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23/05/2009 - 08:20

Doenças cardíacas são uma epidemia no mundo

Congresso Sul Brasileiro de Cardiologia, que acontece em Curitiba nesse mês

Médicos de renome nacional e internacional participarão do 1º Fórum Internacional de Morte Súbita, XII Congresso Sul Brasileiro de Cardiologia e XXXVI Congresso Paranaense de Cardiologia, que acontece de 27 a 30 de maio, em Curitiba, no Estação Embratel Convention Center. O foco maior do evento, organizado pela Sociedade Paranaense de Cardiologia, é a discussão em torno da epidemia que as doenças cardiovasculares representam em todo o mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares, leia-se infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outras, matam aproximadamente 17,5 milhões de pessoas no mundo por ano, sendo que 80% destas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil.

A doença cardiovascular, por vezes, é silenciosa, por isso a importância em consultar periodicamente o cardiologista. “Em caso de sintomas, dúvidas e principalmente se há histórico de doença cardíaca na família, é fundamental o paciente consultar o seu médico”, ressalta o cardiologista e presidente do Congresso, Dr. Dr. João Vítola.

Algumas pessoas acreditam que fazer um check-up anualmente é suficiente para se proteger das doenças do coração, mas é importante considerar alguns fatores antes de ter essa certeza. “Para uma pessoa de 40 anos, que não tenha sintomas e que deseje praticar esportes, um check-up cardiológico uma vez ao ano, com testes simples como o eletrocardiograma de repouso e o teste ergométrico, pode ser suficiente. No entanto, pode ser insuficiente para um paciente sedentário de 60 anos, diabético, que apresenta cansaço quando realiza esforços”, compara Dr. João Vítola.

Além da idade e de algumas doenças preexistentes, obesidade e histórico familiar também devem ser levados em conta na hora do exame. Independente desses fatores, o especialista explica que um indivíduo, mesmo que saudável e sem sintomas, devem fazer no mínimo um check up básico, com avaliação dos possíveis fatores de risco e alguns exames, incluindo o eletro, o ecocardiograma e o teste de esforço. Esse cuidado é ainda mais importante entre os homens, geralmente a partir de 40 anos, e mulheres após a menopausa. “É importante lembrar que pessoas mais jovens também estão sujeita às doenças cardiovasculares, por vezes, inclusive congênitas, ou seja, anormalidades de nascença”, lembra o médico.

Os pacientes que devem tomar cuidados redobrados são os que fazem parte do grupo de risco e aqueles que já passaram por algum problema cardíaco (infarto ou cirurgia de revascularização). Dr. João explica que a idade avançada também é um fator de risco. Conforme o indivíduo vai envelhecendo, aumenta a incidência de doenças como hipertensão arterial, obesidade, diabetes, alterações no colesterol o que, consequentemente, aumenta a probabilidade de problemas cardíacos. “Alguns pacientes devem ser monitorados para controlar os níveis de pressão arterial, colesterol e taxa de açúcar no sangue. Dependendo do caso, pode ser necessário consultar o cardiologista a cada três meses”, ressalta o especialista.

1º Fórum Internacional de Morte Súbita, XII Congresso Sul Brasileiro de Cardiologia e XXXVI Congresso Paranaense de Cardiologia acontece de 27 a 30 de maio, no Estação Embratel Convention Center. As inscrições podem ser feitas pelo www.cardiolpr.com.br. Mais informações pelo (41) 3022-1247.

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