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09/05/2009 - 10:28

Despaisagem - desenhos


Projectos e Edições Mirabilia lança o livro – Despaisagem – desenhos - do artista plástico Francisco Faria. Com um total de 115 reproduções em 208 páginas, os desenhos de paisagem, feitos em grafite sobre papel, são levados pelo artista aos limites máximos de realização técnica, revisitando e atualizando este segmento da história da arte. No stand da Projecto/s também estarão expostas obras inéditas do artista.

Editora Mirabilia com produção e coordenação editorial: Deborah Gaylord Gentil, lançamento no dia 15 de maio de 2009 (sexta-feira), das 19 às 20h, Projecto/s – Regina Pinho – Stand 42 | SP Arte 2009 | Pavilhão da Bienal – Ibirapuera – São Paulo.

Despaisagem – desenhos reúne pela primeira vez em livro a obra do artista plástico Francisco Faria em sua principal vertente, o desenho de paisagem — num total de 115 reproduções. São trabalhos em que o desenho em grafite sobre papel é levado aos seus limites máximos de realização técnica, ao mesmo tempo em que a história da arte é revisitada e atualizada.

Desde o modernismo, toda realização artística é uma nova resposta a uma mesma pergunta: como deve ser a arte contemporânea? É mais fácil dizer como não deve ser: nem bela, nem compreensível, nem figurativa. Em todo caso, não os três ao mesmo tempo. Complexidade e beleza podem resumir a arte de Francisco Faria. Sua beleza complexa é o tema da apresentação do livro, em que o poeta e ensaísta Luis Dolhnikoff descreve de modo ao mesmo tempo claro, detalhado e abrangente o método criativo e as relações desse método com as questões estéticas que movem Francisco Faria — questões estas que se referem à arte, mas também ao próprio mundo contemporâneo.

O lançamento de Despaisagem segue-se à realização de uma grande exposição, em 2008, da obra de Francisco Faria em um dos mais importantes museus de arte contemporânea do Japão, o Hyogo Prefectural Museum of Art, com curadoria de Koichi Kawasaki.

O Artista: Francisco Faria (Curitiba, 1956) recebeu as primeiras noções de desenho aos quatro anos, no Núcleo Juvenil de Artes Plásticas de Curitiba, coordenado pelo pintor Guido Viaro. Em 1974, entra para a Faculdade de Arquitetura da Ufpr, formando-se em 1982. Apesar de manter então um escritório de arquitetura por breve período, a carreira artística já havia se iniciado, com uma premiação no Salão Paranaense de 1982. Muda-se então para o RJ, abandonando definitivamente a arquitetura e recebendo em seguida os prêmios do Salão Nacional de Artes Plásticas (1983) e o de viagem da Bienal de Santos (1984), que o leva a permanecer em NY entre 1984 e 1985. De volta ao Brasil em 1986, passa a integrar o grupo de artistas da Galeria Arco (SP), de Bruno Musatti, pela qual participa da feira internacional de arte de Colônia (1989). Passa a ser representado pela Galeria Ulrich Gering de Frankfurt, e recebe a Bolsa Fiat para Artes de SP, realizando sua primeira individual no exterior, na galeria do Brazilian-American Cultural Institut, em Washington.

Transfere-se para a Europa, vivendo em Colônia, Estocolmo, Viena e, novamente, NY. Participa de mostras em Colônia, Basel e Frankfurt pela Galeria Ulrich Gering, onde realiza individual em 1991. De volta ao Brasil em 1992, reencontra em SP a também curitibana Josely Vianna Baptista, poeta, escritora e tradutora de literatura hispano-americana. Realizam um primeiro trabalho conjunto, associando artes plásticas e poesia (Corpografia, SP, Iluminuras, 1992). Passa a viver com JVB em Curitiba, realizando o segundo trabalho conjunto, a mostra Os poros flóridos. Participa das bienais internacionais de SP e de Havana (1994), e da primeira exposição de desenho brasileiro na China, no Yan Huang Art Museum de Pequim (1995), ao lado de outros sete artistas, entre eles, Iberê Camargo e Amílcar de Castro. Ainda em 1995, monta Os poros flóridos no Instituto Wifredo Lam, em Havana, com curadoria de Magda Gonzales-Mora e Eugenio Valdez Figueroa.

Em 1996 integra a exposição Zeichnung Heute, no Kunstverein de Frankfurt, que congregou os 100 mais destacados desenhistas da década. Realiza várias individuais em SP, Curitiba, Florianópolis e Havana. Em 2001 recebe com JVB e o tradutor Chris Daniels o prêmio do Creative Works Fund de São Francisco, em apoio à edição de On the shining screen of the eyelids nos EUA. Seu trabalho conjunto de arte e poesia ganha várias edições no exterior: Los poros floridos (Cidade do México, Aldus, 2002), On the shining screen of the eyelids (San Francisco, Manifest Press, 2003) e Florid pores (em 1913, A journal of forms, Ohio, 2005).

Entre 2004 e 2005, desenvolve com JVB e Luis Dolhnikoff o projeto Moradas nômades/Fímbrias, que ganha duas grandes mostras individuais, no Museu Oscar Niemeyer de Curitiba e no Instituto Tomie Ohtake de SP (2005). No mesmo ano, passa a trabalhar com a Galeria Virgilio, também de SP, expondo individualmente em abril/maio de 2007. Ainda em 2007, Sol sobre nuvens (São Paulo, Perspectiva, Col. Signos, coordenada pelo poeta Augusto de Campos), traz um apanhado de 15 anos de seu trabalho de arte e poesia com JVB.

Em 2008 inicia seu trabalho com o Núcleo Flutuante de Arte Contemporânea, o Projecto/s, de Regina Pinho de Almeida, em São Paulo. Em novembro e dezembro do mesmo ano, cerca de quarenta de seus desenhos em grandes dimensões são mostrados no Hyogo Prefectural Museum of Art, em Kobe, Japão, com curadoria de Koichi Kawasaki.

Apresentação: Luis Dolhnikoff | Versão para o inglês: Chris Daniels | Capa e projeto gráfico: Guilherme Zamoner | Editora: Mirabilia | Produção e coordenação editorial: Deborah Gaylord Gentil | Gênero: Artes plásticas | Formato: 25,5 x 22,5 cm | 208 páginas | Preço de lançamento R$ 120,00.

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