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02/06/2009 - 10:43

Tire proveito da crise global

Esta não é a primeira crise econômica que enfrentamos. Contudo, segundo informações do governo, o Brasil é um dos últimos países a receber as influências e efeitos da crise global e deverá ser um dos primeiros com relevância internacional a superá-los, além de tirar proveito comercial.

A recessão no início dos anos 90 e as sucessivas crises nos anos seguintes pegaram muitas empresas sem a agilidade necessária para compreender suas consequências e extensões. A globalização proporcionou o que é chamado de Era da Informação, na qual todos têm acesso a conteúdos que permitem uma análise detalhada dos fatos. No entanto, o que era para nos ajudar a interpretar antecipadamente que algo na economia não ia bem, parece não ter funcionado devidamente. E o que se viu, em especial no ano de 2008, foram governos e empresas de vários segmentos incapazes de intuir que a roda da economia estava prestes a travar.

A maioria das organizações não teve, sequer, tempo de se preparar, foi pega de surpresa. E, agora, de calças curtas, tenta se aquecer do provável rigoroso inverno com poucas divisas. Conclusão, muitos não aprenderam a lição. Os dirigentes empresariais questionam as decisões anteriores de maneira agressiva e reagem à crise pedindo subsídios, em especial, para os setores que os governos escolhem como estratégicos. No mais, para a grande massa empresarial, a opção natural é reduzir o tamanho de algumas operações. Essas esperam enfrentar os prejuízos no curto prazo e recuperá-los o mais rapidamente possível. O que, na maioria das vezes, levam-se anos.

Cortes defensivos podem prejudicar sua empresa

Em tempos de crise ou dificuldades, é comum as empresas adotarem programas de redução de gastos que recaem, na maioria das vezes, na dispensa de parte do quadro de pessoal. Quase sempre, essa decisão é tomada com base no fato de que é mais simples fazer cálculos matemáticos a pensar estratégias de longo prazo. Entretanto, é importante avaliar que a sobrevivência do negócio depende de decisões muito bem elaboradas. È preciso discutir temas como onde, como, quanto e quando cortar gastos e, principalmente, avaliar minuciosamente os vários cenários que podem surgir dessas decisões.

Repensar o negócio, questionando as várias possibilidades num momento de crise, pode e deve ser feito. Mas sem deixar de lado o pensamento estratégico. Algumas reduções são prejudiciais, pois podem afetar operações importantes ao bom desenvolvimento dos negócios, além de desperdiçar tempo e talento. Se a ideia é otimizar a receita, um corte intempestivo pode destruir a continuidade necessária para a adoção de mudanças que visam ao equilíbrio da balança.

Concentre-se na área comercial

Em momentos de aperto financeiro, a área comercial é a que exige decisões mais assertivas e cruciais. As empresas podem sobreviver se adiarem seus projetos de Pesquisa e Desenvolvimento ou o aumento de seu espaço produtivo, mas, não sobreviverão sem o faturamento diário obtido dos clientes.

Ao garantir suas vendas, a organização pode evitar perdas maiores do que a queda geral do mercado. Se por um lado algumas corporações sofrem queda nas vendas em momentos de retração da economia, há outras que conseguem lucrar e até aumentar seu market share, algo extremamente valioso quando a economia volta ao patamar normal.

Geralmente, as que conseguem esta façanha são as que investem mais objetivamente na força de vendas. Com este foco, e o comprometimento de suas gerências, enxergam boas oportunidades na crise e, assim, abrem-se para o mercado consumidor e para horizontes promissores.

. Por: Airton Zanetti – Publicitário e Senior Consultant da Mercuri International Licenciada, Mini Currículo - Airton Serra Zanetti Junior, brasileiro, casado, 44 anos, publicitário, residente em São Paulo/SP, bairro Campo Belo. Celular (11) 8245-8594, oito anos de experiência profissional com projetos internacionais na América Latina, com consultoria sueca Mercuri International. Desenvolvendo projetos na área comercial tendo capacitado neste período mais de 5.000 profissionais nos idiomas português e espanhol.

Projetos desenvolvidos para as empresas: BioMérieux, Sanofi, Sara Lee Cafés do Brasil, Endress Hauser, SGS, Santista Têxtil, Panalpina, HP – Hewilett Packard, Bacardi-Martini, Ingersoll Rand, Ponsse, Pirelli entre outras empresas internacionais com presença no Brasil e América Latina.

Vivência de mais de 15 anos nas áreas de Marketing e Comercial abrangendo Planejamento Estratégico, Treinamento, Publicidade, Produto, Mídia e Novos Negócios. Entre elas destaco: Amil, Prosegur Brasil.

Quatro anos, entre 2003 e 2007, lecionei várias disciplinas de marketing nas universidades: UNIP, Uniban e UniFMU; para os cursos de Marketing, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Turismo e Jornalismo.

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