Kepler Weber apresenta resultados

Melhoria do preço dos produtos agrícolas e segunda melhor safra sinalizam recuperação do setor .

O grupo Kepler Weber S/A (Bovespa: KEPL3), anunciou no dia 12 de maio (terça-feira), que a Companhia obteve lucro bruto, no primeiro trimestre de 2009, de R$ 6,8 milhões, 30% a mais que no mesmo período do ano passado, quando apresentou uma margem bruta de 22%. Esse resultado representou um aumento de 10 pontos percentuais em relação à margem bruta de 12%, alcançada no primeiro trimestre do ano passado.

No entanto, a forte retração das exportações causada pela crise global, associada à histórica baixa sazonalidade das vendas internas, período de colheita e comercialização da safra nacional, levou a Kepler Weber a apresentar uma receita bruta de R$ 35.920 mil, 28% menor que no primeiro trimestre de 2008.

Para o Presidente da Kepler Weber, Anastácio Fernandes Filho, “o balanço dos três primeiros meses de 2009 reflete a crise internacional, uma vez que diversos países ligados ao agronegócio também enfrentam restrições em investimentos devido à redução da liquidez”.

Em contrapartida, o diretor Comercial da Companhia, Wilfried Toth, afirma que “existem sinalizações positivas no mercado local baseadas no fato de que, mesmo com a anunciada redução da safra de algumas culturas, essa poderá ser a segunda maior safra nacional, e o déficit de armazenagem é uma realidade no Brasil e no mundo”.

Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), mostra o resultado da fraca performance das exportações, apresentando um resultado negativo de R$ 3.192 mil no período sob análise, ante o de R$ 1.492 mil obtido nos mesmos meses de 2008, com margem de 3%.

A frustação que a maioria das empresas exportadoras vem experimentando, devido à crise global, também foi sentida pela Kepler Weber no primeiro trimestre. “De acordo com o Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com os Investidores, Nolci Paulo Baptista dos Santos “a disponibilidade de capital de giro na Kepler Weber servirá de base para a continuidade da estratégia de negócios em 2009, em uma posição de vantagem competitiva”. | Por: Tatiana Prunes