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08/05/2009 - 10:31

Florian Raiss


Mônica Filgueiras Galeria de Arte inaugura a exposição individual Florian Raiss com 21 peças em cerâmica e bronze. As novas obras, criadas a partir de formatos esféricos com figuras atemporais, induzem a um estado de contemplação pretendido pelo artista. Florian Raiss trabalha para recriar o seu “mundo perdido” ou, ao menos, o elo entre eles.

Exposição de 21 de maio a 4 de julho de 2009, de segunda a sexta-feira, das 10h30min às 19h30h, sábado, das 10h30min às 15h, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte [ [email protected]]. Rua Bela Cintra, 1.533, São Paulo. Telefone.:(11) 3082-5292 | Curadoria: Monica Filgueiras [ 21 de obra em cerâmica (de alta temperatura) e bronze ,dimensão variada. Preço: de R$ 4.000,00 a R$ 32.000,00

Perfil: Mônica Filgueiras Galeria de Arte compartilha a trajetória de Florian Raiss desde o início da década de 80 e, em 2009, abre a exposição com 21 obras inéditas em cerâmica e bronze. Os novos trabalhos, cunhados a partir de formatos esféricos, com figuras atemporais, induzem a um estado de contemplação, pretendido pelo artista.

As obras recentes são criadas a partir do novo formato dos quais se projetam formas humanas, gerando esculturas antropomórficas. Florian Raiss “recria a figura humana” e, a parte do fazer, é o que traz as revelações e responde às perguntas do ‘porquê’ fazê-lo. O novo trabalho, como todos em sua trajetória, não possui uma explicação, uma justificativa. Nasce de uma junção de fatores que recolhem memórias de situações vividas, lugares visitados que, quando acoplados, geram uma forma bela. A expressão do corpo humano é o que fascina Florian Raiss. O equilíbrio, o senso de proporção dominam a busca do artista.

Das séries anteriores, mantêm-se o fascínio pela figura humana em suas manifestações universais, os traços das antigas civilizações gregas, egípcias, romanas, mexicanas cujo histórico cultural coloca o artista em contato com outras formas de viver e pensar, e a ligação que possuem com o hoje, o cotidiano, as similaridades com o que é preservado, às vezes, inconscientemente. Nesta exposição o artista volta a explorar as formas curiosas através de cabeças interligadas que remete ao universo da mitologia greco-romana, o deus Jano, de origem indo européia, ambivalente, com rostos contrapostos. Jano, que no início da história aparece como deus dos deuses para tornar-se deus das transições marca a evolução do passado ao futuro, com seu rosto duplo olhando o interior e o exterior. Um deus vigilante.

As variações de Jano – figura mitológica greco-romana, que vê o passado e o futuro - são fisionomias presentes nas ânforas. Para Florian Raiss, a figura do deus mitológico auxilia na tentativa de harmonização entre os opostos. A forma esférica, que remete ao infinito, possibilita ao artista transformar, expandir o trabalho, para alcançar ‘algo’ ou ‘nada’. O experimentar enquanto faz é o que cria as novas possibilidades.

Desenhista, pintor e escultor, Florian Raiss diz que o desenho é o ponto forte de seu trabalho: “Foi através do desenho que encontrei o mundo das esculturas, posso exercitar diferentes temas que me levam a trabalhos mais elaborados em diferentes técnicas e ainda materializo as figuras que guardava em minha cabeça.”

Florian Raiss atua no circuito das artes de São Paulo e Rio de Janeiro desde 1981, sendo que estudou pintura na Academia de Belas Artes de Roma, Itália, entre 1973 e 1975. Estudou desenho, entre 1975 e 1977, com Gilberto Aceves Navarro, na Academia de São Carlos da Universidade do México, na Cidade do México (México). Entre as exposições que participou, destacam-se: II Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1981; Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1984; Imagens de Segunda Geração, no MAC/USP, São Paulo, 1987; coletiva “Viva Brasil Viva’, no Kulturhuset, em Estocolmo, em 1989; Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1991; “Barro em América”, Museu Sofia Imber, em Caracas, Venezuela, 3m 1992; no além da Caprobana, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (Portugal) e MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1994/1995.

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