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09/05/2009 - 10:46

Vendas da indústria catarinense têm leve alta em março

Embora o faturamento tenha crescido na comparação com março de 2008 e com o mês anterior, o resultado acumulado no ano ainda é negativo.

Florianópolis- As vendas da indústria catarinense em março tiveram alta de 0,64% em relação ao mesmo mês do ano anterior, divulgou no dia 7 de maio (quinta-feira), a Federação das Indústrias (FIESC). Se a comparação for feita com fevereiro deste ano, a variação positiva é de 15,03%, resultado fortemente influenciado pelo número de dias úteis dos dois períodos. Apesar dos resultados positivos de março, no primeiro trimestre as vendas da indústria do estado acumularam queda de 4,1% na comparação com igual período de 2008.

Os setores de alimentos e bebidas, têxtil, do vestuário e máquinas e equipamentos (linha branca) exerceram maior influência positiva, apesar de todos os segmentos de atividade pesquisados terem apresentado aumento de faturamento em março contra fevereiro. A sazonalidade, o maior número de dias úteis e a demanda interna foram os principais fatores apontados pelas indústrias para o crescimento das atividades no período.

Para o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma, o sinal positivo dos indicadores é importante, mas ainda precisa ser avaliado com certa cautela. "Embora os dados das vendas estejam melhores do que nos meses anteriores, no geral os números da economia ainda não convergem todos para uma recuperação consistente. Por isso, só com os dados dos próximos meses poderemos fazer uma melhor avaliação", diz.

A pesquisa, realizada com 200 médias e grandes empresas do estado, mostra que na comparação de março sobre fevereiro houve crescimento nas horas trabalhadas na produção (4,1%), nas remunerações pagas (3%) e no uso da capacidade instalada (1,93 pontos), que baixou para 80,86%.

O resultado acumulado de janeiro a março na comparação com o mesmo período do ano passado mostra que os setores que mais apresentaram crescimento foram máquinas, equipamentos e material elétrico (19,07%), confecções e vestuário (9,83%) e alimentos e bebidas (5,99%). E as quedas mais expressivas foram verificadas nos segmentos de produtos metálicos (-32,02%) cristais e vidro (-30,69%), metalurgia básica (-24,36%), artigos de plástico (-14,55%), produtos de madeira (-14,17%) e produtos químicos (-12,87%) .

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