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06/04/2007 - 10:20

COB fará exames preventivos ao doping em todos os atletas brasileiros que disputarão o Rio 2007

Cartilhas informativas já foram enviadas para as Confederações e serão repassadas aos atletas.

O Comitê Olímpico Brasileiro inicia na segunda quinzena de abril os exames preventivos de controle de dopagem para os Jogos Pan-americanos Rio 2007. Os testes serão feitos em todos os atletas com chances de classificação para a competição e serão coordenados pelo Dr. Eduardo De Rose, membro-fundador da Agência Mundial Antidoping (WADA) e presidente da Comissão Médica da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA). Graças às medidas preventivas, o Brasil nunca teve um atleta de sua delegação flagrado pelo uso de doping durante as principais competições internacionais, como Jogos Olímpicos e Pan-americanos.

O objetivo do COB é manter esse quadro no Rio 2007, a partir de um contínuo processo de educação dos principais atletas brasileiros, desde as categorias de base. “Os exames realizados pela equipe do Dr. Eduardo de Rose comprovam a importância do trabalho de conscientização que o COB está fazendo com os atletas desde os Jogos Olímpicos de Atlanta 96. Os exames são realizados seguindo os mais altos padrões de qualidade. Os atletas já estão habituados e demonstram comprometimento. Precisamos nos prevenir o máximo possível”, considera o Gerente-geral do Departamento Técnico do COB, José Roberto Perillier.

Os exames são programados pelo Departamento Técnico do COB, que informa a data e o local onde os atletas estão treinando para o que o Dr. De Rose distribua os kits de controles entre os médicos de sua equipe. O COB envia os kits a estes profissionais, que colhem as amostras dos atletas. Os exames serão analisados pelo LAB DOP, laboratório vinculado ao LADETEC, no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os resultados serão divulgados entre duas e três semanas. Os últimos exames serão realizados no final de junho, próximo à data da definição de delegação brasileira.

O desenvolvimento de uma cultura antidoping no esporte brasileiro é baseado em três conceitos: educação, instrução e prevenção. O Comitê Olímpico Brasileiro começa a preparar os atletas nas Olimpíadas Escolares, através de palestras e da distribuição de cartilhas para os jovens atletas, fazendo uma promoção de valores saudáveis e éticos do esporte, caracterizando assim a fase da educação. Posteriormente, através de textos impressos e veiculados pelo site do COB, os atletas são informados dos medicamentos ou substâncias que podem ou não ser ingeridos, que consiste na fase de instrução. Visando ao RIO 2007, o COB já distribuiu cartilhas para todas as Confederações com informações sobre substâncias proibidas e tudo o que envolve o doping. Por último, é realizado o controle prévio de todos os atletas que representam o país, para orientá-los ainda melhor no caso de um antidoping. Esta é a fase atual, a de prevenção.

“O controle antidoping brasileiro é excelente e a prova disso é que os nossos especialistas são convidados de rotina para atuar nos Jogos Olímpicos desde Barcelona-92, completando as equipes nacionais de cada país sede. O Brasil nunca teve atletas dopados em Jogos Olímpicos e Pan-Americanos em função do tipo de trabalho antidoping que fazemos e da qualidade dos nossos profissionais médicos, dirigidos pelo Dr. João Grangeiro, que conhecem perfeitamente o que pode ou não ser usado”, explica De Rose, exaltando a conscientização dos atletas brasileiros para o sucesso do programa antidoping do COB. | www.cob.org.br

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