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08/05/2009 - 10:15

Proxis vislumbra oportunidades na lei antitelemarketing

Enquanto a maioria das empresas de call center reagiu negativamente à lei antitelemarketing, que instituiu o Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligação de Telemarketing, em vigor desde o dia 1º de maio no estado de São Paulo, a Proxis, empresa de contact center, acredita que a medida é positiva, não só para o consumidor que não quer ser importunado, mas para as próprias empresas do ramo.

Jimmy Cygler, CEO da Proxis, ressalta que, antes de avaliar possíveis impactos, é preciso esclarecer um ponto fundamental: a lei trata somente de telemarketing ativo, que representa apenas parte do setor intitulado telemarketing. Há os SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor), Help Desks (Serviços de Atendimento Técnico), Cobrança e Pesquisa, entre outros, todos estes fora do escopo desta lei.

Enquanto funcionários e empresários do setor temem prejuízos e o fantasma das demissões, Cygler não acredita no desemprego, mas sim na necessidade de reestruturação do setor, visando uma atuação estratégica por parte das empresas em relação a seus bancos de dados e perfis, o que irá gerar benefícios e oportunidades.

Além disso, Cygler informa que as empresas que atuam com telemarketing ativo e já estão cruzando suas listas de clientes com os nomes cadastrados no Procon relatam que o percentual de consumidores excluídos pelo cadastro está inferior a 2%, ou seja, os dados mostram que, até agora, o cadastro não eliminou uma parcela tão grande de clientes ou possíveis clientes. Excluiu aqueles consumidores que realmente não querem ser importunados pelo telemarketing, e esta triagem acaba sendo positiva para as empresas do setor. “Não adianta perder tempo tentando falar com quem não quer falar com você”, completa Cygler. Segundo ele, o cadastro provoca uma atuação qualitativa, e não quantitativa, gerando um atendimento mais eficiente e reduzindo custos, pois as empresas irão canalizar esforços para contatos com clientes realmente abertos a este tipo de abordagem e com reais possibilidades de retorno.

De acordo com o executivo, o cadastro exige ainda que a empresa trabalhe com um aspecto fundamental de todo o processo de abordagem ao cliente: a relevância. “Uma ligação pode ser um estorvo, como pode ser altamente desejada, se ela for esperada pelo consumidor ou atender a uma necessidade específica dele. Aí entra a importância de conhecer cada vez melhor o perfil de seu cliente ou possível cliente e desenvolver estratégias de abordagem eficazes com o uso inteligente do banco de dados”, cita Cygler.

O CEO da Proxis destaca também a preservação da imagem das empresas, antes arranhadas por quem se sentia constantemente invadido, como uma das conseqüências benéficas que serão geradas pelo cadastro. Além disso, as empresas terão a oportunidade de criar novos canais para entrar em contato com as pessoas que não querem ser abordadas ao telefone de forma indiscriminada. “Descobrir quais são esses meios irá estimular ainda mais a competitividade no mercado, o que é outro fator positivo”, acredita Cygler.

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