Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

06/04/2007 - 10:15

Petrobras antecipa a construção da P-56 enquanto P-55 e P-57 aguardam uma nova concorrência

Os processos de seleção para contratação dos serviços de construção das plataformas P-55 e P-57 foram encerrados, por preços excessivos, em janeiro de 2007. Em conseqüência, os processos de contratação dos módulos de geração de energia e compressão de gás de ambas as plataformas foram cancelados.

A Petrobras está definindo novas estratégias para as contratações destas plataformas com o intuito de otimizar os projetos e assim obter melhores condições comerciais. As especificações técnicas estão sendo revisadas e quando estiverem prontas será estabelecida uma nova concorrência para a sua construção, mantidas as políticas de maximização de utilização do mercado nacional, dentro dos critérios de competitividade em prazo, custo e qualidade.

De modo a compensar o atraso no programa de produção de petróleo, a Petrobras decidiu antecipar a construção da plataforma P-56, destinada ao campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Esta unidade apresenta características muito semelhantes à plataforma P-51, ora em construção para o mesmo campo de petróleo. Assim, a Petrobras está iniciando um processo de negociação com o mesmo consórcio construtor da P-51, o Consórcio Keppel Fels Brasil/Technip (antigo Verolme), em Anga dos Reis, Rio de Janeiro, para repetir este projeto e otimizar os prazos para sua entrada em operação.

A P-55 será uma unidade do tipo semi-submersível, com capacidade de produção de 180 mil barris diários de petróleo e 4,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, a ser instalada em profundidade de 1.795 metros no campo de Roncador, no litoral norte do Rio de Janeiro. A P-56 será uma unidade do tipo semi-submersível, com capacidade de produção de 100 mil barris diários de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, a ser instalada em local onde a profundidade é de 1.700 metros no campo de Marlim Sul, no litoral norte do Rio de Janeiro. A P-57 será uma unidade estacionária de produção do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading), com capacidade de produção de 180 mil barris diários de petróleo e 2 milhões de metros cúbicos de gás natural, a ser instalada no campo de Jubarte, litoral do Espírito Santo, em profundidade de 1.246 metros.

A Companhia decidiu antecipar a construção da plataforma P-56 para compensar atrasos na construção das plataformas P-55 e P-57, que tiveram as respectivas licitações canceladas por preços excessivos em janeiro deste ano.

De acordo com o gerente geral de engenharia da Petrobras, Jorge Zelada, a P-56 deverá entrar em operação no final de 2010 e compensará apenas em parte a falta das duas unidades. Outros projetos da companhia também poderão ser antecipados para garantir o cumprimento da meta do Plano de Negócios que prevê produção de 2,925 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo mais gás natural) no Brasil em 2011.

A P-56 terá capacidade de produção de 100 mil barris diários, enquanto as outras duas unidades teriam capacidade para 180 mil barris cada uma.

A escolha da P-56, explicou o executivo, se deveu ao fato do perfil ser igual ao da P-51, atualmente em construção para o mesmo campo de petróleo (Marlim Sul) pelo Consórcio Keppel Fels Brasil/Technip (antigo Verolme), em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, com previsão de entrega em 2008. A construção da P-51 custará 1,5 bilhão de dólares.

"A Petrobras está iniciando um processo de negociação com o mesmo consórcio construtor da P-51 para repetir este projeto e otimizar os prazos para sua entrada em operação", informou a estatal em um comunicado.

Zelada explicou que apesar da produção menor, a P-56 terá capacidade para manuseio de 180 mil barris de líquidos, mas cerca de 80 mil barris consistem em água do mar.

"O projeto será um clone do que já existe, o que traz ganho de economicidade", avaliou, ressaltando que a falta de licitação está prevista no regulamento da Petrobras e não fere a lei. O engenheiro informou ainda que as licitações das duas plataformas serão revistas para simplificar o projeto e torná-lo menos caro. A da P-57 poderá ser reeditada em quatro meses e da P-55 em oito meses, informou.

A P-56 será uma unidade do tipo semi-submersível, com capacidade de produção de 100 mil barris diários de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, a ser instalada em local onde a profundidade é de 1.700 metros no campo de Marlim Sul, no litoral norte do Rio de Janeiro. A unidade não estava prevista no Plano de Negócios 2007-2011 da Petrobras e seria colocada em licitação em 2008.

A P-55 e a P-57 teriam capacidade de produzir 180 mil barris de petróleo cada uma e tinham previsão de estarem prontas em 2011 e 2010, respectivamente.

A P-55, que será instalada no campo de Roncador, no litoral Norte do Rio de Janeiro, deverá produzir ainda 4,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A P-57, destinada ao campo de Jubarte, litoral do Espírito Santo, deve produzir também 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

A necessidade de construção das plataformas em território nacional, seguindo as diretrizes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é apontada pelo mercado como o obstáculo para o sucesso da licitação das unidades, já que os preços ficaram mais altos do que no mercado internacional.| Por: Denise Luna/Reuters e Fator Brasil.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira