Secovi-SP leva Brasil para maior feira de negócios imobiliários da Europa

Missão mostrará oportunidades de novos investimentos no País, as condições econômicas do mercado e outras variantes como o déficit habitacional e as questões urbanas.

Especialmente nesta década em que o Brasil vem recebendo aportes de capital estrangeiro no segmento imobiliário, a exemplo do Nordeste, é preciso entender a cabeça do empresariado, após a turbulência econômica do final do ano passado.

Com este objetivo e o de mostrar as oportunidades de novos investimentos no País, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) participa nesta semana do Salão Imobiliário de Madri (Sima), realizado pela Reed Exhibitions, maior promotora e organizadora de feiras e eventos no mundo.

No Brasil, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, entidade com a qual o Sindicato mantém parceria desde 2006, realiza o Salão Imobiliário São Paulo (SISP), evento que este ano acontece de 24 a 27/9, no Anhembi.

O Sima é a maior feira de negócios da Europa, ponto de encontro não só de representantes do mercado imobiliário do continente e do mundo, mas também do segmento financeiro. Além de apresentarem estudos em painéis de conferência que enfocarão o mercado brasileiro, Claudio Bernardes, vice-presidente e pró-reitor da Universidade Secovi, o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci e Romeu Chap Chap, do corpo de Conselheiros, têm reuniões de trabalho agendadas com empresários espanhóis.

“Queremos sentir como estão reagindo à crise financeira internacional, que os atingiu em cheio”, fala Bernardes, para acrescentar: “Será possível traçar um paralelo com a visita realizada nos anos anteriores, principalmente 2007 e 2008, períodos em que o setor imobiliário espanhol apresentou extraordinário crescimento, assim como no Brasil”.

O economista Celso Petrucci lembra que, nos últimos 10 anos, a Espanha cresceu, em termos imobiliários, o dobro dos demais países europeus. "Hoje há enorme oferta e pouca demanda", diz Petrucci.

Os diretores do Secovi-SP tratarão ainda de questões urbanas, do déficit habitacional brasileiro, as condições econômicas de mercado, e um pouco do programa apresentado pelo governo de construir um milhão de moradias.

Os dirigentes se reunirão, ainda, com bancos (Santander), diretores de hipotecas do BBVA e com a Fundacion Metropoli Madrid.