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27/05/2009 - 09:45

Curitiba ganha clínica com estrutura inédita em Medicina Nuclear

Financiado pelo BNDES, o investimento inicial é de cerca de R$ 5 milhões.

Nova filial da Quanta Diagnóstico Nuclear, será inaugurada no dia 28 de maio, onde foram investidos inicialmente cerca de R$ 5 milhões na obra, que recebeu financiamento do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, incentivos fiscais do Programa Curitiba Tecnológica e Banco DLL, com sede em Amsterdã, na Holanda. Há previsão de aumento em 50% no quadro de funcionários. A clínica de medicina nuclear oferecerá exames diagnósticos (cintilografias), terapia e internamento para alguns tipos de câncer em um mesmo lugar.

Para o diretor da Quanta Diagnóstico Nuclear, o cardiologista e médico nuclear João Vítola, o centro é o resultado de uma pesquisa sobre vários referenciais em todo o mundo. “A estrutura dessa clínica está baseada nas minhas visitas a vários centros diagnósticos da Europa, Ásia e, principalmente dos Estados Unidos e Canadá. O objetivo é ter um espaço ímpar no Brasil, que possa ser um diferencial na área da saúde para os paranaenses”.

A nova clínica foi construída dentro das normas de melhor aproveitamento dos recursos naturais, adequação à acessibilidade, conforto e comodidade para o paciente. Sua estrutura conta com cinco salas para exames, centro de estudos e auditório, sala dos médicos, laboratório, elevador para macas, sala de laudos, sala de recuperação, recepção, rouparia, quartos terapêuticos, internação e ergometria distribuídos em 1.400 m2. O estacionamento possui dois pavimentos, totalizando 25 vagas. “Certamente uma das maiores e mais bem planejadas estruturas dedicadas à Medicina Nuclear no mundo”, ressalta Dr. João Vítola.

O projeto arquitetônico externo e interno recebeu detalhes inovadores. Um deles é o brise soleil ondulado, um artifício arquitetônico que tem a função de captar a luz sem a incidência direta do sol, evitando o calor e luminosidade excessivos. Buscou-se ainda o melhor aproveitamento dos espaços, considerando o tamanho dos equipamentos utilizados nos procedimentos.

O projeto externo contou com a experiência da Sakaguti Arquitetos Associados, comandado pelo arquiteto Adolfo Sakaguti. O design de interiores ficou a cargo da arquiteta Iara Araújo. “Trabalhamos muito o conceito de solidez, da necessidade de um ambiente claro, asséptico e, ao mesmo tempo, tranquilo, aconchegante e confiável”, conta a arquiteta.

Para isso, Iara mesclou o mármore branco com painéis de madeira. “Os materiais são de primeira linha e tudo de acordo com a legislação da vigilância sanitária”, acrescenta.

Investimento e Pesquisa - Além de investimentos próprios e do BNDES, a obra recebeu incentivos do Programa Curitiba Tecnológica. Destinado a empresas prestadoras de serviço com projetos de desenvolvimento científico e de tecnologia, o Programa permite que parte do Imposto sobre Serviços (ISS) seja empregado na compra de equipamentos, materiais técnicos, capacitação de funcionários entre outras necessidades.

Um dos diferenciais da Quanta é a sua linha de pesquisa. Desde 2007, possui acordo de cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica da ONU para desenvolvimento de pesquisas na área. “A parceria visa o desenvolvimento e expansão do uso pacífico da energia atômica pelo globo. A ONU está interessada em ajudar os países que necessitam adquirir conhecimento na área de Medicina Nuclear”, explica Dr. João Vítola. A clínica é referencial na América Latina para protocolos de pesquisa.

Câncer de Tireóide - Um dos diferenciais da nova clínica é que passará a aplicar doses terapêuticas de iodo 131 (radioiodoterapia) para pacientes com câncer de tireóide. A dose é única. Para isso, o paciente vem, fica internado, recebe a dose e, geralmente, tem alta entre 24 e 48 horas. “É preciso esclarecer a população a respeito de alguns tipos de câncer. O da tireóide pode ser curado com esse tipo de tratamento”. Dr. João lembra ainda que o iodo pode ser usado para o tratamento de hipertireoidismo.

A terapia é realizada por meio da ingestão de iodo radioativo, uma substância que atua no controle da função da glândula tireóide. “A substância se concentra nesta glândula e libera um tipo de radiação que destrói algumas das suas células. Com isso, conseguimos diminuir a produção global de hormônio nessa região”, esclarece o médico nuclear da Quanta Diagnóstico Nuclear, Dr. Carlos Cunha.

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