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19/05/2009 - 10:34

Banco Panamericano lucra R$ 17,5 milhões no 1T09

São Paulo – O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulga o balanço de suas operações no 1.º trimestre de 2009. De janeiro a março, o Banco lucrou R$ 17,5 milhões, um aumento de 82,3% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 75,3% em relação ao 1.º trimestre de 2008 (R$ 70,3 milhões). No consolidado, o lucro foi de R$ 70,9 milhões, diante do prejuízo de R$ 74,3 milhões no 4.º trimestre de 2008. A diferença existente entre os lucro da controladora e do consolidado é decorrência da metodologia de consolidação, que incluem os nossos Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios. Vale ressaltar que no 1.º trimestre de 2008 houve uma receita não recorrente de R$ 33,3 milhões, resultado da venda de operações de crédito lançadas a prejuízo com atrasos superiores a 710 dias.

Em 31/03/2009, o Patrimônio Líquido (PL) chegou a R$ 1,468 bilhão, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e 7,0% em relação ao 1.º trimestre de 2008. A carteira de crédito total consolidada do Banco PanAmericano e suas controladas, considerando as cessões de crédito, atingiu R$ 8,8 bilhões, preservando-se em comparação ao trimestre anterior, e um aumento de 13,4% em relação ao 1.º trimestre de 2008 (R$ 7,8 bilhões).

O índice de eficiência atingiu 48,0%, uma melhora de 6,6 p.p. em relação ao mesmo período de 2008 (54,6%) e 6,7 p.p. em relação ao trimestre anterior. A margem líquida anualizada atingiu 25,9%, um aumento de 5,2 p.p. em relação ao último trimestre de 2008. O Banco, em 31/03/2009, contava com 2,6 milhões de clientes ativos, e uma base com 16,2 milhões de clientes cadastrados. O índice de ativação de cartões de crédito (cuja carteira é de 11,5 milhões) atingiu 37%, percentual recorde na história do produto.

A produção mensal do banco teve uma pequena melhora, chegando a R$ 476 milhões mensais, um aumento de 15,5% em relação ao trimestre anterior. As carteiras que apresentaram melhor desempenho foram as de financiamento de veículos pesados (ônibus e caminhões principalmente) e consignação para aposentados e pensionistas do INSS.

O desempenho econômico do Banco Panamericano, no primeiro trimestre de 2009, foi determinado pela priorização das ações estratégicas de curto prazo, definidas em meados do quarto trimestre de 2008 e executadas ao longo dos últimos quatro meses. Dessa forma, as atenções foram direcionadas para o incremento da liquidez, readequação dos produtos, busca da melhor combinação de risco e retorno, e contenção de custos operacionais.

“A evolução da produção mensal do Banco indica uma recuperação do mercado. No entanto, o quadro econômico desfavorável à expansão do crédito, ainda deverá prevalecer no corrente exercício, entretanto existem bases mais sólidas pelo qual é possível concentrar esforços para produzir um crescimento paulatino e sustentável”, afirma Wilson de Aro, diretor financeiro e RI do Banco PanAmericano.

Captação - As fontes de captação alcançaram R$ 7,9 bilhões no 1.º trimestre de 2009, sendo que os depósitos a prazo totalizaram R$ 1,8 bilhão; os FIDCs, R$ 2,25 bilhões e as cessões de crédito a outras instituições financeiras, R$ 1,9 bilhões representando estas as principais fontes de recursos do Banco contribuindo com 74,2% da captação total. Vale ressaltar que as emissões no mercado global representam apenas 9,8% do funding e evidenciando a baixa exposição do Banco às fontes externas de captação. A captação apresentou leve redução no período (4,3%), mas já apresenta forte recuperação nos meses de abril e maio.

Por outro lado, a volta gradativa da liquidez observada no último trimestre propiciou a recuperação de parte das captações em Depósitos a Prazo que cresceram 20,2% no período. Dessa forma, o banco pôde reduzir o volume de Cessões de Crédito, que recuaram 13,3%, de acordo com a política anteriormente adotada de reduzir essa modalidade de captação. Portanto, essa é uma tendência que será mantida nos próximos trimestres.

O Banco adota uma política de liquidez conservadora e prudente aplicando-a toda em operações lastreadas em títulos públicos federais. O prazo médio de captação do banco em 31 de março de 2009 era de 15,2 meses comparado a 15,4 meses do prazo da carteira ativa, ficando o gap entre ativos e passivos praticamente zerado.

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