Secovi-SP solta pesquisa mensal de locação residencial de abril de 2009

O mercado de locação residencial na cidade de São Paulo registrou em abril aumento de preço mais modesto que o verificado nos últimos meses. Os consumidores que procuravam casas, sobrados e apartamentos para alugar no mês passado encontraram ofertas em média 0,4% superiores, se comparadas a março, ao passo que nos períodos anteriores os aumentos oscilaram entre 0,8% e 0,9% sobre o mês anterior.

Com o resultado de abril, o valor da locação na capital paulista acumulou alta de 11,4% nos últimos 12 meses, percentual superior à variação dos indicadores de inflação do mesmo período, de 5,53% no caso do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e de 5,38% do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O preço de locação dos imóveis de três dormitórios ficou estável em relação aos valores observados no mês anterior, ao passo que as moradias de dois quartos tiveram a maior alta do período, de 0,7%. Já os aluguéis das unidades de 1 dormitório ficaram 0,2% mais caros, entre março e abril.

Esses dados fazem parte da Pesquisa sobre o Mercado de Locação Residencial do Secovi-SP, que, além de mostrar o que ocorre com os valores locatícios, traz vários indicadores do setor, como evolução dos aluguéis por m2 (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados). Os dados estão organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste, dividida em duas zonas (uma que corresponde à área do Tatuapé e Mooca; e zona B, outros bairros dessa área geográfica, como Penha e São Miguel Paulista); Oeste, também segmentada em duas (zona A, englobando Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças; e zona B, os bairros como Butantã, Jaguaré); Sul, dividida em duas sub-regiões (zona A, Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Mariana, dentre outros; zona B, bairros como Campo Limpo, Ipiranga etc).

O estudo mostra ainda que a modalidade de garantia mais utilizada no mês de abril foi o fiador, que respondeu por aproximadamente metade (48,5%) dos contratos de locação das imobiliárias consultadas. Outro tipo de instrumento garantidor muito frequente foi o depósito em dinheiro de até três meses, usado em cerca de um terço (32,5%) da amostra. A proporção de proprietários que recorreu ao seguro-fiança ficou em 19%.

As casas e sobrados foram vendidos mais rapidamente do que os apartamentos em abril. As moradias vagas desse tipo de imóvel demoraram, em média, de 9 a 25 dias para serem alugados. Enquanto isso, o Índice de Velocidade de Locação (IVL) – período médio que um imóvel leva para ser ocupado – de apartamentos variou de 17 a 36 dias no mesmo mês.

Confira a íntegra da pesquisa