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19/05/2009 - 10:58

País cria empregos formais pelo 3º mês seguido em abril

Brasília - A economia brasileira criou empregos em abril pelo terceiro mês consecutivo, liderada pelo setor de serviços, e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, já prevê que o saldo de novas vagas poderá superar 1 milhão em 2009.

A criação líquida de vagas foi de 106.205 em abril, o melhor resultado desde setembro, ainda que bem inferior aos 294.522 postos gerados em abril do ano passado, mostraram dados do Ministério do Trabalho nesta segunda-feira.

"O resultado consolida uma tendência de recuperação já iniciada em março", afirmou Lupi a jornalistas ao comentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No ano, o saldo de empregos passou a ser positivo pela primeira vez, em 48.454 postos. O resultado representa apenas 6 por cento do total de 848.962 vagas criadas no mesmo período do ano passado.

O saldo líquido de novas vagas em abril resultou da admissão de 1,350 milhão de trabalhadores --segundo maior da série do Caged para abril-- e demissão de 1,244 milhão --resultado recorde para o mês.

O setor de serviços foi responsável pelo maior número de contratações líquidas (59.279), seguido do setor agropecuário (22.684) e da construção civil (13.388).

A indústria da transformação voltou a criar vagas pela primeira vez desde outubro, mas o número ficou positivo em apenas 183 postos. Lupi afirmou que o setor continua sendo objeto de "preocupação" para o governo, particularmente a indústria metalúrgica e mecânica, onde a trajetória de emprego segue negativa.

Ele previu, contudo, que o dado geral do Caged em maio será melhor que o de abril e que, no ano, serão criados "mais de um milhão de empregos" formais no país.

Sua projeção leva em conta uma estimativa de crescimento de 2 a 2,5 por cento do Produto Interno Bruto este ano, bem acima do estimado pelo mercado e maior do que a do próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, que, na semana passada falou em expansão de zero a 2 por cento. Analistas do mercado apostam em uma queda de 0,49 por cento do PIB este ano, segundo a última sondagem feita pelo Banco Central.

"Não há dado mais importante para demonstrar se uma economia vai mal ou bem do que o emprego", afirmou Lupi.

No ano passado, foram gerados 1,45 milhão de empregos formais no país. O resultado foi impactado, para baixo, pelo resultado ruim do mês de dezembro, quando, já como resultado da desaceleração decorrente da crise global, foram fechados 650 mil postos de trabalho no país, o pior resultado desde 1999.

Lupi prevê mais de 1 milhão de vagas formais em 2009 - maio deve ser um mês melhor que abril para a criação formal de empregos no Brasil, que devem somar mais de 1 milhão em 2009 como um todo, na previsão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Em abril, a economia gerou 106.205 postos. "Agora vamos ter um acúmulo de resultados positivos", disse ele em entrevista coletiva sobre a previsão de uma criação maior em maio.

No ano, ele acredita que o país abrirá "mais de um milhão" de empregos formais. Essa previsão baseia-se em um cenário de crescimento econômico de 2 a 2,5 por cento em 2009, taxa bastante superior ao previsto por economistas privados.

"O Brasil já está dando sinais inequívocos de recuperação", afirmou o ministro.| Por: Isabel Versiani/Reuters.

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