, com média de 50% para a Europa, as Américas e Japão”, destaca a nota da Companhia.

Segundo ela o 1T09, a produção global de aço caiu 22,8% relativamente ao 1T08, e 36,9% se excluirmos a China. Os piores desempenhos foram a produção na América do Norte, com queda de 52,1%, Europa, com 43,8%, Japão 42,9% e Brasil 42,1%. Ao lado da desativação da produção de minério de ferro de teor mais baixo, a Vale vem implementando uma estratégia de marketing.

“A produção de minério de ferro está sob mudança estrutural, com o início da tendência na direção do avanço da participação do minério de Carajás de baixo custo e alta qualidade, aumentando nossa competitividade no mercado global. O crescente aumento da oferta de minério de baixa qualidade pelos nossos competidores deverá ajudar a Vale a maximizar a apropriação do valor em uso dos nossos minérios de Carajás, vendidos com prêmios sobre outros produtos”, acrescenta.

“A iniciativa de criar uma linha de transporte marítimo para a Ásia – inicialmente envolvendo a encomenda de 12 grandes graneleiros de minério de ferro e contratos de afretamento (COAs) para 6 novos grandes navios, todos eles programados para viajar a partir de 2011 – está sendo executada no curto prazo via COAs e aquisições de navios usados. Conseqüentemente, estamos também realizando vendas na base C&F (custo e frete marítimo) com o objetivo de suavizar a volatilidade dos preços para nossos clientes e reforçar nossa competitividade. Estamos ampliando a base de clientes na China, celebrando contratos com siderúrgicas de médio porte, o que é facilitado pelo uso de nossos navios (próprios e sob COAs) para o transporte do minério de ferro. Estamos adotando posição mais flexível na precificação do minério de ferro, empregando, no contexto de nossa política de marketing, várias opções, incluindo a prática de preços provisórios. De fato, os preços dos produtos de minério de ferro serão precificados de acordo com várias opções, que, em última instância, refletem as preferências de nossos clientes.

A demanda global de níquel vem apresentando alguns sinais limitados de melhora. No caso do aço inoxidável, apesar de algumas diferenças estruturais, o cenário é similar ao apresentado pela indústria de aço carbono. A produção da China e de Taiwan está melhorando, com o aumento de encomendas e re-estocagem. Em contraste, na Europa, EUA, e no Japão, as empresas continuam operando muito abaixo da capacidade. Os preços da sucata voltaram aos níveis históricos de 90-95% dos preços do níquel primário, em função da menor disponibilidade e do crescimento da demanda da China e Taiwan.

A demanda de níquel para outras aplicações fora da indústria de inox permanece fraca, somente com algumas exceções. No Japão, os mercados de plating e powder começam a se estabilizar e esperamos que melhorem num futuro próximo. A demanda por plating na China também está melhorando. As importações chinesas de níquel cresceram 33% no 1T09 relativamente ao mesmo período do ano passado, atingindo 60.700 toneladas métricas. Simultaneamente, houve mudança de composição, com forte retração das compras de minério de níquel laterítico – empregado como matéria prima do “nickel pig iron”- e aumento significativo das compras de ferroníquel e níquel refinado. O minério de níquel laterítico está contribuindocom menos do que 10% das importações de Ni contido, contra 30% há um ano. Os estoques de minério de níquel nos portos continuam crescendo, o que reflete o baixo nível atividade dos produtores do “nickel pig iron”, um produto de custo elevado, de qualidade não satisfatória e agressivo ao meio ambiente. Desde julho de 2008, os estoques de níquel na LME têm aumentado, alcançando 114.826 toneladas métricas em 29 de abril de 2009, o maior nível desde 25 de abril de 1995. Apesar da maior parte desses estoques refletir excesso de oferta, sua acumulação vem sendo influenciada também pela inclinação positiva da curva de futuros, uma vez que preços futuros são bons previsores da direção das mudanças dos preços à vista. Essa situação de “contango” implica que os preços esperados para o mercado à vista no futuro são maiores que os preços correntes no mercado à vista, e, em última instância, que o retorno associado à elevação esperada dos preços promova incentivos para a acumulação de estoques. Estimamos que 20% da capacidade global de níquel esteja atualmente ociosa. Em função do ciclo de produção relativamente longo, envolvendo complexo fluxo de materiais, os cortes de produção se transformam em redução efetiva de oferta com defasagem de três a quatro meses.

Como anunciado anteriormente, estamos dando vários passos para diminuir transitoriamente nossa produção de níquel. Além do fechamento temporário da mina CC South, a parada por um mês das operações de Voisey’s Bay e a paralisação de parte da produção de Sorowako, decidimos retardar a conclusão de Onça Puma – em pelo menos um ano – desacelerar o ramp up de Goro e paralisar Sudbury por um período de oito semanas, em seguida a um mês de parada para manutenção previamente planejada. Esses movimentos irão contribuir para o consumo do excesso de estoques, corte de custos e ajudar a reequilibrar o mercado global de níquel.

Entre os metais base, a demanda de alumínio tende a responder mais fortemente às flutuações de PIB, possuindo elasticidade-renda superior a 1. Conseqüentemente, o consumo global se contraiu significativamente e os preços têm ficado em patamares menores do que o custo para a maioria dos smelters no mundo. As compras do Strategic Reserve Bureau (SRB) da China aumentaram o diferencial de preços entre a Shanghai Futures Exchange (SHFE) e a LME, o que estimulou a China se tornar em importador líquido de alumínio pela primeira vez nos últimos cinco anos. Os preços têm apresentado pequena recuperação do nível mínimo de US$ 1.264 por tonelada métrica alcançado em meados de fevereiro, porém os estoques continuam subindo e se estima que representem cerca de 120 dias do consumo global contra 40 dias há um ano. Portanto, existe forte necessidade de mais disciplina do lado da oferta para minimizar perdas e corrigir o desequilíbrio atual.

Os preços do cobre têm-se recuperado simultaneamente à redução dos estoques. A demanda chinesa tem sido fundamental neste processo, com importações crescendo 33% em bases anuais. Apesar de parte desta expansão ser devido às aquisições do A demanda de níquel para outras aplicações fora da indústria de inox permanece fraca, somente com algumas exceções. No Japão, os mercados de plating e powder começam a se estabilizar e esperamos que melhorem num futuro próximo. A demanda por plating na China também está melhorando.

As importações chinesas de níquel cresceram 33% no 1T09 relativamente ao mesmo período do ano passado, atingindo 60.700 toneladas métricas. Simultaneamente, houve mudança de composição, com forte retração das compras de minério de níquel laterítico – empregado como matéria prima do “nickel pig iron”- e aumento significativo das compras de ferroníquel e níquel refinado. O minério de níquel laterítico está contribuindocom menos do que 10% das importações de Ni contido, contra 30% há um ano. Os estoques de minério de níquel nos portos continuam crescendo, o que reflete o baixo nível atividade dos produtores do “nickel pig iron”, um produto de custo elevado, de qualidade não satisfatória e agressivo ao meio ambiente.

Desde julho de 2008, os estoques de níquel na LME têm aumentado, alcançando 114.826 toneladas métricas em 29 de abril de 2009, o maior nível desde 25 de abril de 1995. Apesar da maior parte desses estoques refletir excesso de oferta, sua acumulação vem sendo influenciada também pela inclinação positiva da curva de futuros, uma vez que preços futuros são bons previsores da direção das mudanças dos preços à vista. Essa situação de “contango” implica que os preços esperados para o mercado à vista no futuro são maiores que os preços correntes no mercado à vista, e, em última instância, que o retorno associado à elevação esperada dos preços promova incentivos para a acumulação de estoques. Estimamos que 20% da capacidade global de níquel esteja atualmente ociosa. Em função do ciclo de produção relativamente longo, envolvendo complexo fluxo de materiais, os cortes de produção se transformam em redução efetiva de oferta com defasagem de três a quatro meses.

Como anunciado anteriormente, estamos dando vários passos para diminuir transitoriamente nossa produção de níquel. Além do fechamento temporário da mina CC South, a parada por um mês das operações de Voisey’s Bay e a paralisação de parte da produção de Sorowako, decidimos retardar a conclusão de Onça Puma – em pelo menos um ano – desacelerar o ramp up de Goro e paralisar Sudbury por um período de oito semanas, em seguida a um mês de parada para manutenção previamente planejada. Esses movimentos irão contribuir para o consumo do excesso de estoques, corte de custos e ajudar a reequilibrar o mercado global de níquel.

Entre os metais base, a demanda de alumínio tende a responder mais fortemente às flutuações de PIB, possuindo elasticidade-renda superior a 1. Conseqüentemente, o consumo global se contraiu significativamente e os preços têm ficado em patamares menores do que o custo para a maioria dos smelters no mundo.

As compras do Strategic Reserve Bureau (SRB) da China aumentaram o diferencial de preços entre a Shanghai Futures Exchange (SHFE) e a LME, o que estimulou a China se tornar em importador líquido de alumínio pela primeira vez nos últimos cinco anos. Os preços têm apresentado pequena recuperação do nível mínimo de US$ 1.264 por tonelada métrica alcançado em meados de fevereiro, porém os estoques continuam subindo e se estima que representem cerca de 120 dias do consumo global contra 40 dias há um ano. Portanto, existe forte necessidade de mais disciplina do lado da oferta para minimizar perdas e corrigir o desequilíbrio atual. Os preços do cobre têm-se recuperado simultaneamente à redução dos estoques. A demanda chinesa tem sido fundamental neste processo, com importações crescendo 33% em bases anuais.

No primeiro trimestre do ano registramos receita operacional bruta de R$ 13,179 bilhões, 9,4% abaixo do 1T08, de R$ 14,549 bilhões, e 26,6% inferior a receita verificada no 4T08, de R$ 17,946 bilhões. Em relação ao 4T08, a redução da receita operacional bruta foi conseqüência direta da queda de preços (R$ 3,054 bilhões) e menores volumes vendidos (R$ 1,909 bilhão). No entanto, a depreciação do real frente ao dólar americano2 contribuiu para um aumento da receita de R$ 196 milhões.

O menor nível de embarques impactou severamente a receita gerada com as vendas de pelotas e níquel, reduzindo-as em R$ 1,769 bilhão e R$ 346 milhões respectivamente. Queda de preços afetaram mais a receita com vendas de minério de ferro causando uma redução de R$ 1,379 bilhão. Como mencionado anteriormente, estamos adotando uma posição mais flexível em relação à precificação do minério de ferro à luz das mudanças das condições de mercado que decorreram da intensificação da crise financeira global. Neste sentido, reconhecemos no 1Q09 receitas com preço provisório igual a 80% do preço benchmark de 2008 para vendas de 28,8 milhões de toneladas métricas. Quando o preço de benchmark para 2009 for fechado ajustes nas receitas poderão ser efetuados.

No primeiro trimestre, as vendas de minerais ferrosos foi responsável por 63,5% da receita bruta, um aumento significativo quando comparado a participação de 49,9% reportado no 1T08. Os minerais não-ferrosos foram responsáveis por 27,0%, serviços de logística por 4,6%, carvão por 2,3%, produtos siderúrgicos por 1,3%, e outros 1,2%.

A distribuição geográfica de nossas vendas também sofreu mudança substancial devido ao desempenho da demanda chinesa por minerais e metais. As vendas para a Ásia responderam pela maior parte de nossa receita bruta aumentando de 42,2% no 4T08 para 61,4% no 1T09. A participação das Américas, incluindo o Brasil, em nossa receita bruta caiu para 21,8% no 1T09 versus 28,1% no 4T08, enquanto a Europa teve sua participação fortemente reduzida de 24,4% no 4T08 para 14,4% no trimestre.

A China permaneceu como o principal destino de nossas vendas, com participação na receita de 43,6%, seguida do Brasil com 11,9%, Japão 8,6%, Estados Unidos 5,3%, Coréia do Sul 4,5%, Canadá 3,8% e Alemanha, 3,6%”, informa.

Lucro líquido – A Vale acaba de divulgar que no primeiro trimestre deste ano o lucro líquido da Vale totalizou R$ 3,151 bilhões, aumento de 29% frente ao lucro do 4T08, ajustado para contemplar os efeitos das novas práticas contábeis vigentes no Brasil, de R$ 2,441 bilhões. As receitas financeiras totalizaram R$ 313 milhões no 1T09, sendo R$ 273 milhões abaixo do valor do 4T08, R$ 586 milhões, devido a menores taxas de juros.

As despesas financeiras se reduziram de R$ 993 milhões no 4T08 para R$ 716 milhões no 1T09, devido a diminuição das taxas de juros flutuantes incidentes sobre parte de nossa dívida.

As variações monetárias e cambiais foram negativas em R$ 361 milhões no 1T09 versus resultado negativo de R$ 2,343 bilhões no 4T08, em virtude do ajuste da variação cambial sobre os investimentos no exterior, principalmente sobre o imobilizado. No 1T09, o efeito líquido das operações com derivativos geraram ganho de R$ 44 milhões contra uma perda de R$ 1,327 bilhão no 4T08. Os contratos de derivativos ligados a preços de alumínio, cobre, ouro, e platina, usados para mitigar a volatilidade do nosso fluxo de caixa, expiraram ou foram encerrados ao final de 2008. Deste modo, os únicos instrumentos de derivativos de preços de commodities em nossa posição são os contratos utilizados para manter nossa exposição à volatilidade dos preços de níquel nos contratos de vendas a preço fixo. O resultado líquido das posições com derivativos de níquel tiveram resultado negativo de R$ 30 milhões, com efeito caixa positivo de R$ 9 milhões.

Em contrapartida, como estamos ampliando nossas vendas de minério de ferro no sistema de preços C&F (custo e frete), entramos em operações de derivativos com óleo combustível bunker, combustível utilizado em navios, de maneira a minimizar a volatilidade do nosso custo de frete marítimo do Brasil para a Ásia. O resultado dos swaps de moedas e taxas de juros, utilizados principalmente para converter nossa dívida denominada em reais para o dólar americano, produziu um efeito positivo de R$ 80 milhões no 1T09, dos quais R$ 45 milhões geraram efeito caixa positivo.

O resultado de participações societárias foi de R$ 13 milhões no 1T09, contra uma perda de R$ 59 milhões no 4T08.

Geração de caixa - No primeiro trimestre de 2009, a geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 5,446 bilhões, uma queda de 17,0% frente ao 4T08, de R$ 6,559 bilhões. Em comparação com 1T08, quando alcançou R$ 6,638 bilhões, o EBITDA apresentou apresentou um declínio de 18%.

O efeito da forte redução dos custos sobre o EBITDA não foi suficiente para compensar a queda da receita.

O EBITDA foi quase todo gerado pelo segmento de minerais ferrosos, cuja participação aumentou de 51,2% no 1T08 para 95,4% no 1T09. A participação do segmento de não-ferrosos encolheu de 5,2% no 4T08 para 2,4% no 1T09. A logística contribuiu com 2,2% e o carvão com 1,5% da geração de caixa. Os demais negócios e gastos com P&D, em conjunto tiveram contribuição negativa de 0,8%.

Solidez financeira- A Vale desfruta de excelente posição financeira, ancorada na forte geração de caixa, considerável disponibilidade de caixa, linhas de crédito de médio e longo prazos e endividamento de baixo risco – com baixo custo, alta cobertura de juros, e com longo prazo de vencimento. Em 31 de março de 2009, nossa dívida total era de US$ 18,414 bilhões, com prazo médio de 9,13 anos e custo médio de 5,49% ao ano.

Investimentos - No primeiro trimestre de 2009, a Vale realizou investimentos – excluindo aquisições - de US$ 1,715 bilhão, ligeiramente superior ao valor do 1T08, de US$ 1,695 bilhão, porém 50,5% inferior ao montante investido no trimestre anterior, de US$ 3,466 bilhões.

“No 1T09, desembolsamos US$ 922 milhões para financiar aquisições de ativos de potássio e cobre, em linha com nosso objetivo estratégico. Adquirimos por US$ 857 milhões os ativos de potássio do Rio Colorado, localizado na Argentina, e Regina, no Canadá, em uma transação com pagamento à vista. Também concluímos a transação que cria uma joint venture 50:50 entre a Vale e a African Rainbow Minerals Limited (ARM) para futuro desenvolvimento e operação dos ativos da TEAL Exploration & Mining Incorporated (TEAL), que totalizou US$ 65 milhões, ampliando as opções estratégicas de crescimento no segmento de negócios de cobre na África. Também concluímos a aquisição de ativos de carvão térmico na Colômbia por US$ 300 milhões no 1T09. O desembolso de caixa ocorreu em 1º de abril de 2009 (2T09). Por outro lado, em abril de 2009, concluímos a venda da totalidade de nossas 14.869.368 ações ordinárias emitidas pelas Usiminas por R$ 595 milhões, equivalente a US$ 273 milhões. Consequentemente, a Vale não detém mais participação no capital da Usiminas, e portanto não mais pertence ao seu grupo de controle.

No 1T09, US$ 1,121 bilhão foi dedicado aos desenvolvimento de projetos, US$ 182 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e US$ 412 milhões na sustentação das operações existentes. Investimentos em P&D no 1T09 envolveram US$ 92 milhões gastos no programa de exploração mineral, US$ 64 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e viabilidade de projetos e US$ 26 milhões no desenvolvimento de novos processos, inovações e adaptações tecnológicas.

A Vale investiu US$ 726 milhões no segmento de minerais não-ferrosos, US$ 360 milhões em minerais ferrosos, US$ 317 milhões em logística, US$ 88 milhões em carvão, US$ 87 milhões em energia, US$ 64 milhões em aço e US$ 72 milhões em outros segmentos.

No dia 16 de outubro de 2008, anunciamos um orçamento de investimento total de US$ 14,2 bilhões para 2009, o qual está sendo revisto. Em face das mudanças cambiais, redução de custos e alteração das condições de mercado é provável que o valor seja modificado para um nível inferior ao aprovado pelo Conselho de Administração. Tão logo a revisão do orçamento seja aprovada pelo Conselho, a Vale tornará público os novos números”, destaca.

O desempenho dos segmentos de negócios.:Minerais ferrosos – De acordo com a Companhia, as vendas de minério de ferro e pelotas somaram 53,335 milhões de toneladas métricas no 1T09, 3,4% inferior às registradas no 4T08, quando se iniciou forte queda nos nossos embarques no mês de novembro.

Como a demanda por pelotas é tipicamente mais cíclica que a de minério de ferro, a queda no volume vendido deveu-se principalmente à redução substancial de seus embarques, os quais totalizaram somente 3,342 milhões de toneladas métricas, contra 8,757 milhões registrado no 4T08.

As vendas de minério de ferro alcançaram 49,993 milhões de toneladas métricas, 7,6% superior ao volume vendido no trimestre anterior. Temos explorado oportunidades para expandir nossas vendas implementando as vendas C&F e firmando contratos com novos clientes. Os embarques para a China atingiram 35,387 milhões de toneladas métricas, constituindo-se em recorde trimestral, ultrapassando a marca anterior de 27,481 milhões de toneladas métricas atingida no 3T08. Desta forma, a participação da China nas nossas vendas de minério de ferro elevou-se para 66,3% contra apenas 8,2% para o Japão, 6,2% para o Brasil , 6,0% para a Coréia do Sul e 3,3% para a Alemanha. As receitas com a venda de minério de ferro totalizaram de R$ 7,266 bilhões, apresentando declínio de 8,4% ante o 4T08. A queda no preço médio realizado ocorreu principalmente devido a: (i) mudança do destino das vendas, com maior participação a países asiáticos e (ii) emprego de preços provisórios, conforme descrito anteriormente. É importante ressaltar que as receitas reportadas são líquidas dos custos com frete marítimo, implicando em preços de vendas C&F comparáveis aos preços médios na base FOB.

As vendas de pelotas geraram receitas de R$ 865 milhões contra R$ 2,861 bilhões no 4T08. A queda de preços médios de vendas em função da adoção de preços provisórios, contribuiu para a queda da receita.

No 1T09, os embarques de minério de manganês alcançaram 128 mil toneladas métricas, dobrando o volume vendido no 4T08, quando a demanda foi severamente impactada e os estoques aumentaram. As vendas de ferro ligas totalizaram 53 mil toneladas métricas, o mesmo nível registrado no 4T08. As receitas geradas com as vendas de minério de manganês foram R$ 34 milhões,comparada a R$ 54 milhões no 4T08, devido à queda de preços registrada no período. As vendas de ferro ligas produziram receitas de R$ 179 milhões, queda de 42,6% quando comparado ao resultado de R$ 312 milhões do 4T08.

O segmento de minerais ferrosos, que comporta as vendas de minério de ferro, pelotas, manganês, ferro ligas e ferro gusa, gerou receita de R$ 8,373 bilhões, comparado a R$ 11,250 bilhões no 4T08.

A margem EBIT do segmento de minerais ferrosos no 1T09 atingiu 58,5%, comparado a 51,2% no 4T08. A paralização de minas de alto custo e outras medidas de redução de custo contribuíram para o crescimento da nossa margem operacional.

O EBITDA ajustado do segmento de minerais ferrosos somou R$ 5,196 bilhões frente a R$ 5,712 bilhões registrados no 4T08.

O desempenho dos segmentos de negócios.: Minerais ferrosos - As vendas de minério de ferro e pelotas somaram 53,335 milhões de toneladas métricas no 1T09, 3,4% inferior às registradas no 4T08, quando se iniciou forte queda nos nossos embarques no mês de novembro.

Como a demanda por pelotas é tipicamente mais cíclica que a de minério de ferro, a queda no volume vendido deveu-se principalmente à redução substancial de seus embarques, os quais totalizaram somente 3,342 milhões de toneladas métricas, contra 8,757 milhões registrado no 4T08.

As vendas de minério de ferro alcançaram 49,993 milhões de toneladas métricas, 7,6% superior ao volume vendido no trimestre anterior. Temos explorado oportunidades para expandir nossas vendas implementando as vendas C&F e firmando contratos com novos clientes. Os embarques para a China atingiram 35,387 milhões de toneladas métricas, constituindo-se em recorde trimestral, ultrapassando a marca anterior de 27,481 milhões de toneladas métricas atingida no 3T08. Desta forma, a participação da China nas nossas vendas de minério de ferro elevou-se para 66,3% contra apenas 8,2% para o Japão, 6,2% para o Brasil , 6,0% para a Coréia do Sul e 3,3% para a Alemanha.

As receitas com a venda de minério de ferro totalizaram de R$ 7,266 bilhões, apresentando declínio de 8,4% ante o 4T08. A queda no preço médio realizado ocorreu principalmente devido a: (i) mudança do destino das vendas, com maior participação a países asiáticos e (ii) emprego de preços provisórios, conforme descrito anteriormente.

É importante ressaltar que as receitas reportadas são líquidas dos custos com frete marítimo, implicando em preços de vendas C&F comparáveis aos preços médios na base FOB.

As vendas de pelotas geraram receitas de R$ 865 milhões contra R$ 2,861 bilhões no 4T08. A queda de preços médios de vendas em função da adoção de preços provisórios, contribuiu para a queda da receita.

No 1T09, os embarques de minério de manganês alcançaram 128 mil toneladas métricas, dobrando o volume vendido no 4T08, quando a demanda foi severamente impactada e os estoques aumentaram. As vendas de ferro ligas totalizaram 53 mil toneladas métricas, o mesmo nível registrado no 4T08.

As receitas geradas com as vendas de minério de manganês foram R$ 34 milhões, comparada a R$ 54 milhões no 4T08, devido à queda de preços registrada no período. As vendas de ferro ligas produziram receitas de R$ 179 milhões, queda de 42,6% quando comparado ao resultado de R$ 312 milhões do 4T08.

O segmento de minerais ferrosos, que comporta as vendas de minério de ferro, pelotas, manganês, ferro ligas e ferro gusa, gerou receita de R$ 8,373 bilhões, comparado a R$ 11,250 bilhões no 4T08.

A margem EBIT do segmento de minerais ferrosos no 1T09 atingiu 58,5%, comparado a 51,2% no 4T08. A paralização de minas de alto custo e outras medidas de redução de custo contribuíram para o crescimento da nossa margem operacional.

O EBITDA ajustado do segmento de minerais ferrosos somou R$ 5,196 bilhões frente a R$ 5,712 bilhões registrados no 4T08.

A variância nos volumes trimestrais de alumina foi devido à programação de embarques. As menores vendas de alumínio no 1T09 foram conseqüência direta da diminuição em 60% na utilização de capacidade da Valesul. Em abril de 2009, a Valesul deixou de ter atividades de smelter de alumínio, transformando-se em produtora de tarugos, a partir do emprego de lingotes de alumínio primário e sucata comprados de terceiros. Deste modo, nossa capacidade de smelting reduziu-se em 95.000 toneladas métricas.

A receita de vendas de cobre alcançou R$ 546 milhões, 16,2% menor em relação ao 4T08, justificado pelo menor volume vendido no 1T09, o que foi parcialmente compensado pelo aumento de preços. Vendemos 66 mil toneladas métricas de cobre no 1T09, 25,8% abaixo das vendas registradas no 4T08, principalmente devido à menor produção de cobre como sub-produto do níquel em nossas operações de níquel no Canadá.

Os metais preciosos e metais do grupo da platina produziram receita de R$ 189 milhões, 38% superior ao 4T08 de R$ 137 milhões, influenciadas pelo aumento dos preços da platina e do paládio, que apresentaram alta desde outubro de 2008.

Apesar da recessão global e, mais especificamente, do baixo nível de atividade da indústria automobilística, os preços da platina têm sido influenciados principalmente por investidores, dado o reduzido spread contra os preços de ouro entre maio e dezembro de 2008.

No 1T09, a receita com vendas de potássio aumentou 194% frente ao 4T08 atingindo R$ 150 milhões, como resultado de maiores volumes vendidos que atingiram 105 mil toneladas métricas frente a 34 mil toneladas métricas no 4T08, influenciado pela desestocagem e pelo aumento sazonal da demanda no Brasil. A receita com vendas de cobalto caíram 64,3% frente ao 4T08 para R$ 30 milhões, devido principalmente a menores preços de vendas (59,3% da queda) e volumes vendidos (40,7% da queda). A demanda por cobalto tem se reduzido devido à diminuição do seu uso nas baterias de maior porte e ao declínio da produção de turbinas de aeronaves.

No 1T09, as receitas de caulim somaram R$ 91 milhões, 10,8% inferior a receita obtida no 4T08, e praticamente estáveis comparado ao 1T08. O efeito de maiores preços médios não foi suficiente para compensar o impacto de menores embarques associado à demanda mais fraca por caulim para indústria de papel. A margem EBIT dos minerais não-ferrosos foi negativa em 16,8% frente a uma margem negativa de 9,9% no 4T08, e uma margem positiva de 38,3% no 1T08. Houve um progresso na lucratividade dos negócios de níquel, cobre e potássio, compensado parcialmente pela deterioração da margem do negócio de alumínio, na medida em que os preços não foram suficientes para cobrir os custos operacionais.

A geração de caixa medida pelo EBITDA para o segmento de não-ferrosos totalizou R$ 128 milhões ante R$ 340 milhões no 4T08. milhão de tonelada no 4T08). A variância nos volumes trimestrais de alumina foi devido à programação de embarques.

As menores vendas de alumínio no 1T09 foram conseqüência direta da diminuição em 60% na utilização de capacidade da Valesul. Em abril de 2009, a Valesul deixou de ter atividades de smelter de alumínio, transformando-se em produtora de tarugos, a partir do emprego de lingotes de alumínio primário e sucata comprados de terceiros. Deste modo, nossa capacidade de smelting reduziu-se em 95.000 toneladas métricas.

A receita de vendas de cobre alcançou R$ 546 milhões, 16,2% menor em relação ao 4T08, justificado pelo menor volume vendido no 1T09, o que foi parcialmente compensado pelo aumento de preços. Vendemos 66 mil toneladas métricas de cobre no 1T09, 25,8% abaixo das vendas registradas no 4T08, principalmente devido à menor produção de cobre como sub-produto do níquel em nossas operações de níquel no Canadá.

Os metais preciosos e metais do grupo da platina produziram receita de R$ 189 milhões, 38% superior ao 4T08 de R$ 137 milhões, influenciadas pelo aumento dos preços da platina e do paládio, que apresentaram alta desde outubro de 2008. Apesar da recessão global e, mais especificamente, do baixo nível de atividade da indústria automobilística, os preços da platina têm sido influenciados principalmente por investidores, dado o reduzido spread contra os preços de ouro entre maio e dezembro de 2008.

No 1T09, a receita com vendas de potássio aumentou 194% frente ao 4T08 atingindo R$ 150 milhões, como resultado de maiores volumes vendidos que atingiram 105 mil toneladas métricas frente a 34 mil toneladas métricas no 4T08, influenciado pela desestocagem e pelo aumento sazonal da demanda no Brasil. A receita com vendas de cobalto caíram 64,3% frente ao 4T08 para R$ 30 milhões, devido principalmente a menores preços de vendas (59,3% da queda) e volumes vendidos (40,7% da queda). A demanda por cobalto tem se reduzido devido à diminuição do seu uso nas baterias de maior porte e ao declínio da produção de turbinas de aeronaves.

No 1T09, as receitas de caulim somaram R$ 91 milhões, 10,8% inferior a receita obtida no 4T08, e praticamente estáveis comparado ao 1T08. O efeito de maiores preços médios não foi suficiente para compensar o impacto de menores embarques associado à demanda mais fraca por caulim para indústria de papel. A margem EBIT dos minerais não-ferrosos foi negativa em 16,8% frente a uma margem negativa de 9,9% no 4T08, e uma margem positiva de 38,3% no 1T08. Houve um progresso na lucratividade dos negócios de níquel, cobre e potássio, compensado parcialmente pela deterioração da margem do negócio de alumínio, na medida em que os preços não foram suficientes para cobrir os custos operacionais.

A geração de caixa medida pelo EBITDA para o segmento de não-ferrosos totalizou R$ 128 milhões ante R$ 340 milhões no 4T08. milhão de tonelada no 4T08). A variância nos volumes trimestrais de alumina foi devido à programação de embarques.

As menores vendas de alumínio no 1T09 foram conseqüência direta da diminuição em 60% na utilização de capacidade da Valesul. Em abril de 2009, a Valesul deixou de ter atividades de smelter de alumínio, transformando-se em produtora de tarugos, a partir do emprego de lingotes de alumínio primário e sucata comprados de terceiros. Deste modo, nossa capacidade de smelting reduziu-se em 95.000 toneladas métricas.

A receita de vendas de cobre alcançou R$ 546 milhões, 16,2% menor em relação ao 4T08, justificado pelo menor volume vendido no 1T09, o que foi parcialmente compensado pelo aumento de preços. Vendemos 66 mil toneladas métricas de cobre no 1T09, 25,8% abaixo das vendas registradas no 4T08, principalmente devido à menor produção de cobre como sub-produto do níquel em nossas operações de níquel no Canadá.

Os metais preciosos e metais do grupo da platina produziram receita de R$ 189 milhões, 38% superior ao 4T08 de R$ 137 milhões, influenciadas pelo aumento dos preços da platina e do paládio, que apresentaram alta desde outubro de 2008. Apesar da recessão global e, mais especificamente, do baixo nível de atividade da indústria automobilística, os preços da platina têm sido influenciados principalmente por investidores, dado o reduzido spread contra os preços de ouro entre maio e dezembro de 2008.

No 1T09, a receita com vendas de potássio aumentou 194% frente ao 4T08 atingindo R$ 150 milhões, como resultado de maiores volumes vendidos que atingiram 105 mil toneladas métricas frente a 34 mil toneladas métricas no 4T08, influenciado pela desestocagem e pelo aumento sazonal da demanda no Brasil.

A receita com vendas de cobalto caíram 64,3% frente ao 4T08 para R$ 30 milhões, devido principalmente a menores preços de vendas (59,3% da queda) e volumes vendidos (40,7% da queda). A demanda por cobalto tem se reduzido devido à diminuição do seu uso nas baterias de maior porte e ao declínio da produção de turbinas de aeronaves.

No 1T09, as receitas de caulim somaram R$ 91 milhões, 10,8% inferior a receita obtida no 4T08, e praticamente estáveis comparado ao 1T08. O efeito de maiores preços médios não foi suficiente para compensar o impacto de menores embarques associado à demanda mais fraca por caulim para indústria de papel. A margem EBIT dos minerais não-ferrosos foi negativa em 16,8% frente a uma margem negativa de 9,9% no 4T08, e uma margem positiva de 38,3% no 1T08. Houve um progresso na lucratividade dos negócios de níquel, cobre e potássio, compensado parcialmente pela deterioração da margem do negócio de alumínio, na medida em que os preços não foram suficientes para cobrir os custos operacionais.

A geração de caixa medida pelo EBITDA para o segmento de não-ferrosos totalizou R$ 128 milhões ante R$ 340 milhões no 4T08.

Carvão - Neste trimestre, a receita proveniente do segmento de carvão atingiu o montante de R$ 310 milhões, dos quais R$ 230 milhões provenientes de carvão metalúrgico e R$ 80 milhões de carvão térmico, comparados às receitas totais de R$ 457 milhões no 4T08, e R$ 126 milhões no 1T08.

Os embarques de carvão foram de 976 mil toneladas métricas, com queda de 5,4% em relação ao último trimestre de 2008, que foi de 1,032 milhão de toneladas métricas. Vendemos 546 mil toneladas métricas de carvão metalúrgico – 629 mil no 4T08 – e 430 mil toneladas métricas de carvão térmico – 402 mil no 4T08. A margem operacional deste segmento foi de 19,8% no 1T09, contra 30,1% no 4T08.

O EBITDA para as operações de carvão totalizou R$ 80 milhões no 1T09, contra R$ 172 milhões no 4T08. A queda apresentada neste trimestre foi consequência dos menores preços médios, explicada principalmente pelos menores preços no mercado spot e maiores preços dos insumos, o que foi apenas parcialmente compensado pela redução das despesas de vendas e administrativas.

Serviços de logística - Os serviços de logística geraram receita de R$ 611 milhões no 1T09, contra R$ 914 milhões no 4T08 e R$ 787 milhões no 1T08. Nossas ferrovias – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Centro-Atlântica (FCA), Norte-Sul (FNS) –, bem como a participação proporcional em nossa coligada MRS, transportaram 5,072 bilhões de toneladas por quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 1T09, apresentando uma redução de 14,6% frente ao 4T08, de 5,936 bilhões de tku. A contração no volume transportado de carga geral é explicada por fatores sazonais – o primeiro trimestre do ano é sazonalmente mais fraco – e também pela forte redução da produção de aço do Brasil, o que causou significativo impacto no transporte ferroviário de insumos e produtos siderúrgicos.

Como conseqüência, o 1T09 foi o pior trimestre, em termos de volume de carga geral transportada em nossas ferrovias, desde o primeiro trimestre de 2001. Nossos portos e terminais marítmos movimentaram de 3,929 milhões de toneladas métricas de carga geral, contra 6,647 milhões no trimestre anterior, também resultante do enfraquecimento da demanda.

No 1T09, a margem EBIT dos serviços de logística foi negativa em 9,3%, contra 22,9% positiva no trimentre anterior. A redução no custo de operações não foi suficiente para contrabalançar a considerável retração do volume de carga geral transportada, o que resultou pela primeira vez em margem operacional negativa nas operações de logística para clientes.

O EBITDA dos serviços de logística foi de R$ 121 milhões, redução de 77% em relação ao trimestre anterior, e menos de um terço dos valores apresentados no 1T08, R$ 313 milhões. Esta queda é explicada por menores volumes transportados e preços médios mais baixos”, finaliza.

• Link com as demonstrações gráficas dos resultados no 1T09.

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