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14/05/2009 - 11:03

Maior grupo químico polonês no Brasil dribla a crise e aposta em novos segmentos

Ciech América Latina valoriza crescimento do segmento de produtos químicos para Construção Civil e já tem boas expectativas em Barilha.

Mesmo com um cenário desanimador nos últimos meses de 2008, com parada total de vendas, a expectativa da Ciech América Latina, maior grupo químico polonês, com filial em São Paulo, é de um ano com atividades promissoras. Segundo Voitek Kordecki, diretor do grupo na América Latina, o volume de vendas já foi resgatado, porém os preços são completamente diferentes, duas ou três vezes mais baixos. “Mesmo assim, parece que a crise abriu mais espaço no mercado para empresas novas e dinâmicas. Essa foi a nossa chance”, afirma.

Uma das grandes apostas da empresa, onde se espera grandes conquistas, é a venda de blocos de vidro para construção civil. A fábrica da Ciech é famosa na Europa pela qualidade do produto e pelo preço; e aqui no Brasil, temos clientes que já sinalizaram grande interesse. Um negócio rentável, já que o Brasil corresponde a quase 50% do mercado da América Latina.

Hoje a Ciech América Latina oferece mais de 60 produtos a preços competitivos como Barilha, essencial nos setores de vidro, detergente, alimentos e borracha; Resinas (epóxi e poliéster), empregadas na produção de tintas e plásticos; fertilizantes para a agricultura e TDI (diisocianato de tolueno), usado na fabricação de espumas pelas indústrias de colchões e estofados automotivos.

Com o fechamento da única fábrica brasileira de barrilha no País, a Ciech América Latina entrou fortemente neste mercado - estimulado em 1.000.000 toneladas consumidas anualmente. Hoje a Ciech ocupa a 4ª posição entre os produtores desta matéria prima no mundo e o 2º na Europa e até o final de 2009 vai alcançar a produção de 2,3 mln toneladas. “Acabamos de formar um novo sistema de distribuição de grande porte de barrilha e esperamos continuar fortes no TDI”, declara Kordecki, acrescentando que também está focado na entrega de epicloridrina, resinas, silicato de sódio e potássio. “Em cada um destes segmentos nossa venda está crescendo. Agora vamos tentar manter esse ritmo e conseguir crescer ainda mais”, diz.

A chegada do grupo ao Brasil em 2007, com investimento de 250 mil euros, foi um passo importante na história dos contatos comerciais entre ambos os países. Para Kordecki, a cooperação entre os dois países só pode trazer bons resultados. Em tempos de crise, a estratégia foi acompanhar os preços e não deixar refletir na queda da qualidade do produto, buscando alternativas de formas de pagamento mais vantajosas, com prazos específicos e levando em consideração a limitação violenta de acesso aos créditos e custo elevados de linhas de crédito. “Estas mudanças fizeram toda a diferença”, conclui.

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