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16/05/2009 - 07:25

Usiminas registra queda nos resultados do 1T09


A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. -Usiminas (Bovespa: USIM3, USIM5, USIM6; OTC: USNZY; Latibex: XUSI; XUSIO) divulga hoje os resultados do primeiro trimestre do exercício de 2009 (1T09). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em reais, conforme a legislação societária. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o mesmo período de 2008, exceto quando especificado em contrário.

De acordo com a empresa, a crise global se reflete nos negócios da Usiminas que registra queda nos resultados do trimestre A Usiminas apurou no 1º trimestre de 2009 um prejuízo líquido de R$ 112 milhões. A Receita Líquida foi de R$ 2,7 bilhões e a geração de caixa, medida pelo conceito EBITDA, alcançou a cifra de R$ 332 milhões, valores significativamente mais baixos quando comparados aos do mesmo período de 2008 e à média trimestral da Companhia. Os resultados registrados, muito aquém dos normalmente alcançados pela Usiminas, são conjunturais e decorrentes do cenário atual de estresse econômico pelo qual estamos passando, e que refletiu negativamente no mercado brasileiro e mundial de aços planos. Os resultados do trimestre foram também impactados por itens extraordinários, principalmente os relativos aos custos de ociosidade advindos dos três altos-fornos que estão fora de operação, à comercialização de material importado que havia sido encomendado no final do terceiro trimestre de 2008 e que foi entregue no início deste ano e os resultados negativos da participação no investimento na Ternium, que totalizaram conjuntamente o valor de cerca de R$ 500 milhões.

A drástica retração da demanda no mercado doméstico e internacional, verificada a partir do último trimestre de 2008, obrigou-nos a adequar a produção das nossas usinas à nova realidade, e passamos a operar a um ritmo de apenas 50% da nossa capacidade. Na busca do alinhamento dos custos de produção e dos níveis de estoques à queda da demanda, passamos a renegociar todos os contratos de abastecimento de matéria-prima, sempre pautados pela tradição da Usiminas de respeitar compromissos firmados, e de encontrar soluções, em momentos de tensão econômica, de forma acordada com seus parceiros de negócios. Da mesma maneira, se impôs a necessidade de adequação dos efetivos de pessoal próprio e de prestadores de serviços, o que tem sido feito de forma paulatina e negociada, procurando minimizar os custos sociais. Entretanto, ao final do primeiro trimestre os efeitos dos ajustes são apenas parciais, pois o nível de estoques se encontrava ainda excessivamente alto e as negociações de um plano de desligamento voluntário só lograram ser concluídas no final de abril. Por outro lado o Projeto “Produtividade e Ação” que visa a alcançar economias anuais de R$ 1,2 bilhão já havia capturado ao final de março reduções de custo de R$ 176 milhões, ao passo que outras iniciativas que totalizam R$ 650 milhões estavam em vias de implantação, planejamento ou aprovação.

Os resultados deste primeiro trimestre confirmam nossas expectativas iniciais de que o ano de 2009 será certamente difícil e apontam para uma recuperação do setor siderúrgico bem mais lenta do que o originalmente previsto. O consumo mundial de aço deve recuar 15% em relação a 2008 e 1/3 da capacidade global do setor, equivalente a 650 milhões de toneladas estará ociosa. Diante desse quadro já se tornaram nítidas as pressões sobre os preços, o aparecimento de práticas desleais de comércio e o surgimento de medidas protecionistas em diversos países. A economia brasileira, apesar de prometer uma reativação mais rápida do que aquelas dos países desenvolvidos, tende a permanecer deprimida no tocante à demanda de bens de consumo durável, dificultando a recuperação dos principais mercados da Usiminas.

Mesmo num cenário de dificuldades, vale ressaltar a excelente performance da Usiminas Mecânica, que mantém um bom nível de ocupação e, junto com parceiros, ganhou uma concorrência no valor de R$ 528 milhões para fornecimento de tanques de armazenagem da futura Refinaria Abreu Lima. Dessa forma, ela consolida-se como um importante elemento da estratégia da Usiminas de fornecer soluções em aço de alto valor agregado.

“Nossa confiança no futuro e na nossa capacidade de resistir aos efeitos da crise econômica mundial nos leva a dar continuidade aos investimentos que se encontram em implantação, destacando-se o novo laminador de tiras a quente em Cubatão, a expansão do laminador de chapas grossas com instalação da unidade de resfriamento controlado e a nova linha de galvanização por imersão a quente em Ipatinga. Os seis mil postos de trabalho criados nos canteiros de obra em Ipatinga e Cubatão constituem uma significativa contribuição da Usiminas à manutenção da atividade econômica do Brasil neste momento de crise global. Finalmente, ao encontrarmos no Município de Belo Oriente uma nova alternativa para a transferência do aeroporto da Usiminas, implicando menos riscos à integridade física do Parque Estadual do Rio Doce, alcançamos um importante passo para viabilizar o erguimento da nova usina de placas em Santana do Paraíso tão logo as perspectivas de mercado e de financiamento estejam mais claras”, declara o presidente Marco Antônio Castello Branco.

Análise Conjuntural e Perspectivas - Conjuntura Econômica e Demanda de Aços Planos Os efeitos da crise financeira internacional têm sido intensamente sentidos desde o mês de setembro de 2008, em todas as economias do mundo, com reflexos também intensos na economia brasileira. Cada vez mais ficam evidentes os impactos da crise financeira global sobre o lado real da economia, que resultaram na forte retração já no 4T08 devido às restrições do crédito interno e externo, à redução da demanda, com reflexos nos preços das commodities exportadas pelo País e à queda dos indicadores de confiança dos consumidores e investidores. Todos estes canais resultaram na redução das atividades industriais, de modo especial nas cadeias produtivas nas quais o aço tem participação relevante.

Resultados do 1T09 - Mesmo num cenário de dificuldades, vale ressaltar a excelente performance da Usiminas Mecânica, que mantém um bom nível de ocupação e, junto com parceiros, ganhou uma concorrência no valor de R$ 528 milhões para fornecimento de tanques de armazenagem da futura Refinaria Abreu Lima. Dessa forma, ela consolida-se como um importante elemento da estratégia da Usiminas de fornecer soluções em aço de alto valor agregado.

Resultados do 1T09-Com isso, a demanda por aços planos no 1T09 apresentou queda significativa (48%) em relação ao mesmo período de 2008, refletindo os efeitos da conjuntura sobre todos ossetores consumidores de aço no País. Na comparação com a demanda do 4T08, houve uma retração de 27%.

Ressalta-se que a queda da demanda no setor automobilístico brasileiro foi amenizada pela redução da alíquota do IPI, o que contribuiu significativamente para manter produção e vendas de automóveis aquecidas.

Perspectivas para 2009 - No tocante a demanda de aços planos, as perspectivas para 2009 ainda não estão muito claras, apesar das medidas de incentivo que o governo brasileiro vem adotando para ativar o desempenho de setores que têm forte impacto na economia, como o segmento automotivo, de linha branca e o da construção civil.

Os estoques da rede de distribuição ainda estão elevados. A expectativa é da retomada do crescimento da economia brasileira e do mercado ao longo dos próximos meses, ma mesmo assim não será suficiente para que se verifique crescimento da demanda interna por aços planos em 2009 em relação a 2008.

As últimas projeções econômicas do FMI, sinalizam para o ano de 2009 uma forte redução do PIB nos EUA, nos países da Zona do Euro e no Japão. No setor siderúrgico, de acordo com especialistas, é bastante provável que os preços internacionais do aço tenham atingido em março o seu mais baixo nível, ou que estejam muito próximo dele.

No entendimento geral, os elevados custos de produção atuais, como os de minério de ferro e de carvão, devem limitar a prática de preços ainda mais baixos e continuarão a ser obstáculos para a manutenção e melhoria dos níveis de rentabilidade das Companhias.

Com relação à demanda de aços planos, prevalece a expectativa de que o segundo semestre de 2009 já apresente uma retomada de ritmo de demanda no mercado global. De toda forma, o ano de 2009 já se configura como desafiador para a siderurgia no Brasil e no mundo, muito mais do que inicialmente se projetava.

Com isso, a demanda por aços planos no 1T09 apresentou queda significativa (48%) em relação ao mesmo período de 2008, refletindo os efeitos da conjuntura sobre todos os setores consumidores de aço no País. Na comparação com a demanda do 4T08, houve uma retração de 27%. Ressalta-se que a queda da demanda no setor automobilístico brasileiro foi amenizada pela redução da alíquota do IPI, o que contribuiu significativamente para manter produção e vendas de automóveis aquecidas.

Perspectivas para 2009 - No tocante a demanda de aços planos, as perspectivas para 2009 ainda não estão muito claras, apesar das medidas de incentivo que o governo brasileiro vem adotando para ativar o desempenho de setores que têm forte impacto na economia, como o segmento automotivo, de linha branca e o da construção civil. Os estoques da rede de distribuição ainda estão elevados. A expectativa é da retomada= do crescimento da economia brasileira e do mercado ao longo dos próximos meses, mas mesmo assim não será suficiente para que se verifique crescimento da demanda interna por aços planos em 2009 em relação a 2008.

As últimas projeções econômicas do FMI, sinalizam para o ano de 2009 uma forte redução do PIB nos EUA, nos países da Zona do Euro e no Japão. No setor siderúrgico, de acordo com especialistas, é bastante provável que os preços internacionais do aço tenham atingido em março o seu mais baixo nível, ou que estejam muito próximo dele.

No entendimento geral, os elevados custos de produção atuais, como os de minério de ferro e de carvão, devem limitar a prática de preços ainda mais baixos e continuarão a ser obstáculos para a manutenção e melhoria dos níveis de rentabilidade das Companhias.

Com relação à demanda de aços planos, prevalece a expectativa de que o segundo semestre de 2009 já apresente uma retomada de ritmo de demanda no mercado global. De toda forma, o ano de 2009 já se configura como desafiador para a siderurgia no Brasil e no mundo, muito mais do que inicialmente se projetava. | www.usiminas.com.br/ri

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