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13/05/2009 - 09:15

O RSV “CBO Isabella” inicia operações para a Petrobras junto com a Deep Ocean


Além dos seis navios já contratados e em construção a CBO planeja a construção de outros 20 navios de apoio marítimo para atender a demanda anunciada pela Petrobras de 146 embarcações de apoio marítimo.

Rio de Janeiro e Niterói – O navio “CBO Isabella” será batizado e entregue para iniciar operações em cerimônia no dia 14 de maio (quinta-feira), no Espaço Cultural da Marinha, Praça XV, Rio de Janeiro, com a primeira dama do Estado, Sra. Adriana Ancelmo Cabral, a madrinha. É um navio de apoio marítimo do tipo RSV, será o 15º navio da frota da CBO. Vai atender a Petrobras em operação conjunta com a Deep Ocean Subsea Services, com sede na Noruega, especializada em operações subaquáticas em águas profundas, uma empresa do grupo Trico Marine.

O “CBO Isabella” é um navio de apoio marítimo tipo RSV (Remote Operated Vehicle Support Vessel), baseado num projeto único (UT 715 L) desenvolvido especialmente para a CBO, para operar no suporte a operações de construções submarinas que usam submarino operado por controle remoto. É dotado de DP2 (posicionamento dinâmico com redundância). O navio foi construído no Estaleiro Aliança que tem seis outros navios com o mesmo projeto básico em construção.

O presidente da CBO e do Estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, destaca a parceria com a Deep Ocean que amplia as operações da CBO no segmento de suporte a construção subaquáticas. A CBO é a empresa de apoio marítimo com melhor índice de excelência operacional, dentre 25 outras empresas deste segmento, na avaliação anual divulgada pela Petrobras, em 29 de março de 2009.

Itens para operações submarinas - O “CBO Isabella” foi construído para abrigar até 45 pessoas e dispõe de uma sala especial de operações ROV/Surveyor. As operações em até três mil metros de profundidade serão realizadas com os seguintes equipamentos: guincho, para lançamento/recolhimento de transponders, perfilador de velocidade e correntômetro com pórtico A-frame, com cabos que atingem até 3.000 m de profundidade. Pórtico A-Frame, com capacidade mínima de 10t SWL, para trabalho em conjunto com o guincho de 10 ton. ROV (Remote Operated Vehicle) de intervenção, com guincho e pórtico A-frame de lançamento/recolhimento do ROV, para operações até 3.000 m de profundidade. ROV de observação, com guincho e pórtico A-frame para lançamento/recolhimento do ROV, para operações até 1.000 m de profundidade. Guindaste de convés tipo “Knuckle Boom”, com capacidade de 10 t a 20 m, para operações até 100 m de profundidade, equipado com célula de carga e indicador de comprimento de cabo.

O CBO Isabella é uma Embarcação RSV, Comprimento total (m) 76,7, Comprimento Lpp (m) 68,2, Boca (m)17,0, Pontal (m)7,0, Calado máximo (m)5,9, Porte Bruto (t) 2.900, MCP - Motor Principal (BHP) 2 x 3.150, Impelidores Laterais (BHP) 4 x 800, Velocidade (Nós) 14.

Navios em construção: Além dos seis navios já contratados e em construção a CBO planeja a construção de outros 20 navios de apoio marítimo para atender a demanda anunciada pela Petrobras de 146 embarcações de apoio marítimo.

Atualmente estão em construção os seguintes navios: .CBO Carolina – entrega prevista – setembro de 2009 | . CBO Anita - entrega prevista - janeiro de 2010 | . CBO Bianca – entrega prevista – maio de 2010 | . CBO Ana Luiza - entrega prevista – junho de 2010 | . CBO Alessandra – entrega prevista – outubro de 2010 | . CBO Renata – entrega prevista – novembro de 2010.

Operação marítima - A CBO vem mudando o perfil das suas operações marítimas desde 2005, quando passaram a integrar a frota os navios CBO Guanabara e CBO Chiara. Atualmente opera nas atividades de suprimento, manuseio de âncoras, engenharia submarina, proteção ambiental (oil recovery) e flotel. Atua num mercado em que competem as maiores empresas mundiais de apoio marítimo e é avaliada pela Petrobras como empresa líder em excelência operacional.

CBO e Estaleiro Aliança: A CBO – Companhia Brasileira de Offshore – e o Estaleiro Aliança são empresas brasileiras do Grupo Fischer. A CBO está em operação desde 1978, é reconhecida como líder em excelência operacional. Sua frota é formada por 15 navios de apoio marítimo, incluindo o “CBO Isabella”. A sede da CBO é no Rio de Janeiro e a Base de Operações está em Macaé (RJ). O Estaleiro Aliança foi adquirido em 2004, está instalado em Niterói (RJ).

O Grupo Fischer, acionista controlador das empresas, autorizou o plano de expansão do estaleiro e da frota da CBO, com investimentos no valor de US$ 896,5 milhões, parte financiado com recursos do FMM (Fundo de Marinha Mercante) e parte com recursos próprios.

Em setembro de 2008, o Departamento do Fundo de Marinha Mercante concedeu prioridade ao plano de expansão que compreende a construção e 20 novos navios, a expansão do Estaleiro Aliança, a implantação de uma indústria metal-mecânica em São Gonçalo e a expansão da Base da CBO, em Macaé.

Desde 1999, os investimentos da CBO reativam estaleiros no Estado do Rio de Janeiro para construção de navios tecnologicamente sofisticados. Primeiramente foram construídos três PSVs, pioneiros no processo de recuperação da indústria naval no Rio de Janeiro, permitindo que o Estaleiro Promar (Aker Promar e agora STX Brasil Offshore) se preparasse para as encomendas que se seguiriam.

Em 2004, a CBO adquiriu o controle do Estaleiro Ebin, que passou a se chamar Estaleiro Aliança.

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