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14/05/2009 - 12:40

Bradesco no topo das preferências dos investidores portugueses

Investimento dos fundos lusos em acções do banco brasileiro subiu 26,1% no mês passado, atingindo 198,5 milhões de euros.

Lisboa - As acções do banco brasileiro Bradesco foram no mês passado os títulos internacionais mais procurados pelos gestores de fundos portugueses. No final do mês, os organismos de investimento colectivo em valores mobiliários em Portugal detinham 198,5 milhões de euros em acções do Bradesco, exactamente um terço do total aplicado em acções de fora da União Europeia.

As aplicações no Bradesco em abril apresentaram um crescimento de 26,1% em comparação com o mês anterior. Porém, os 198,5 milhões atingidos no mês passado estão longe de ser um recorde da procura portuguesa pelos títulos do banco brasileiro. Em julho de 2008, os fundos portugueses chegaram a ter 302,5 milhões de euros aplicados em acções do Bradesco.

A forte concentração de investimento no Bradesco está em grande medida relacionada com um fundo criado pelo Banco Espírito Santo (BES) para esse efeito. O BES tem uma parceria estratégica com o banco brasileiro, que envolve participações cruzadas entre as duas instituições financeiras.

Fora da UE, o segundo título mais procurado pelos gestores de fundos em Portugal, embora a larga distância do Bradesco, foi a acção da Nestlé, que mereceu aplicações de 7,1 milhões de euros. As acções da Roche, com 6,3 milhões de euros, da Royal Gold, com 6,1 milhões, e do Credit Suisse, com 5,6 milhões de euros, também fazem parte da lista de preferências dos fundos de investimento em abril.

As acções da brasileira Petrobras, que no ano passado chegaram a integrar o 'top 10' das acções de fora da UE dos fundos lusos, já não fazem parte da lista dos títulos com maior valor aplicado.

No total, em abril os organismos de investimento colectivo em valores mobiliários tinham 594,5 milhões de euros aplicados em acções de fora da UE, 604,7 milhões de euros em acções portuguesas e 518,3 milhões de euros em empresas de outros países da UE. Os 1,7 mil milhões aplicados globalmente corresponderam a um aumento de 18,6% face ao mês de março.

Por país, os investimentos em valores mobiliários cotados (que não incluem apenas acções) concentraram-se no Luxemburgo (3,2 mil milhões de euros), seguido de Irlanda, Reino Unido e Portugal. O Brasil, com 243,8 milhões de euros investidos pelos fundos portugueses, surge na nona posição e foi o segundo mercado extra-europeu mais procurado, logo atrás dos Estados Unidos da América (253,1 milhões de euros).| Por: Jorge Horta/Portugal Digital.

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