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Filmes agrícolas: novas oportunidades de negócio

O aproveitamento do plástico na agricultura vem crescendo muito nos últimos anos. Um dos exemplos é a ascensão do mercado de filmes agrícolas que tem criado novas oportunidades de negócio para diversas empresas como a Poliagro, que atua no ramo desde 1986 e cuja própria história se confunde com a evolução da plasticultura no país.

Atenta às transformações do mercado, a Poliagro atende atualmente clientes em todos os estados brasileiros, produzindo cerca de 500 toneladas/mês entre lonas, mantas e filmes agrícolas. Pioneira no setor, a empresa ingressou nesse mercado em 1986, quando seu fundador, Edilio Sganzerla, começou a se interessar pelo assunto. Entre os anos de 1984 e 1990, ele participou do Projeto São Tomé desenvolvido por uma empresa que realizava demonstrações práticas para os agricultores sobre as vantagens da utilização do plástico para cobertura das lavouras. Na época, a empresa apenas fornecia plásticos aditivados, estruturas de estufas e outros insumos destinados a uma agricultura mais tecnificada especialmente a protegida. “Para se chegar ao estágio atual foi necessário muito trabalho de assistência técnica aos agricultores iniciantes, palestras, treinamentos e visitas ao campo”, explica Sganzerla. O executivo até lançou o Livro “Nova Agricultura” como ferramenta para o desenvolvimento desse mercado.

Segundo Sganzerla., uma das razões para fortalecer o uso de filmes agrícolas é o aumento da produtividade. Ele acredita que a utilização desses filmes aplicados em ambientes protegidos permite um aumento da produção entre três e cinco vezes, tornando os produtos mais saudáveis e com melhor aspecto. “Pode-se produzir continuamente e não somente nos períodos de safra. Isso compensa qualquer investimento. Numa estufa de alface, a produção pode chegar a onze safras por ano, enquanto que a céu aberto dificilmente passa de cinco”, explica.

Para agregar valor dentro das lavouras, outras empresas também estão investindo na qualificação e tecnologia como a Clariant e a Cytec. Segundo Liliana Rubio, diretora de marketing do segmento de aditivos para a América Latina da Clariant, o uso de aditivos para plásticos no setor agrícola é essencial para otimização, rendimento e qualidade dos cultivos.

Os avanços técnicos nessa área visam a obtenção de “filmes inteligentes” a partir de aditivações que contribuem para o controle de pragas e térmico, para o aumento de precocidade e produção dos cultivos, ampliação da vida útil e fragilidade da manutenção dos plásticos instalados nas estufas. “Esses novos pacotes de aditivação incluem estabilizantes UV de alta resistência a pesticidas, anti-vírus de ação permanente, aditivos antidust permanentes, fotoselectivos, antiestáticos permanentes, aditivos antigoteo, infravermelhos para controle térmico dentro da estufa, e oxidegradáveis.

Liliana informa que atualmente a empresa atende toda a cadeia produtiva envolvida no setor agrícola, atingindo desde o fabricante de matérias-primas até o cultivador. “Nosso relacionamento inclui o cliente direto, o transformador do filme, os fornecedores de resina e as associações de plasticultura”, afirma.

A Cytec é outra empresa que opera no mesmo ramo de atividade e o seu gerente de vendas, Cássio Martins, atesta que cada vez mais os agricultores estão se dando conta do aumento da produtividade proporcionado por uma estufa, tanto em termos de quantidade, quanto de qualidade.

Com uma atuação efetiva nesse segmento, principalmente relacionada à produção de filmes especiais, filmes com alta resistência a pesticidas e de grande durabilidade, a Cytec possui um profissional especializado nessa aplicação para o Brasil, Roberto Baleki, que tem trabalhado com os parceiros no desenvolvimento de compostos/máster para filmes agrícolas e com o agricultor que os utiliza, estando assim sempre atualizado com as reais necessidades do usuário final.

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