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13/05/2009 - 09:12

Tanques de aço parafusados em operação há 11 anos na Sabesp


Um dos tanques da CST há onze anos em operação na Sabesp

Fabricados nos EUA, reservatórios são comercializados no Brasil pela Amitech.

Líder na fabricação de tubos de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV), a Amitech representa no país a norte-americana CST Industries, companhia especializada na produção de tanques de aço parafusados e revestidos com pintura epóxi ou vitrificada. A parceria teve início em janeiro, mas os reservatórios da CST já dispõem de um largo histórico de aplicações bem-sucedidas no Brasil. O principal exemplo pode ser encontrado na Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp), que mantém em plena operação dois tanques da CST há onze anos.

Lineu Andrade Almeida, atualmente assessor da Sabesp, ocupava em 1998 o cargo de superintendente da unidade oeste, divisão da empresa responsável pela aquisição dos reservatórios. “À época, por causa do racionamento, a Sabesp instituiu o Programa Metropolitano de Águas. E fazia parte desse programa a instalação de dois tanques para armazenamento de água no Taboão da Serra e em Cotia, cidades da Grande São Paulo”, lembra.

Como o sistema construtivo proposto pela CST era uma novidade para a Sabesp, Almeida viajou até os EUA para conhecer de perto os tanques parafusados. “Notei que os reservatórios satisfaziam as necessidades técnicas da Sabesp e, como se mostraram mais competitivos durante a licitação, foram adquiridos dois tanques de 5.000 m³ cada”, ele descreve.

Segundo Almeida, a velocidade de instalação e o fato de o revestimento vir pronto de fábrica foram os maiores benefícios proporcionados pelos reservatórios. No Taboão da Serra, o tanque com pintura epóxi levou 45 dias para ser montado – o de Cotia, com revestimento vitrificado (vidro fundido no aço), demorou um pouco mais, cerca de 60 dias. “Se fossem de aço soldado, o tempo seria maior, tanto por causa do revestimento, que precisa ser feito no campo, como em função da soldagem. E, em períodos de chuva, a utilização da solda é dificultada. Já no caso do concreto, a construção não levaria menos do que seis meses”, compara o assessor da Sabesp.

Até agora, os tanques adquiridos em 1998 pela Sabesp não apresentaram qualquer necessidade de manutenção. “Passaram-se onze anos e não ouvimos notícias sobre problemas operacionais”, afirma Almeida. Para Rogério Sciamana, gerente comercial da CST no Brasil, o histórico na Sabesp atesta o desempenho e a segurança garantidos pelos tanques parafusados. “Não existe prova maior da qualidade desse produto do que a experiência da Sabesp”, ressalta.

Parceiros das concessionárias - Com os tanques, a Amitech amplia as alternativas oferecidas às concessionárias de água e esgoto. “Em geral, empreendimentos como adutoras compreendem a utilização combinada de tubos e tanques, daí porque decidimos incluir mais esse produto no nosso portfólio”, explica Flávio Marçal, gerente comercial.

Frente aos modelos convencionais de aço soldado, os tanques comercializados pela Amitech – cuja capacidade máxima de armazenamento é de 45.000 m³ – destacam-se pela facilidade de montagem. “Por serem parafusados, dispensam a mão-de-obra especializada em soldagem”, comenta. Soldagem, aliás, que só pode ser feita na ausência de chuvas. Outro ponto positivo é a vida útil maior garantida pelo revestimento de epóxi ou vidro.

Já em comparação aos reservatórios de concreto, o principal benefício fica por conta da rapidez de instalação. “Com dimensões idênticas, os nossos tanques são montados em 1/3 do tempo”, calcula Marçal. Fora que o usuário pode desmontar os tanques parafusados e instalá-los em outro local, investindo apenas na construção de uma nova base de concreto. “Caso seja necessário expandir a capacidade de armazenamento, basta elevar a altura do reservatório instalando novos painéis de aço”, ele indica.

Todas essas vantagens não implicam em perda de competitividade. Por ser autoportante e contar com um leve teto de alumínio, o tanque fornecido no Brasil pela Amitech dispensa pilares centrais de sustentação, o que acaba reduzindo o custo total do projeto. Além disso, os únicos equipamentos usados na sua construção são simples parafusadeiras conectadas a um compressor hidráulico. “A CST já instalou mais de 250.000 tanques desse tipo em 120 países”, afirma.

Ao longo de 2009, o gerente comercial da Amitech acredita que a empresa consiga fornecer entre 15 e 20 reservatórios. “Apostamos na continuidade dos investimentos governamentais em obras de infra-estrutura, o que acabará obrigatoriamente beneficiando o saneamento básico”. O passo seguinte à inclusão dos tanques no portfólio da Amitech será a reabilitação de redes de água, esgoto e efluentes industriais por métodos não destrutivos, o que deve acontecer ainda neste primeiro semestre. “Queremos ser identificados como os melhores parceiros das empresas que têm projetos relacionados à condução e armazenamento de água e esgoto”, completa. | www.amitech.com.br

Perfil Amitech - Controlada por dois grupos internacionais – Inversiones Mundial, da Colômbia, e Amiantit, da Arábia Saudita – a Amitech é a maior fabricante brasileira de tubos de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV). Fundada em 1999, sua planta em Ipeúna, no interior de São Paulo, transforma mensalmente quilômetros de tubos consumidos pelos setores de saneamento básico, agrícola, industrial e energético. Em janeiro de 2009, passou a representar no Brasil a norte-americana CST Industries, companhia especializada na produção de tanques de aço parafusados.| www.amitech.com.br | www.amiantit.com | www.grupomun.com

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