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21/05/2009 - 09:55

FIESC apresenta estudos sobre BR 101 e sobre investimentos industriais

A divulgação será realizada nesta quinta-feira (21) e integra a programação do Encontro Catarinense da Indústria 2009.

Florianópolis- A Federação das Indústrias (FIESC) apresenta nesta quinta-feira (21) levantamento sobre a execução das obras de duplicação da BR 101 no trecho sul. Realizado por consultoria independente, o trabalho tem o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e inclui levantamento fotográfico de todos os trechos em obras. Embora a lentidão das obras seja visível, o trabalho evidencia que a situação é mais preocupante do que imaginam os catarinenses.

A FIESC também apresentará pesquisa sobre os investimentos da indústria para o triênio 2009-2011. O estudo faz parte da publicação Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense. O levantamento já detecta os efeitos da crise internacional sobre os investimentos.

A divulgação dos estudos integra a programação do Encontro Catarinense da Indústria 2009, que a FIESC abre nesta quinta-feira (21), às 15 horas, com painéis para debater os desafios do setor industrial. A primeira palestra será com o jornalista e âncora da rádio CBN nacional e da TV Cultura Heródoto Barbeiro, que falará sobre a importância da comunicação para as relações empresariais. Na seqüência, o presidente da Associação Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho (IBRET), Hélio Zylberstajn, ministrará palestra sobre os impactos da crise econômica no mercado de trabalho. O último painel terá como palestrante o diretor-presidente da Tupy S/A, Luiz Tarquínio Sardinha Ferro, que falará sobre a importância da gestão para enfrentar a crise.

Na sexta-feira o dia será de homenagens. Cinco empresários serão condecorados com a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina, a mais importante homenagem da indústria catarinense. Eles se destacaram pelas suas contribuições no desenvolvimento do estado. São eles: Ingo Fischer, Jair Philippi, Rolf Buddemeyer, Rui Hülse e Sérgio Rodrigues Alves. Neste ano, a Ordem do Mérito Industrial da CNI, mais alta condecoração da indústria nacional, será entregue a Francisco Amaury Olsen, da Tigre.

O Mérito Sindical de Santa Catarina será entregue ao Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias de Lages, que completa 50 anos de filiação, e será contemplado na categoria diamante; o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de São Bento do Sul, com 40 anos (categoria ouro); os sindicatos da Indústria de Panificação e Confeitaria de Joinville, da Indústria do Vestuário de Criciúma e das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de Santa Catarina, com 30 anos (categoria prata), além do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Tubarão, que completa 25 anos de filiação à FIESC (categoria bronze). O Mérito tem o objetivo de reconhecer os sindicatos que contribuem para o fortalecimento da representatividade empresarial catarinense e que permanecem filiados à FIESC por um longo período.

Perfil dos homenageados.: Ingo Fischer - É fundador e presidente da empresa Irmãos Fischer, que produz eletrodomésticos, equipamentos para construção civil e bicicletas. Além de administrar a empresa, Ingo é vice-presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), e vice-presidente para assuntos estratégicos da FIESC. Atua também como presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Brusque, do qual foi um dos fundadores.

Jair Philippi - O empresário Jair Philippi criou sua primeira empresa, no ramo madeireiro, em 1961. Nos anos seguintes, fundou mais de 15 empresas em Santa Catarina, Paraná e Paraguai, nos mais diversos ramos como produção de madeira, construção civil, construção de pré-moldados, postos de combustíveis e produção de soja. Philippi também foi vereador e prefeito de Bom Retiro entre 1963 e 1976. Durante os mandatos deu atenção especial aos setores madeireiro e agrícola, além da infra-estrutura de estradas e pontes no interior do município, contribuindo com o desenvolvimento local e regional.

Rolf Buddemeyer - Rolf Buddemeyer ingressou na empresa familiar Indústria Têxtil Buddemeyer de São Bento do Sul em 1984. Em 1985, na busca por um novo posicionamento da empresa no mercado, Rolf promoveu mudanças na gestão que tornaram a companhia uma das mais importantes do segmento. O empresário também presidiu a Associação Empresarial de São Bento do Sul entre os anos de 1987 e 1991, foi diretor de operações do Badesc e diretor tesoureiro da Facisc.

Ruy Hülse - Nascido em Criciúma, Ruy Hülse sempre esteve à frente das questões relacionadas à mineração. Em 1950 foi gerente industrial da Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá. Entre 1971 e 1991 foi diretor da Cecrisa (Cerâmica Criciúma) e hoje é presidente do Sindicato da Indústria da Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc). Ainda nesta área incentivou a produção das obras "A História do Carvão de Santa Catarina", além da série "Som e Imagem do Carvão Mineral". Hülse também foi deputado estadual em três legislaturas, presidiu a Assembléia Legislativa de Santa Catarina por duas vezes e atuou como prefeito de Criciúma em 1966. Em 1968, criou a Fundação Educacional de Criciúma (Fucri), que deu origem a atual Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc).

Sérgio Rodrigues Alves - Sérgio Rodrigues Alves é formado em administração e direito. Já trabalhou em empresas como a Fiação São Bento, que presidiu por três anos, a Companhia Fabril Lepper e a Alfitex. Recentemente foi secretário de estado da Fazenda e atualmente preside a Celesc Distribuição. Alves também já presidiu a Associação Empresarial de Joinville (Acij), além de realizar palestras e seminários em áreas como processamento de dados, mercado de capitais, administração e economia.

Ordem do Mérito Industrial da CNI.: Francisco Amaury Olsen - Nascido em São Bento do Sul, Francisco Amaury Olsen iniciou sua carreira na Tigre aos 20 anos de idade como auxiliar de escritório. Na empresa, também foi assessor da direção e diretor industrial. Em 1995 assumiu a presidência da companhia e hoje integra o conselho de administração. A profissionalização da gestão, o crescimento e a internacionalização da empresa foram os marcos de sua gestão. Hoje, a Tigre está presente em 10 países com 18 fábricas localizadas na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai. O grupo tem mais de 5,5 mil funcionários.

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