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22/05/2009 - 09:51

BNDES aprova financiamento de R$ 1,4 bilhão para construção de termelétrica no Ceará

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,4 bilhão para a construção de usina termelétrica em São Gonçalo do Amarante, Ceará. A nova usina terá capacidade de geração de 720 MW e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Durante a fase de construção, as obras vão gerar 1,5 mil empregos. A usina entrará em operação no início de 2012.

Os recursos serão liberados para a Sociedade de Propósito Específico, Porto de Pecém Geração de Energia S/A, formada pela MPX e EDP Energias do Brasil e criada para gerar e comercializar energia. O BNDES financiará 45,51% do total previsto, de R$ 3,4 bilhões, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) 30%, equivalentes a R$ 1 bilhão.

A usina usará como combustível carvão mineral, que apresenta alto índice de combustão e baixa concentração de enxofre, reduzindo, portanto, os impactos ambientais. A unidade será construída utilizando modernas técnicas de engenharia e equipamentos, buscando adotar tecnologias de queima limpa (Clean Coal Technologies).

A empresa investirá em queimadores que reduzem a emissão de gases poluentes. Por solicitação do BNDES, a SPE concordou em antecipar a utilização do sistema FGD ( filtros de sulforizadores com calcário), equipamento que reduz a emissão de enxofre, para o início da operação comercial da termelétrica, previsto, inicialmente, para 5 anos após a entrada em operação.

O BNDES também poderá solicitar à SPE a contratação de auditoria ambiental especializada independente, às custas do empreendedor, caso considere necessário.

As emissões previstas estão enquadradas nos limites estabelecidos pela legislação brasileira, bem como nas orientações do Banco Mundial. Além disso, as emissões poderão ser ainda menores com a implantação de tecnologia de sequestro de carbono, onde os gases gerados são redirecionados da chaminé da usina para um tanque de microalgas, que se alimentarão desses gases. Os investidores desenvolverão essa tecnologia em parceria com a Universidade do Ceará.

O projeto contribuirá para a diversificação da matriz energética, aumentando a segurança do sistema energético brasileiro em período de escassez de chuvas. Além disso, o desenvolvimento econômico e social das regiões beneficiadas está diretamente relacionado ao fornecimento de energia elétrica.

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