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12/05/2009 - 12:24

O cliente em primeiro lugar. Seja ele fumante ou não...

O assunto do momento entre proprietários e frequentadores de bares e restaurantes é a nova lei antifumo, sancionada e publicada no diário oficial, proibindo o cigarro em ambientes fechados em todo o Estado de São Paulo. Gostando ou não, todos terão o prazo de 90 dias para se adequar às novas restrições.

Esta polêmica lei traz à tona uma das diferenças mais marcantes entre produtos e serviços, o conceito da inseparabilidade. Este conceito reflete sobre a interconexão entre o “provedor de serviços”, o “cliente envolvido” e os “outros clientes” que compartilham o mesmo serviço.

Em suma, o “provedor” - aqui interpretado pelos proprietários desses estabelecimentos -terá de buscar maneiras para agradar seus dois tipos de clientes, os fumantes e os não fumantes. A estratégia de gerenciamento do cliente menciona que deve-se evitar experiências negativas, em situações que um mesmo serviço é compartilhado por diversos clientes.

Para isso, os “provedores” deverão encontrar maneiras de agradar a todos os seus clientes sem desrespeitar a lei. A informação e o alinhamento da equipe de trabalho são as melhores ferramentas na superação desse impasse.

Estar bem informado sobre o assunto, ter uma área externa para receber os fumantes, sinalizar o interior do estabelecimento e ter um folheto explicativo sobre a restrição, são maneiras educadas e bastante eficientes para evitar possíveis constrangimentos.

Os funcionários também devem estar muito bem treinados quanto a esta questão. Mantê-los bem informados sobre o assunto e treiná-los para situações de conflito são alternativas de grande valia.

Criar um plano de contingência e simular acontecimentos críticos são maneiras descontraídas, criativas e bem humoradas para preparar os funcionários e fazer com que eles nunca percam a calma diante de clientes que resistem em obedecer a lei.

É preciso ficar claro que os estabelecimentos não iram excluir ou simplesmente dispensar clientes fumantes. Ao contrário disso, eles irão se adaptar à lei e ao mesmo tempo propor alternativas para minimizar os impactos negativos e restritivos aos que fumam. O fumante continuará sendo bem-vindo. Mas agora terá de cumprir algumas regrinhas.

. Por: Marcos Morita, Mestre em Administração de Empresas, especialista em Negócios e Marketing e possui mais de 15 anos de experiência na área de vendas, distribuição, fidelização, formação de preço e planejamento estratégico.

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