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19/05/2009 - 11:14

Sistema de identificação de animais é ferramenta útil para pecuarista antecipar resultados e corrigir problemas na criação

Alerta especialista da Agro-Pecuária CFM

A necessidade crescente por melhores margens e eficiência de produção altera cada vez mais a forma como pecuaristas e gestores usam a informação como ativo importante no trabalho de administração das propriedades.

A busca pelo controle da informação tem estimulado um número cada vez maior de fazendas de criação a utilizar os chamados sistemas de identificação de animais, que envolvem desde os métodos mais rudimentares, que se utilizam da antiga caderneta de papel, aos softwares modernos de gestão que permitem controlar o rebanho em tempo real a quilômetros de distância.

Cada um a seu modo, os sistemas são ferramentas de grande utilidade para obtenção dos dados zootécnicos do rebanho. Segundo Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da Agro-Pecuária CFM, na pecuária de corte profissional é imprescindível que o gestor conheça com antecedência e exatidão se os objetivos traçados no momento do planejamento serão de fato atingidos ao término da safra. “Esse trabalho só é possível por meio do controle criterioso do manejo e mensuração de todos os dados gerados no campo”, diz.

A Agro-Pecuária CFM, de São José do Rio Preto (SP), projeto especializado na produção de touros Nelore e Montana com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), com produção anual de 2 mil touros, mantém no rebanho de 70 mil cabeças espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, um sistema próprio de identificação individual que revela, de maneira simples, a origem, ano e mês de nascimento, além do número do animal.

Todos os bezerros que nascem nas fazendas da Agro-Pecuária CFM recebem um código de identificação único que inclui as iniciais da fazenda de origem, SF, para animais nascidos na Fazenda São Francisco, de Magda (SP), por exemplo, mais um número sequencial de quatro dígitos que identifica a ordem de nascimento, e dois dígitos referentes ao ano de nascimento. Com isso a equipe de campo monitora o desenvolvimento da bezerrada individualmente até o sobreano para a coleta e dados da avaliação genética.

As anotações são feitas em uma caderneta antes de seguir para o programa de computador que armazena entre outros dados, o número de identificação da mãe, a data do parto, peso do bezerro, sexo, raça e lote de origem.

Após anotação dos dados, o bezerro é tatuado em ambas as orelhas com o número seqüencial de quatro dígitos. De acordo com o especialista da CFM este processo, apesar de simples, é muito importante e deve ser feito sempre de forma criteriosa, pois, a partir dele, o animal ingressa no programa de seleção da CFM, e terá seus dados analisados pela equipe de geneticistas da USP/ Pirassununga (SP).

No segundo semestre, os machos nascidos na safra 2007 e aprovados na avaliação genética serão ofertados no 11º Megaleilão Nelore CFM, entre os dias 12 e 14 de agosto, em S.J. do Rio Preto, explica Luis Adriano Teixeira.[ Telefone 0800 127 111, pelo email [email protected] ou site www.agrocfm.com.br.

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