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26/05/2009 - 09:46

Pesquisa brasileira desenvolve material cerâmico mais resistente ao calor, para uso na indústria siderúrgica

Estudos desenvolvidos no Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos receberam prêmio da Associação Técnica de Refratários do Japão.

O artigo "Microsilica Effects on Cement Bonded Alumina-Magnesia Refractories Castables", fruto de pesquisas realizadas pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com indústria brasileira e universidade francesa, recebeu o Prêmio Wakabayashi, oferecido anualmente pela Associação Técnica de Refratários do Japão.

Como explica o pesquisador Victor Carlos Pandolfelli, do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar (DEMa), o artigo aborda pesquisa desenvolvida no DEMa que permitiu o desenvolvimento de um material refratário mais resistente a altas temperaturas, voltado à utilização na indústria siderúrgica, no transporte de metal fundido. "A microsílica é aplicada em pequenas quantidades e na combinação com os óxidos de magnésio e alumínio permite a elaboração de um material refratário com propriedades de resistência à alta temperatura e que impede a reação entre o metal fundido e a cerâmica, aumentando assim a vida útil do material", explica Pandolfelli.

O Prêmio Wakabayashi é a distinção mundial mais importante na área de cerâmicas refratárias. Em 2005, Pandolfelli foi o primeiro pesquisador não japonês a receber o prêmio. Os autores do artigo premiado em 2009, além de Pandolfelli, são a aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFSCar Mariana Braulio; Luis Rodolfo Bittencourt, Diretor Técnico da Magnesita Refratários S.A.; e Jacques Poirier, professor da Universidade de Orleans (França).

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