Diretoria do Museu Imperial toma posse

Cerimônia aconteceu em Brasília, com a presença do presidente Lula.

Após cinco meses como diretor interino do Museu Imperial, o historiador Maurício Vicente Ferreira Júnior tomou posse como diretor do Museu, em cerimônia que aconteceu, no dia 11 de maio (segunda-feira), no Palácio Itamaraty, em Brasília, com a participação do presidente Luis Inácio Lula da Silva. A cerimônia também empossou a diretoria do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e dos museus vinculados ao instituto.

O evento foi presidido pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira e prestigiado pelo ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim e pelo presidente do Senado, José Sarney. Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, também esteve presente.

Maurício Ferreira afirmou que os museus federais terão autonomia para intensificar a busca pela plenitude de suas vocações institucionais e condições favoráveis para implementar seus projetos no âmbito do IBRAM, uma instituição que nasce disposta a ampliar a atual conceituação de Museu, expandindo-se para além da dimensão burocrático-estatal. Sendo o principal beneficiário dessa verdadeira política de Estado a sociedade civil.

Para José Nascimento Junior, recém-empossado presidente do IBRAM, a separação do Iphan e do Ibram vai trabalhar em prol do patrimônio público. “O Ibram traz um novo conceito de museu, como ferramenta de transformação social. Isso é resultado de uma visão de estado, que vai gerar uma mudança na percepção da população sobre os museus. Os museus não são caixas inacessíveis, são direito de memória”, declarou.

Durante a posse, José Nascimento anunciou as primeiras medidas que serão tomadas pelo instituto, como a formação de um grupo de trabalho em relação à crise econômica e outro para as artes visuais. O pagamento das dívidas de emissão de gases emitidos por ar condicionados dos museus e a realização do inventário nacional de acervos também estão na pauta de ações do novo presidente da entidade.

Segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, a aprovação, em dezembro de 2008, da lei que criou o IBRAM foi um ato de coragem: “A cultura enfim ganha a relevância que merece em nosso parlamento. O IBRAM dará mais qualidade e agilidade à política de preservação do patrimônio”.