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26/05/2009 - 10:51

EUA planejam boom de energia eólica

Até 2030, 20% da energia consumida pelo país deve ser gerada pelo vento; mercado brasileiro deve se beneficiar.

Barack Obama anunciou recentemente um plano de incentivo à geração de energia eólica. A idéia é a seguinte: até 2030, o vento deve suprir cerca de 20% da necessidade energética dos EUA. O dinheiro para tornar isso tudo possível já existe e faz parte do pacote governamental de ajuda à economia proposto em janeiro, uma montanha de US$ 787 bi. Hoje em dia, os EUA lideram a produção de energia gerada pelo vento, à frente inclusive da Alemanha, tradicional referência no assunto. Segundo a Associação Americana de Energia Eólica (AWEA), o país atingiu, em 2008, um potencial instalado de 25.300 MW.

Para a Syrgis, maior fabricante norte-americana de peróxidos orgânicos, não poderia haver notícia melhor. Seus produtos servem para polimerizar (curar) resinas poliéster e éster-vinílicas, termofixos usados na construção de alguns tipos de pás e de 100% dos nacelles, nome da proteção do gerador. “Hoje em dia, atendemos cerca de 30% das empresas desse segmento nos EUA”, calcula Douglas Hubbard, gerente de negócios da Syrgis. E se o plano de Obama realmente sair do papel? “O céu será o limite”, ele brinca.

Dos peróxidos que formam o portfólio da Syrgis, o preferido dos fabricantes de pás eólicas e nacelles é o Norox® MCP 75, blenda de peróxido de metil-etil-cetona (MEKP) e hidroperóxido de cumeno. “Destaca-se por combinar longo tempo de trabalho e baixo pico isotérmico, características ideais para a produção de peças de grandes dimensões”, descreve o executivo.

Na América do Sul, as vendas dos produtos da Syrgis ficam a cargo da Polinox, sua distribuidora exclusiva desde 2007 e líder do ranking brasileiro de peróxidos orgânicos – tem capacidade para produzir 230 toneladas/mês em Itupeva (SP). O Brasil praticamente ignora a energia eólica, mas possui dois fabricantes de pás e nacelles que vivem (bem, diga-se de passagem) das exportações. Tanto é que, segundo a Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco), a energia eólica foi a responsável por 16% das 190.000 toneladas processadas em 2008, atrás apenas dos segmentos de transporte (30%) e construção civil (27%). “O crescimento desse tipo de energia nos EUA afetará os produtores de insumos em todo o mundo, e o Brasil certamente fará parte dessa lista”, observa Hubbard. | www.polinox.com.br

Perfil Polinox - A Polinox lidera a fabricação nacional de peróxidos orgânicos e ceras desmoldantes – matérias-primas necessárias à transformação de compósitos (combinação entre resinas termofixas e reforços mecânicos, do tipo fibra de vidro). Com mais de três décadas de mercado, a empresa iniciou suas atividades fabricando gelcoat, operação encerrada há dez anos, em função da venda do negócio a um grupo internacional.

A partir de então, a Polinox passou a se dedicar exclusivamente à produção de peróxidos orgânicos e ceras desmoldantes. Sua fábrica, situada em Itupeva – a 70 km de São Paulo – conta com modernos equipamentos e estrutura absolutamente segura para a produção dessas especialidades químicas. Com atuação em todo o território nacional, a Polinox dispõe de uma carteira composta por mais de 800 transformadores de compósitos.

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