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21/05/2009 - 09:01

Sob pressão por conta da crise? Use a saúde a seu favor

Quem zela pelo corpo, pratica exercícios e reconhece importância de manter agenda aberta a momentos de descontração tem vantagem competitiva

Se você acredita que, nos momentos mais estressantes da carreira, deve focar ainda mais no trabalho e no raciocínio, preterindo os cuidados com a saúde, o corpo e o próprio bem-estar, errou. Quem informa é Frederico Porto, médico psiquiatra e consultor da DBM, consultoria especializada em gestão do capital humano. Motivo: a estratégia de abandonar os cuidados com o corpo em períodos tensos, como o da atual crise econômica, implica menor velocidade e capacidade de solucionar problemas.

“Cair em estado de trabalho contínuo, esquecendo que o corpo precisa de recuperação, é um erro”, diz Porto. “Executivos que praticam exercícios e não perdem o foco na saúde contam com vantagem competitiva importante em relação aos demais, que pode ser traduzida em menor ansiedade e estresse, além de capacidade de tomada de decisões mais rápida”, completa.

Não é à toa, que, de acordo com Porto, toda pessoa deve praticar atividades que promovam relaxamento, como hobbies ou esporte. “Diante da crise, o corpo não identifica se o stress é psicológico ou físico. Por isso, tentar resolver apenas mentalmente um problema não é solução. O stress se mantém, quando poderia ter sido amenizado pelo efeito de uma sessão de ginástica ou de corrida, antes de uma reunião estressante”, explica. “O ser humano possui controles puramente técnicos para liberar o stress. É este o caso de determinados exercícios respiratórios. Inspirar e expirar por um período de tempo maior, por exemplo, alivia a tensão e eleva o rendimento do executivo no trabalho. O esporte funciona da mesma maneira”.

Outra indicação é manter uma dieta equilibrada. “Ingerir frutas pela manhã e um lanche nutritivo antes do almoço, por exemplo, é algo altamente benéfico. A boa alimentação ajuda a transcender o stress”, diz o médico. “Por isso, deve–se evitar abusos, como o consumo de café sem moderação. Duas xícaras - de preferência, tomadas antes das 18 horas - estão de bom tamanho”, explica o consultor.

Outra forma de minimizar os efeitos da pressão é melhorar a gestão do próprio tempo. “Quebre em pedaços as tarefas difíceis. Use sua habilidade para resolver cada pedaço de uma vez. Assim, terminada a tarefa você terá sensação de finalização e ânimo para ir além”, explica Frederico.

Para aqueles que precisam de ânimo adicional e que têm sofrido pressão a ponto de não conseguirem recarregar as baterias apenas no final de semana, Frederico sugere um remédio bastante interessante: um bom happy hour durante a sexta-feira.

“A dica é relaxar com os amigos no final do expediente. A equipe, os executivos e profissionais – todos - que passaram a semana inteira tensos, discutindo, criando e correndo atrás de soluções para os novos contextos do mercado com a crise merecem momentos de alegria. E a troca que ocorre durante um happy hour enriquece a todos”, destaca. “Deveria ser prescrição médica nestas épocas sair às sextas-feiras para um happy hour”, finaliza o consultor da DBM.

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