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12/05/2009 - 12:04

‘Revirão e o filho do Holocausto’

Jorge Mautner faz show do seu mais recente álbum no Teatro Nelson Rodrigues. Evento também promove encontro do artista com o público para falar sobre livro “O filho do Holocausto - memórias (1941 a 1958)”, no dia 22 de maio, às 20h.

A CAIXA Cultural realiza, no Teatro Nelson Rodrigues, noite de autógrafos e bate-papo com Jorge Mautner, no dia 22 de maio, às 20h, sobre a obra ‘O filho do Holocausto - memórias (1941 a 1958)’, autobiografia que conta detalhes íntimos da vida do músico e escritor, lançada no final de 2006 e, na sequência, nos dias 23 e 24 de maio, às 20h, o show do álbum ‘REVIRÂO’, trabalho mais recente do artista.

Cheio da irreverência e criatividade que lhe são características e acompanhado do músico Nelson Jacobina (guitarra e violão), Mautner apresentará canções do disco, entre elas, Os Pais, Executivo-Executor, Ao Som Da Orquestra Imperial, destacando-se o bolero Estilhaços de Paixão, o frevo-marchinha Juntei a Fome com a vontade de comer, e os dois rocks de amor em fúria, Assim já é demais e Ressurreições. Fazem parte do repertório musical, ainda, os clássicos: Locomotiva, Maracatu Atômico, Herói das Estrelas, Morre-se assim, Vampiro, Todo Errado e Homem Bomba, assunto que não sai da moda.

No show, Jorge Mautner fará uma homenagem ao grupo Afro Reggae, apresentando Acúmulo de azuis, e seu imenso trabalho social, o Sapo Cururu, porque fala da bandeira brasileira e foi recolhida do folclore da Paraíba. Haverá também uma canção para os Êres (crianças), Cosme e Damião, Crispiano e Crispim, e Agoiê e Doum.

“Este show é um lugar aonde o profeta se manifesta, enlaçando a realidade com a imaginação, e deixando bem claro que este tipo de arte é interligado à História, é a exaltação da democracia, dos direitos humanos aonde a maioria respeita as minorias, e Eros ou Cupido com suas flechas de amor fulguram em todas as canções e falas, mas é também imenso e infinito o fervor na exaltação da amálgama brasileira, mais do que mistura, mais do que miscigenação, uma alquimia sempre se reinventando com a força da pororoca”, afirma Mautner.

Gênio das artes e chamado de mestre por Gilberto Gil e Caetano Veloso, Jorge Mautner lançou doze livros e dez discos ao longo de sua carreira. Com mais de 40 anos de estrada, é considerado um dos compositores mais gravados em vida e seu primeiro livro, Deus da Chuva e da Morte, foi Prêmio Jabuti. Ícone da contracultura, assumindo a condição de maldito porque seguia a linha de intelectuais inquietos como Arthur Rimbaud e Antonin Artaud.

Caetano Veloso, em texto inédito do prefácio de O filho do Holocausto, define o texto como "hiperbólico e ostensivamente redundante tal como as ficções do autor".

“Em se tratando dessa "figura" qualquer veleidade de explicar o que quer que seja já será um absurdo" (Gilberto Gil).

Antecede o show, no dia 22 de maio, às 20h, com entrada franca, o encontro do artista com o público em noite de autógrafos e bate-papo sobre o livro ‘O filho DO Holocausto – Memórias (1941 A 1958)’. Lançado no final de 2006 pela Editora Ediouro / Agir, a obra fala das experiências afetiva, cultural e espiritual do artista Jorge Mautner, vividas em sua infância e adolescência. A autobiografia revela passagens da vida do artista, que também foi um dos primeiros defensores do rock’n'roll no Brasil.

Jorge Mautner: “... Mautner, como todo deus que se preze, não usa de meias-medidas: Ou nos afoga com sua (também nossa, como constataremos adiante) felicidade, ou nos mata com sua tristeza. Jorge Mautner pelo aprofundamento de seus sentimentos chega a uma identificação universal com o nosso. Esta é a definição mais exata de gênio, ao falar de si, fala de nós, fala de todo mundo. E Jorge Mautner é um gênio muitas vezes constatado...” (José Roberto Aguilar)

Jorge Mautner, nome artístico de Henrique George Mautner, 68 anos, carioca, é filho de judeu austríaco e mãe iugoslava. Mautner concentra vários artistas em um só: é compositor, cantor, escritor, poeta, pianista, bandolinista, artista plástico e cartunista, entre outros, além de ser um dos artistas mais gravados no Brasil. Foi descoberto em 1958 pelo poeta Paulo Bonfim e o filósofo Vicente Ferreira da Silva, que publicaram um texto seu na revista Diálogo. Natural do meio jornalístico e literário gravou seu primeiro LP e mergulhou de vez na música em 1972. Desde então não parou mais. São conquistas atrás de conquistas. Sua última aconteceu no Grammy de 2003, onde arrebatou através do trabalho Eu não peço Desculpa em parceria com Caetano Veloso, o prêmio de melhor disco da MPB. Dentre as suas criações gravadas por grandes nomes da MPB podemos citar ("Rock Comendo Cereja" e "Samba Jambo" com Jonge); O vampiro (Caetano Veloso), Maracatu atômico (Gilberto Gil e Chico Science & Nação Zumbi), Lágrimas negras (Gal Costa) e Samba dos animas (Lulu Santos). Autor de vários livros, entre eles Deus da chuva e da morte (1962), que recebeu o Prêmio Jabuti de literatura, e Fragmentos de sabonete (1973). Também dirigiu o longa-metragem O demiurgo (1970), em que trabalhou como ator.

Literatura: O filho do Holocausto – Jorge Mautner, bate papo e noite de autógrafos: dia 22 de maio (sexta-feira) às 20h - Entrada franca Show: Revirão, na CAIXA Cultural RJ – Teatro Nelson Rodrigues, dias 23 e 24 de maio (sáb e dom) às 20h, Av. República do Chile, 230, anexo, Centro do Rio de Janeiro- Tel.: (21) 2262 8152. (estacionamento rotativo – entrada pela Rua Silva Jardim). Duração: 1h20min. Ingressos do show: R$ 20,00 (inteira) e 10,00 (meia-entrada). Capacidade: 388 lugares. Classificação Etária: livre. Acesso para portadores de necessidades especiais. Programação da CAIXA Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural | Site: www.jorgemautner.com.br

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