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04/06/2009 - 10:31

Para Rudolph Giuliani, cooperação entre países é a melhor fórmula contra terrorismo

Ex-prefeito de Nova York veio ao Brasil para o II Fórum de Riscos - Bradesco Auto/RE.

Em palestra sobre “Gestão em Momentos de Alto Risco”, no II Fórum de Riscos – Bradesco Auto/RE, o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani disse que a melhor forma de combater o terrorismo é a cooperação mútua entre os países, que não devem fingir que o problema inexiste. Recomendou ainda o melhor desenvolvimento de sistemas de inteligência. “Quanto mais eficiente for o país, menos chance terá em sofrer ataques”. Sobre a violência urbana, defendeu que a formação familiar é mais eficaz do que qualquer programa de educação ou repressão.

Giuliani veio ao Brasil a convite do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência no encontro que reuniu terça-feira, 02 de junho, em São Paulo, mais de 500 pessoas. O evento também foi acompanhado em tempo real pelo Twitter em twitter.com/bradescoseguros. Especialistas em meio ambiente, urbanismo, gestão e tecnologia da informação debateram assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável.

Na abertura do “II Fórum de Riscos – Bradesco Auto/RE”, Lázaro de Mello Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, disse que a iniciativa do Bradesco em realizar o Fórum “é uma contribuição para a discussão das questões relacionadas à sustentabilidade”. Em seguida, Luiz Carlos Trabuco Cappi, diretor-presidente do Banco Bradesco, afirmou que “o Século 21 mostra a face dos riscos provocados pela mão humana, que afetam a natureza e se transformam em riscos integrados”. Lembrou que a crise financeira internacional deixou patente o aumento dos riscos de solvência e prudência. Citou o risco de crédito, o risco operacional, o risco legal e de regulação para o Estado organizar a vida econômica. Ele acrescentou ainda que na Organização Bradesco, no Banco e no Grupo Segurador, a análise de risco deve ser conduzida de forma holística.

Marco Antonio Rossi, diretor-presidente do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, destacou que mais de 20 milhões de pessoas confiam no Grupo Segurador como meio de proteção para sua vida, sua saúde e seu patrimônio. “Queríamos oferecer algo mais”, disse ele, justificando os cinco Fóruns já realizados pelo Grupo – sobre Riscos e Longevidade.

Ricardo Saad, Diretor-Presidente da Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros, lembrou que o evento representou uma quebra de paradigma no mercado brasileiro, ao trazer para o presente soluções que seriam postergadas para o futuro. “Saímos com a visão de que devemos tomar decisões em nossas vidas, nossas empresas e na sociedade para reduzir riscos. Temos todas as modalidades de seguros para que os riscos econômicos possam ser reparados. Mais importante do que mitigar riscos, é criar mecanismos para evitá-los”, disse Saad.

Aquecimento global - Presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro e conselheiro do WWF Brasil, Sérgio Besserman Vianna advertiu que o mundo vai ter um aumento de 2.5 a 3 graus centígrados na temperatura. “Estamos com apenas 100 meses para evitar que cheguemos aos 3 graus de aquecimento”, alertou. Segundo ele, estavam defasados os dados que balizaram as projeções do painel global sobre mudanças climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês). Com base nos dados, foi prevista a elevação do nível dos oceanos por causa do derretimento de geleiras na Groenlândia e na Antártida caso ocorresse aumento de 1.8 a 2 graus centígrados na temperatura da Terra. “Os números eram de 2004. Não temos mais tempo”, disse.

O artista plástico Vik Muniz também participou do evento e apontou para a necessidade da reeducação do olhar. Ele falou do risco de uma sociedade “sem referências” e citou como exemplo do comportamento ambíguo das pessoas o uso do fotoshop para modificar suas fotografias. “O jovem de hoje altera sua imagem para tirar as rugas e pode continuar fazendo isso por muitos anos”, lamentou.

Stephen Kanitz, administrador por Harvard, enfatizou que as empresas estimularam seus administradores a maximizarem a busca do lucro em troca de bônus sob a forma de ações. Para ele, esse exagero na distribuição de stock options contribuiu para acelerar o aquecimento global. Kanitz denunciou ainda que as perdas de R$ 5 bilhões causadas no Brasil por administradores que usaram derivativos de câmbio podem trazer prejuízos ambientais em razão dos cortes que afetaram iniciativas de sustentabilidade.

Bradesco Auto/RE - Criada em 2004, a Bradesco Auto/RE é uma das principais seguradoras nos segmentos de automóvel e de ramos elementares do País, com faturamento de R$ 2,894 bilhões em 2008. É a seguradora do patrimônio de 40 das 100 maiores empresas do Brasil. Sua carteira possui mais de 1,2 milhão de veículos segurados e 690 mil residências. A Bradesco Auto/RE integra o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, maior conglomerado de seguros da América Latina.

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