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Presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau diz que o lucro da empresa atingiu os R$ 3,5 bi em 2006


“Em 2006, reforçamos a visão de ser uma empresa siderúrgica global, entre as mais rentáveis do setor. Mantivemos uma estratégia de ampliação permanente de produtividade, eficiência e escala”.

O ano de 2006 foi muito positivo para o Grupo Gerdau. Mais do que o cenário siderúrgico internacional favorável, os resultados mostram que conseguimos expandir as operações e conquistar novos patamares de eficiência. A produção do Grupo Gerdau cresceu 13,9%, acima da média mundial de 8,8%. O faturamento atingiu R$ 27,5 bilhões, 7,2% maior que o do ano anterior. Em dólares, o faturamento cresceu 17,4%, devido à valorização de 8,7% do real diante da moeda norte-americana no período, e chegou a US$ 12,9 bilhões. O lucro líquido totalizou R$ 3,5 bilhões, uma evolução de 7,6%.

Em 2006, reforçamos a visão de ser uma empresa siderúrgica global, entre as mais rentáveis do setor. Mantivemos uma estratégia de ampliação permanente de produtividade, eficiência e escala, com investimentos contínuos em tecnologia e recursos humanos. Buscamos também oportunidades de crescimento, com a clara determinação de ser um dos agentes do processo de consolidação da indústria siderúrgica”.

Grupo Gerdau entra na Europa - No período, o Grupo Gerdau passou a atuar em novos mercados com a aquisição de 40% da Sidenor (Espanha), concluída em 2006, e da Siderperu (Peru). Além disso, a Sidenor assumiu o controle da empresa espanhola GSB Acero, como parte da estratégia de crescimento no setor de aços especiais da Europa. E avançamos na América do Norte. Foi ampliada a presença no centro dos Estados Unidos, a partir da aquisição da Sheffield Steel Corporation, usina em Oklahoma. Também alcançamos a Costa Oeste do país, ao assumir o controle da joint venture Pacific Coast Steel, na Califórnia. A Gerdau Ameristeel Corporation, empresa responsável pelas operações do Grupo Gerdau no Canadá e nos Estados Unidos, tem forte presença na região leste dos dois países.

Para manter a competitividade dos negócios, a Gerdau Ameristeel anunciou, no final de 2006, a desativação da aciaria de Perth Amboy, Nova Jersey. Foi mantida a operação da laminação dessa unidade nos níveis atuais de produção, de aproximadamente 500 mil toneladas anuais de fio-máquina. Após a desativação da aciaria, Perth Amboy passou a ser suprida com aço de outras unidades da Gerdau Ameristeel.

No Brasil, a capacidade de produção cresceu mais de 20% em 2006 na comparação com 2005. Foi inaugurada a Gerdau São Paulo, a primeira nova usina construída pelo Grupo Gerdau no país em 25 anos, capaz de produzir anualmente até 900 mil toneladas de aço. Também iniciamos as obras de um novo alto-forno na Gerdau Açominas, o que vai elevar o volume de aço produzido de 3 milhões para 4,5 milhões de toneladas.

Continuamos trabalhando para aprimorar a eficiência e a produtividade das operações. Isso só é possível graças aos investimentos em atualização tecnológica, às avançadas práticas de gestão e à contínua capacitação dos colaboradores. Essa conjugação de fatores nos coloca entre as melhores empresas siderúrgicas do mundo e nos distingue no mercado pela qualidade dos produtos e serviços. A busca constante pela melhoria faz com que níveis diferenciados de rentabilidade estejam presentes em períodos favoráveis, como também em momentos mais difíceis do mercado.

O Grupo Gerdau não quer ser apenas uma empresa internacional, mas uma organização sem fronteiras. Isso significa ser um player siderúrgico global em processos, qualidade, serviços e produtividade. Estamos alcançando esse objetivo por meio do apoio de uma consistente estrutura de planejamento estratégico e da utilização do sistema de gestão Gerdau Business System (GBS), o qual permite que as melhores práticas internacionais nos processos operacionais ou funcionais sejam replicadas em todas as operações.

Governança e sustentabilidade - Buscamos também a contínua evolução da governança corporativa do Grupo Gerdau. Em janeiro de 2007, André Gerdau Johannpeter tornou-se diretor-presidente (CEO), assumindo a minha posição executiva. Claudio Gerdau Johannpeter passou a ser diretor-geral de Operações (COO). Ambos já eram vice-presidentes executivos. Além disso, eu e dois vice-presidentes executivos seniores Frederico Gerdau Johannpeter e Carlos Petry – passamos a atuar apenas no Conselho de Administração.

Essa transformação vinha ocorrendo gradualmente desde 2000 e se encerrou com o alcance de três importantes objetivos: a consolidação do Conselho de Administração, com a participação de membros independentes; a consolidação do Comitê Executivo, formado por uma nova geração de gestores; e o atendimento às expectativas dos acionistas de manutenção de um sistema de governança corporativa moderno e profissional.

A política de boas práticas do Grupo Gerdau contempla também a adoção de rigorosos padrões internacionais nas operações. Na área de segurança, por exemplo, são estabelecidas metas cada vez mais exigentes na busca do índice de acidente zero. Algumas áreas industriais já atuam há quase 20 anos sem nenhum registro de acidente com perda de tempo. Infelizmente, apesar dos esforços em manter o ambiente de trabalho livre de acidentes, foram registrados em 2006 três óbitos. Essas tristes ocorrências nos fazem perseguir ainda mais o aprimoramento do sistema de segurança e o objetivo de zerar os acidentes. A segurança é prioritária na cultura da organização e está expressa nos valores do Grupo Gerdau.

Acreditamos no poder transformador das pessoas e na sua contribuição para o desenvolvimento do negócio. Por isso, investimos na capacitação dos profissionais, preparando-os para uma atuação global. Em 2006, os recursos destinados para essas atividades somaram R$ 40,3 milhões.

Também buscamos estabelecer um relacionamento consistente, transparente e duradouro com os colaboradores. Na América do Norte, a Gerdau Ameristeel continua trabalhando para a resolução de seus acordos sindicais. Em 2006, a empresa concluiu acordos na unidade de coleta e processamento de sucata Manitoba Metals (Canadá), no terceiro trimestre, e na Gerdau Ameristeel Perth Amboy (Estados Unidos), no quarto trimestre. Em março de 2007, novos acordos foram feitos, abrangendo as operações norte-americanas em Beaumont, Texas, St. Paul, Minnesota, e Wilton, Iowa. A companhia acredita que as negociações estão em franco andamento e mantém-se otimista sobre as perspectivas de estabelecer acordos em outras unidades na América do Norte, conciliando o interesse de ambas as partes.

Na comunidade, investimos no desenvolvimento das populações vizinhas às unidades Gerdau, por meio da participação em 817 ações sociais. Uma grande contribuição tem sido dada pelo Instituto Gerdau, que apóia iniciativas com foco na difusão do conhecimento, por meio do ensino formal, cultura, empreendedorismo, esporte, entre outros. Buscamos sempre ir além da destinação de recursos e estabelecer soluções integradas entre os negócios do Grupo Gerdau, o poder público, a iniciativa privada e as organizações civis. Entendemos que essa é a forma de tornar nossas ações perenes e multiplicadoras.

“A nova geração de executivos terá um grande desafio pela frente: continuar a trajetória de crescimento e rentabilidade que acompanha o Grupo há mais de um século” .

Em relação ao meio ambiente, trabalhamos cada vez mais para reduzir o impacto das atividades industriais. Ao longo dos anos, temos seguido essa linha de atuação. Em 2006, foram investidos US$ 78,8 milhões em tecnologias ambientais, sendo 77% destinados para sistemas de proteção da qualidade do ar.

Também apresentamos alto índice de reaproveitamento de materiais: hoje o Grupo Gerdau é um dos maiores recicladores do mundo ao reutilizar anualmente 10,4 milhões de toneladas de sucata, principal matéria-prima do processo produtivo. O consumo de sucata traz benefícios que incluem a redução das emissões de carbono, a otimização dos processos, a diminuição do uso de energia, a obtenção de custos mais competitivos e o aumento da produtividade.

Futuro - As perspectivas para os próximos anos apontam crescente demanda por aço – conseqüência do desenvolvimento econômico global. Com base nessa expectativa, serão investidos nos próximos três anos US$ 4 bilhões em melhorias e expansões, o que não inclui potenciais aquisições. O baixo endividamento e a alta geração de caixa permitem que o Grupo Gerdau se expanda com consistência e segurança.

“Entendemos que a nova geração de executivos terá um grande desafio pela frente: continuar a trajetória de crescimento e rentabilidade que acompanha o Grupo há mais de um século. Para atingir esse objetivo, eles terão como aliada a prática do trabalho em equipe e o ambiente aberto de diálogo entre os diferentes níveis da organização. Esses diferenciais, importantes suportes no contínuo desenvolvimento da corporação, foram impressos pelas principais lideranças nas últimas décadas. O grupo de executivos que completa o ciclo atual foi o responsável direto pelo salto de produção registrado nos últimos 30 anos, de 840 mil toneladas em 1977 para 15,6 milhões de toneladas de aço. Por essa valorosa contribuição, não podemos deixar de expressar os nossos agradecimentos. Da mesma maneira, somos gratos aos nossos colaboradores, cujo entusiasmo tem conseguido tornar o Grupo Gerdau uma organização absolutamente diferenciada, e aos clientes, acionistas, fornecedores, financiadores e à comunidade, que sempre têm nos apoiado”, conclui Jorge Gerdau Johannpeter.

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