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29/05/2009 - 10:22

Otimização e objetividade: vantagens do fornecedor de TI

As opções que a tecnologia disponibiliza, oferecendo constantes novidades, podem dar a impressão de que a melhor forma para manter-se no mercado ou conquistar crescimento é simplesmente investir em muita infra-estrutura. Em certos casos, pode ser; mas essa solução está longe de ser um padrão. Uma boa infra-estrutura não gera resultados sem processos definidos, como também não vale a pena optar por um processo sem a infra-estrutura mínima necessária.

As empresas estão reconhecendo que o alinhamento entre a governança corporativa e a governança de TI é necessário para a saúde dos negócios. Avaliações recentes informam que sete entre dez empresas não sabem sequer quantos computadores têm dentro de casa, mostrando que os ativos de TI continuam fazendo parte da chamada “eterna caixa preta”.

O Service Desk, diferentemente de um simples Help Desk, pode ser um elemento fundamental para os tomadores de decisão de uma empresa. Seu escopo de serviços, mais abrangente, permite benefícios desde a monitoração e a coordenação de atividades e informações atualizadas de infra-estrutura até a criação de relatórios gerenciais. Assim, conhecendo as ocorrências internas, os executivos têm condições de trabalhar com dados concretos e atualizados para discutir em reuniões com sua equipe, de formular estratégias ou ao menos saber o que querem seu público e que rumo seu negócio está tomando.

Mas como esses dados podem virar relatórios, indicadores e resultados estratégicos tão eficientes? A resposta está na competência e parceria do fornecedor de TI. Como declarou a gigante alemã GFT Technologies recentemente, quase um terço das companhias que contratam o serviço de outsourcing o fazem principalmente porque essa opção assegura qualidade e melhor desempenho, além de permitir que o cliente tenha maior concentração no seu core-business. No Brasil, segundo o IDC, dos US$ 491 milhões que os serviços de TI movimentaram no mundo em 2007, num crescimento de 5%, o país deteve a fatia de 1,7%.

Terceirização deixou de ser o ato de contratar pessoas para atuarem em áreas restritas, sem muito envolvimento com os negócios. No caso da TI, vale exatamente o contrário. O fornecedor tem que garantir competência com uma equipe treinada, qualificada e atualizada. Mas também olhar o negócio de forma ampla, objetiva, estar comprometido com os resultados da empresa, ser observador e sensível às necessidades dos clientes e ter olhar diferenciado para os problemas e arestas a serem aparadas. A ferramenta humana, afinal, continua fundamental e insubstituível, mesmo em meio às mais mirabolantes tecnologias de nosso tempo.

. Por: Edmilson Rosa, consultor de gestão de processos, especialista em governança de TI e diretor da P2HE www.p2he.com.br, empresa que oferece consultoria e soluções de TI.

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