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19/05/2009 - 10:35

A gripe espanhola e a falta de processos nas empresas

“Pandemias corporativas” podem destruir o futuro das organizações.

Por que começar um texto fazendo uma analogia sobre a pandemia que matou milhares de pessoas entre 1918 e 1919 e uma falha corporativa, aparentemente inofensiva? Simples, a peste veio, foi devastadora, mas foi erradicada; já a falta de alinhamento nos processos das corporações chegou, dizimou milhares de empresas (e empregos), mas, ao contrário do grande mal, ainda não foi eliminada.

É claro que são males completamente distintos e incomparáveis entre si, mas minha idéia é mostrar que a falta de integração entre setores de uma empresa pode levá-la a um processo inevitável de desaparecimento.

A concorrência entre as organizacões para satisfazer clientes é a própria essência das economias modernas. Durante os últimos estágios do século XX, a competitividade intensificou-se e obrigou as empresas a buscar uma vantagem competitiva em mercados cada vez mais abarrotados, com a oferta maior que a demanda e com clientes cada vez mais exigentes.

Paralelamente, uma nova dinâmica de mudanças conduziu as corporações ao desafio da inovação como atitude necessária à manutenção da competitividade e do crescimento sustentado. Para a maioria delas, a busca da constituição de um ambiente de melhoria contínua por meio da gestão de processos transformou-se em um importante pilar para a constituição desse ambiente.

Mirando os componentes do negócio que podem criar um diferencial em tal ambiente, destacam-se: - Abordagem Estratégica diferenciada | - Inovação nos Produtos e Serviços \ - Inovação através da Gestão dos Processos de Negócio.

Dentre estas alternativas, a Gestão de Processos é a que se apresenta como mais perene e menos propensa a se exaurir, na medida em que constantemente oferece alternativas de evolução e crescimento ao negócio. Isto se faz mais presente em organizações cujos produtos já se solidificaram no mercado e dos quais não há tanto que se possa extrair, para se criar diferenciais.

Se processo é importante, é preciso dedicação para que ele reflita em melhoria do negócio como um todo. Assim, se a organização é um conjunto de processos e estes estão bem cuidados e com a “saúde” boa, garantida por indicadores eficientes, é natural também que a organização também esteja saudável.

Pelo que tenho observado, a gestão de processos é seguramente a atual grande onda metodológica e tecnológica no contexto de gestão das organizações. Os eventos voltados à tecnologia têm mostrado isso com bastante clareza. De olho nessa vertente de oportunidades, gigantes como Oracle, IBM e SAP estão investindo na criação de soluções tecnológicas para atender a essa necessidade de prover às organizações a parte relativa aos sistemas de auxílio aos gestores no contexto de BPM (Business Process Management). E você? Vai seguir os passos das gigantes ou esperar que alguma “pandemia corporativa” destrua sua empresa?

Por: Carlos Pelosi, consultor e instrutor do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento (www.insadi.org.br). | Perfil: Insadi [ www.insadi.org.br ] Fundado em 2001, o Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi) é pioneiro e líder na divulgação e disseminação da Gestão de Processos no Brasil. Com escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), a entidade realiza cursos, treinamentos e programas de desenvolvimento através da sua unidade Business Processes School, sendo as consultorias realizadas pela sua unidade de negócios Insadi Consulting, coordena e promove as atividades do Fórum Brasileiro de Processos (FBP) e organiza o evento anual “Business Process Day”. Já a sua unidade Human Excellence promove trabalhos na área comportamental, onde usando a metodologia TAR desenvolve o alinhamento entre as competências técnicas e as de atitude, alinhando assim processos e pessoas.

Para o diretor do Insadi, Dieter Kelber, o principal propósito do trabalho é mostrar que a gestão de processos não se restringe à tecnologia, como costuma ser vista por outras áreas. “Pelo contrário, como o seu próprio nome diz, ela envolve processos de negócios, que abrange não só TI, mas todas as áreas envolvidas com o atendimento às necessidades dos clientes: marketing, vendas, RH, logística, finanças etc. “E os profissionais de processos de negócios são os responsáveis por facilitar a integração dessas atividades”, considera.

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