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05/04/2007 - 09:10

TAM espera manter liderança apesar de compra da Varig pela Gol

São Paulo - O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou no dia 4 de abril, que a empresa líder do mercado aviação do Brasil espera manter a posição neste ano, apesar da aquisição da Varig pela Gol, sua principal concorrente, no mês passado.

"Isso faz parte do nosso 'guidance' (50 por cento de participação no mercado). É um nível que nos dá uma malha forte interna para sustentar os vôos internacionais", afirmou Bologna em reunião com analistas. "É um ano mais competitivo, mas não temos uma visão negativa."

A Gol comprou a Varig no final de março em uma operação que pode atingir 320 milhões de reais e juntas as empresas terão participação de 45 por cento no total de passageiros transportados do país. A TAM tem atualmente 50 por cento de participação, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O executivo afirmou que espera "que as linhas internacionais congeladas da Varig sejam distribuídas de acordo com a regra do jogo, para quem tem melhores preços e produtos".

No anúncio da aquisição da Varig, o presidente da Gol, Constantino Junior, afirmou que a empresa buscará junto à Anac mais tempo para retomar a operação dos "slots" (horários de pouso e decolagem) internacionais da Varig que não estão sendo utilizados pela companhia atualmente. Pelo prazo dado pela agência, a Varig tem até meados de junho para retomar esses vôos sob pena de perder os espaços.

Bologna disse que a TAM prevê uma nova linha internacional para este ano, mas não deu mais detalhes. Em 2007, a TAM começou a operar seu terceiro vôo com destino a Paris e outro a Milão.

Perguntado sobre a greve dos controladores de vôo, que paralisou o tráfego aéreo brasileiro no último final de semana, Bologna minimizou os problemas dizendo que há uma questão de infra-estrutura detectada desde 2000 e que hoje ela já faz parte da agenda do governo.

O executivo afirmou que o impacto da paralisação nas contas da TAM ainda não podem ser mensurados. O executivo afirmou que "não há como repassar os custos" da crise aérea para as tarifas e que eles serão compartilhados entre os outros participantes do mercado. | Por Maurício Savarese/Reuters

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