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CANAIS

20/05/2009 - 09:23

Varejo eletrônico volta a apresentar crescimento do “Long TaiL”

Resultado do primeiro trimestre de 2009 revela manutenção da tendência de aumento na participação dos varejistas de pequeno e médio porte.

São Paulo – De acordo com o último levantamento da e-bit, o comércio eletrônico nacional faturou R$ 2,3 bilhões no 1° trimestre de 2009, um crescimento nominal de 25% em comparação ao mesmo período de 2008.

O número aponta para o franco crescimento do e-commerce no país, entretanto, o cenário se mostra um pouco diferente do que víamos há tempos atrás. A distribuição de share entre as lojas virtuais está cada vez mais em evidência já que os pequenos e médios estão ganhando espaço.

Levantamento comparativo sobre a participação no mercado do 1° trimestre de 2009 em relação ao 1° trimestre de 2008 aponta que os dez maiores varejistas perderam 6,45 pontos percentuais.

Em contrapartida, o “long tail”, que engloba pequenas e médias varejistas, ganhou 1,62% em marketshare. Isso comparando o mesmo período analisado.

De acordo com Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a confiança que o canal traz ao consumidor, aliada a maior conscientização no ato da compra, continuam sendo fatores contribuintes para essa tendência no cenário do e-commerce: “Os consumidores estão mais informados a cada dia e orientados a fazerem uma compra com segurança, algo que não é exclusivo dos líderes do mercado. Hoje, a procura é pela melhor oferta, e não pela maior loja. A tendência é que esse tipo de comportamento continue se alongando nos próximos tempos.”

No entanto, para o diretor, é fundamental continuar sendo cuidadoso quando se está comprando online. “Verificar a credibilidade dessas lojas desconhecidas é imprescindível antes de fazer uma operação online. As pessoas não podem ser ingênuas e acreditarem em ofertas fora da realidade do mercado”, explicou Guasti.

De acordo com o e-Marketer, que faz acompanhamento do mercado virtual no mercado americano, as lojas líderes de mercado Amazon, Staples e Dell representam, juntas, cerca de 25% do faturamento total do canal, o que aponta uma grande distribuição das lojas virtuais no país. Para se ter uma idéia, há poucos anos no Brasil, apenas um Grupo obtinha mais de 45% do total de share em vendas B2C.


…................................................................Participação no Mercado..............Diferença

…......................................1º Tri2008..........................1ºTri2009.....................p.percentuais

Top1...................................42,77%................................36,32%.......................-6,45%

Top10................................ 76,97%................................73,32%.......................-3,65%

Top20...................................... 85,65%............................. 83,53%...................-2,12%

Top50...................................... 91,93%............................. 90,31%...................-1,62%

Long Tail.................................. 8,07%............................... 9,69%.....................1,62%.

Fonte: e-bit Informação e CVM – Comissão de Valores Mobiliários

*Vendas de bens de consumo (B2C) exceto veículos e serviços (ingressos, turismo, passagens aéreas e leilão virtual).

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