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28/05/2009 - 10:52

Indústria do Rio de Janeiro melhora emprego e renda em abril

A indústria do Rio teve recuo de vendas de 9% em abril na comparação com março, mas apresentou crescimento de 2,2% nas horas trabalhadas, 0,2% no pessoal ocupado e 1,4% na massa salarial. Todos os números estão com ajuste sazonal. Apesar da queda, o resultado é próximo ao dos dois primeiros meses do ano, o que afasta a hipótese de um recuo adicional da atividade. Os dados são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Firjan.

De acordo com o chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan, Patrick de Carvalho, “as demais comparações nas vendas também foram negativas: queda de 21,8% frente a abril de 2008 e de 18% no primeiro quadrimestre em relação ao mesmo período do ano anterior”, ressaltou.

Nas horas trabalhadas, há recuo de 4,2% na comparação com abril de 2008 e de 5,4% na quadrimestral. Em pessoal ocupado foi registrada alta de 0,2% em relação a abril do ano passado e de 0,96% no quadrimestre. A massa salarial subiu 2,7% em 12 meses e caiu 1,2% considerando os primeiros quatro meses do ano.

A utilização da capacidade instalada com ajuste sazonal, por sua vez, apresentou estabilidade, totalizando 79,3%. No primeiro quadrimestre do ano, a média foi de 79,27%, abaixo da média do mesmo período do ano anterior (80,09%).

Segundo a diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, Luciana de Sá, os números de abril mostram que não foi confirmado ainda um processo de recuperação da indústria do Rio. "Mas há sinais positivos, como os dados relacionados a pessoal. A atividade sinaliza uma melhora para frente. A continuidade da queda dos juros e da retomada do crédito vão ajudar", afirma.

Entre os setores pesquisados, as maiores retrações em vendas foram em Edição e Impressão (-39,11%), que havia concluído grande volume de encomendas em março; Produtos Químicos (-24,77%), onde algumas empresas sofreram influência da crise internacional; Máquinas, Aparelhos e Material Elétrico (-22,58%), em decorrência do forte faturamento no fechamento do primeiro trimestre; e Produtos de Metal (-22,04%), em função de fatores sazonais.

Por outro lado, cinco dos 16 setores da pesquisa tiveram alta de vendas: Refino, Combustível Nuclear e Álcool (+7,40%), Máquinas e Equipamentos (+6,68%) e Papel e Celulose (+6,16%), todos com substancial aumento do volume de entrega de encomendas.

Na análise de 12 meses, a queda foi liderada pelos setores de Refino, Combustível Nuclear e Álcool (-53,75%), Máquinas, Aparelhos e Material Elétrico (-43,13%), Produtos de Metal (-38,51%) e Produtos Químicos (-33,75%). Três setores apresentaram alta: Máquinas e Equipamentos (+23,00%), Edição e Impressão (+15,80%) e Papel e Celulose (+0,96%). | Detalhes no link: [ http://www.firjan.org.br/notas/cgi/cgilua.exe/web/templates/htm/firjanweb/view_ECONOMIA.htm?user=reader&sid=32&infoid=4024 ].

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